Na verdade, o ser humano é cruel e malicioso. Basta uma brecha, com raras exceções, para que o indivíduo procure de certa formar usufruir de alguma facilidade, principalmente no mundo político. Outra, nessa seara, não existe posicionamento. A posição do indivíduo se mede na medida de quem esteja no poder de mando. Fico indignado com tanta falta de vergonha e de caráter, mas que a coisa só vem mesmo a demonstrar o tipo de gente com quem convivemos. É cobra engolindo cobra e só querendo mesmo tirar vantagens de tudos e de todos. Se o indivíduo trabalha numa empresa privada, geralmente quem quer galgar um espaço melhor na empresa, passa a puxar o saco do chefe, do patrão, se tornando uma pessoa pegajosa, sempre levando e trazendo todo e qualquer assunto do seu local de trabalho, sempre se colocando à disposição do manda-chuva da ocasião e se colocando totalmente prestativo e denegrindo a imagem de colegas de trabalho, se tornando por vezes, para o chefe ou o patrão, um chato de galocha insuportável. Assim também, é na política. O exemplo? - Vamos nos limitar somente aqui em Buíque, é um tal de puxasaquismo de lascar o cano, de dá nojo, asco mesmo. Gente que não era do lado vencedor, atualmente, vixe Maria!, são os principais aliados e bajuladores ocasionais, digo ocasionais e sem confianaça, por que no primeiro sinal de desgaste de quem está no poder, eles vão logo puxando o carro e passando, como quem não quer, para o lado tendente a vencer. Isso temos presenciado no dia-a-dia da política buiquense. O que existe mesmo é um bocado de vira-casaca que não tem a menor vergonha de hoje elogiar e colocar nas alturas, a quem antes esculhambava num palanque ou num carro de som. É desses viras-casacas que não quero muito lero-lero não senhor, pois esses, por não terem posição na vida, não merecem a menor credibilidade de quem quer que seja e, o manda-chuva do momento, deve olhar para esse tipo de gente, com um olhar transversal, porque, olhar olho no olho, não dá para encarar. O vira-casaca, geralmente é um gozador de cada situação somente para tirar vantagens de tudo e de todos e não merece a menor credibilidade, assim como o político que em toda campanha política está de um lado, dependendo das ofertas e de quem tem chances de vencer o pleito. Repeito, como muitos estão carecas de saber: permaneci em Buíque, votando 32 na oposição, nem porisso deixei de ter a minha posição e de sobreviver como um ser humano sério, digno e honrado, primados pelos quais sempre prezei, na qualidade de filho de Milton Modesto e de Dona Adelaide Alves. Posição tem origem, tem raízes, que só a história demonstrará aos nossos pósteros. Nunca fui camaleão em política, nem tampouco, naquilo que sempre acreditei desde criança de tenra idade, desde àquele pobre pau-de-arara que foi penar em 1964 no Estado de São Paulo, em buca do auto-exílio, forçado que fora pelas circunstâncias de então. Para que o homem seja homem na acepção da palavra, não precisa estar se vendendo a troco de bananas não senhor. Basta que ele seja honesto, sincero, reto e digno, procurando sempre crer e defender com unhas e dentes aquilo que sempre seguiu e acreditou na vida. Claro que a morte é o fim da vida, mas o homem continua vivo em suas idéias pelo que ele em vida representou. Erros!, todos cometemos, e diga-se de passagem, muitos, mas o que deve contar é o que de positivo de em vida realizamos e ficou, ou não? - Em meio a muitos erros ou falhas humans, acreditamos que da mesma forma, muito mais de positivo realizamos. Quantos não são as pessoas que me procuram em busca de uma ajuda para resolver algum problema de ordem jurídica e, em época de política, quantos não são os políticos que me procuram em toda e qualquer hora do dia ou da noite para resolver problemas de outras pessoas e de ordem eleitoral? - Passada a política, cadê os políticos? - Tomaram chá de sumiço, foi? - Só precisam da gente de quatro em quatro anos, é isso?
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