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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

TRANSFERÊNCIA DE VOTOS

                Em política não tem essa de o votado trasnferir votos para outro por ele apresentado. Pode até acontecer como sabemos que acontece em determinados currais eleitorais. Agora ter a certeza de que o votado é dono em absoluto dos votos que obteve, é um grande erro de avaliação política. Arraes quando voltou do exílio, se candidatou primeiro a governador de Pernambuco e levou à tiracolo para o Senado, Mansueto de Lavor e Roberto Freire, que nenhum, nem outro tinha a menor condição se tivessem saído candidatos por outra banda política. Depois se candidatou a deputado federal, sendo proporcionalmente o mais votado do Brasil e levou  uma penca de candidatos junto com ele, que sequer chegaram a ter 3 mil votos. Zé Áureo Bradley, de Arcoverde, antes líder de seu governo na Assembléia Legislativa de Pernambuco, foi por ele convidado para também engrossar a fila de candidatos a deputado federal sem voto, mas quedou-se da idéia e depois disso, nunca mais se elegeu para nada. Ficou sem mandato e sem prestígio político, porque político sem mandato volta a ser o mesmo homem comum que os demais, perde realmente o prestígio e caí no ostracismo. Uma coisa é o indivíduo estar no poder, outra, se encontrar no seu vácuo político. Aqui em Buíque mesmo, temos dois exemplos de ex-prefeitos que não conseguiram eleger as suas esposas para a vereança de Buíque: um foi Blésman Modesto, que não consegui transferir votos para eleger a esposa, outro foi recentemente o Dr. Dilson Santos, que da mesma forma não conseguiu eleger a esposa para o mesmo cargo eletivo de vereadora. O único que conheço que conseguiu tal façança, foi o vereador Til do Carneiro, que elegeu Cida e o filho Ernane Neto, quanto a outro, não tenho conhecimento.
            Adianto mais, se Zeca Cavalcanti, conseguir transferir pelo menos a metade dos votos que teve em Arcoverde, campeoníssimo de votos pela fama de bom administrador, já fez grande coisa, por que camaradas, acho que ele não vai conseguir esse feito não senhor. Uma coisa é a fama de bom administrador de Zeca Cavalcanti, outra é o obscuro Júlio Cavalcanti, seu irmão-candidato a deputado estadual. Digo mais, pelo visto, o candidato-irmão não vai ter lá esses votos na região também não! - Uma coisa seria Zeca Cavalcanti, repito, candidato ele mesmo, outra é transferir os votos que obteve na última eleição para uma terceira pessoa, mesmo que essa pessoa seja o seu irmão, certo camaradas! - E diga-se de passagem, a briga de voto para deputado estadual é muito grande e sem um puxador de votos numa certa legenda ou coligação, se brincar, quem tiver uma média de 30 mil, não se elege não, certo!

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