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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

SEMANA UM TANTO QUANTO TUMULTUADA


                   Para mim esta semana foi meio agitada. Enfrentei uma série de problemas e ouvi falar em tantos outros que aconteceram por aí afora. Problemas, de um modo geral, fazem parte da rotina de quem abraça o exercício de profissinal do Direito, porque eles chegam às nossas mãos para que nos os resolvamos e em muitos casos, sofremos por não poder resolver a contento a todos eles. Em cidades interioranas como as nossas os "causos" chegam de todas as ramificações do direito. Somos, o que pode se dizer, um tocador de uma clínica geral do ramo do direito. Não sou advogado de porta de cadeia, sempre procurei me distanciar. É muito problemático, de difícil solução e às vezes chega a desmoralizar e desacreditar o profissional. Na verdade, o Direito Penal, é um dos ramos que mais toca a alma humana, porque trata do direito de liberdade, de ir e vir livremente, da proteção humana, enfim, um ramo do direito que toca em profundidade o cerne do direito de um modo geral, no que diz respeito aos direitos humanos. Afora os problemas inerentes à minha profissão, soube de outros acontecimentos que estão no dia-a-dia da sociedade, mas que poderiam perfeitamente ser evitados, mas acontecem, como costumo dizer nos júris populares que patrocino na defesa de alguém, uma vez que, na qualidade de seres humanos somos dotados de sentimentos, de culpa e de vulnerabilidade. Na realidade o Advogado, mas àquele que leva mesmo o ofício à sério, sofre muito no seu psiquismo interior, por em muitos casos, não poder resolver às questões que lhes chegam às mãos, sobretudo quando se está em flagrante injustiça visível e palpável, injustiça esta, que só um grupelho de pessoas ver de forma caolha como se justiça fosse e como se o direito estivesse sendo aplicado na sua essência, quando na realidade está se aplicando um arremedo de direito como se o correto direito fosse. É por isso que nós, que participamos da administração da Justiça, por força do art. 133 da Constituição Federal de 1988 e pela Lei nº 8.906/94, Estatuto da EOAB, somos às vezes estressados, se bem que o estresse não deve ser levado ao cliente e, muitos de nós, sofremos de algum mal cardíaco ou correlacionado com males dessa natureza, por enfrentarmos muitas vezes, o triunfar das nulidades e das injustiças.

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