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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A DIFÍCEL TAREFA DE ADVOGAR

              Talvez por desconhecimento de quem não sabe o verdadeiro sacerdócio que hoje é advogar, denigra e diminua sem razão, a imagem do advogado, entretanto, para os que sabem valorizar o bom profissional, certamente sabe valorar e dignificar a profissão da advocacia. Pois bem, enquanto muita gente está pensando em festa de final de ano e se esbaldar por aí afora, estou eu pensando em devolver a liberdade de quem teve o seu sagrado direito de ir e vir livremente, vilmente segregado. Quem sabe até com razão, aí tudo bem, mas quando esse direito nos é cerceado sem alguma razão justificável aparente, aí sim, injustiça tirana e vil está se aplicando e fazendo. Quem vive em gabinetes refrigerados e dá um parecer e toma uma decisão com base única e exclusivamente num malformado informe policial, que em muitos casos quer mostrar serviço ou se livrar de um trabalho a mais pela frente, não se presta para ser um servidor público com a responsabilidade de opinar, nem tampouco de decidir. Para se dar um parecer fundamentado se deve se basear na razão e para se decidir, se deve ter conhecimento de causa de fundo social e da história de cada família, e de cada sociedade. Não se pode dar parecer nem tampouco se tomar decisão, pura e simplesmente sem os elementos consubstanciadores da verdade real, senão arremedo de justiça estará se fazendo e o risco de mais um elemento mau na sociedade, com certeza tais servidores públicos estão fabricando.
            Advogar caros amigos, é algo muito sério e é por isso mesmo que estou nesse mister para trabalhar com dedicação, denodo e seriedade. Ao Ministério Público, cabe o papel de fiscal da lei e a ela fielmente deve seguir em respeito ao Estado Democrático de Direito e, ao Juiz, enquanto senhor da razão em determinado momento, cabe julgar em respeito à lei e a verdade com que se depara nos autos, senão estado de direito algum estamos vivenciando. As provas num processo não podem e não devem ser única e exclusivamente pura e simplesmente de meros indícios, mas de indícios que dêem uma verdade real dos fatos. Suposições não passam de suposições e não se pode decidir, arrebentar e prender, segregar direitos de quem quer que seja, com base em meras pressuposições. Se assim agem, que Justiça é essa que estamos fazendo?

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