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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A DIFÍCEL TAREFA DE NASCER, CRESCER E MORRER


             Logo que somos gerados pelos nossos ancestrais, já aí, nesse instante, vencemos uma primeira batalha, que é sobreviver entre cerca de dois milhões de espermatozóides e, ao sermos expelidos do ventre materno e respirarmos os primeiros suspiros de ar, é iniciada a vida extra-uterina e se inicia uma odisséia de vida em que muita coisa vai ter que se enfrentar. Viemos praticamente de uma minúscula particula, talvez até do tamanho de um vírus. O vírus se compararmos com a bactéria, ele é do tamanho de um homem, enquanto que a bactéria está para o tamanho do Cristo Redentor. Só para se ter uma idéia do tamanho da bactéria, na cabeça de um alfinete cabem cerca de três milhões delas. Na verdade somos um amontoado de vírus e bactérias, até porque nossos corpos estão impregnados por elas. Basta morrer e pronto, nosso corpo é ligeiramente tomado por estes entes repugnáveis. Mas a própria natureza é formada por vírus e bactérias e a cada dia que passa, sempre vão surgindo novas espécies dessas figurinhas que não se vê a olho nú, cada vez mais poderosas e destrutivas, tudo isto porque com a evolução humana elas vão ficando cada vez mis resistentes e poderosas.
           O ciclo da vida é assim mesmo e a cada dia se torna cada vez mais difícil de se viver neste Planeta com o aumento demográfico da população e com a dilapidação e destruição da natureza. A prova são os constantes desastres e catástrofes que ocorrem mundo afora, sem que o homem se dê conta de que a natureza pode está furiosa com as transformações que o homem processa sem que ela permita. Na verdade, o nascimento de mais um ser humano é só mais um detalhe, o difícil mesmo é a sobrevivência num mundo socialmente conturbado e cheio de problemas. Existem os que nascem, crescem, se preparam para a vida e chegam ao seu ponto final, morrem e a morte, é a única coisa que temos certeza que dia, mais cedo ou mais tarde, fatalmente virá com a sua foice afiada de dá pavor. Morrer faz parte do ciclo da vida e continuamos mesmo através de nossos pósteros. Por seu turno, existem os que nascem, crescem e não sabem para que vieram ao mundo. Se perdem no espaço e no tempo e não servem para nada, porque se transformam em "bestas-feras" cruéis que só vivem  para fazer o mal aos demais seus semelhantes. Explicar, pode até se explicar: meio social, carência social, falta de educação, falta de condições de uma vida digna e aí sim, se parte para o mundo da maldade. Em parte, a culpa é da ganância, da busca do lucro fácil e de uma política em que os polítios só pensam neles mesmos. Não nascemos para ser maus, mas sim, para sermos pessoas do bem, entretanto a coisa não funciona dessa maneira quando vivemos num mundo tão desigual e com tantas atrocidades e crueldades. A vida na realidade só é uma e uma só. Não existem duas vidas ou  um renascer. Se morremos, acabou-se e priu! - Não que a vida seja sem sentido. Talvez quem sabe, alguma razão plausível para se viver existe, alguma justificativa, senão para que viver e não morrer logo de vez? - Na verdade neste ciclo de vida, aceitamos com serenidade e com bonança o viver, quanto o morrer, é o Diabo teratológico a nos destruir como reles criaturas sem o menor valor, reles vermes a rastejar nas sarjetas deste mundo à fora. Já que aprendemos a viver, deveríamos também aprender a morrer, mas não, quem quer morrer? - Aí da sorte daqueles que conseguem chegar a uma velhice saudável e poder se gabar que tem uma saúde de ferro, porque se não se morre velho é porque da juventude não passou e quem dela não passou é porque não viveu. Diz o ditado popular que a pior vida, ainda assim, é melhor do que a melhor das mortes, mas que preparados para morrer não estamos, disto não tenho a menor dúvida, ou deveríamos! - Só de pensar que um dia vamos morrer nós dá uma tristeza e um nó na garganta dos diabos!

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