Pensei, matutei, divaguei e partir para concluir em escrever no dia de hoje, uma crônica especial. Não pelo fato de hoje ser dia de domingo, primeiro dia da semana, mas sim, porque achei que deveria escrever algo um tanto quanto diferente. Não tão diferente assim, porque cada pessoa que escreve, tem o seu estilo próprio e inconfundível. No mundo católico e religioso de um modo geral, é um dia tido para as reflexões de praxe, de orações e de devoções nas crenças de cada um. Nada disso é negativo. É importante que tenhamos pelo menos um dia na vida para repensarmos, refletirmos sobre o que fizemos durante à semana que passou, sobre as nossas realizações, o que deixamos de fazer e procurarmos nos corrigir naquilo que de negativo ou não fizemos. A vida na realidade é muito dura. Se realmente formos pensar nela como realmente ela é, nada fazemos. Paramos atônitos no tempo, pois não é fácil termos que enfrentar por momentos, certos desvios que a vida nos impõe. Outra coisa mais, a vida é envolta num mistério que dificilmente alguém vai um dia desvendar. Até hoje nenhum estudioso ou religioso de qualquer matiz religiosa, conseguiu explicar vários mistérios que nos cercam. De onde viemos, é uma das indagações mais frequentes? - Para onde vamos, é outra também intrigante! - Explicações, teorias, teses, dogmas religiosos temos para explicar o sentido da vida e do viver. Ora, se nascemos para o bem, por que então morremos? - Por que só os maus não morrem? - Se vivemos uma vida inteira procurando fazer o bem, então qual o sentido da nossa vida, em ser vilmente castigado com o morte? - São indagações que faço a mim mesmo e não encontro uma resposta convincente, só explicável mesmo pelos dogmas religiosos inquestionáveis, porque as explicações científicas todas elas são questionáveis por teses, teorias e por novos tratados científicos. Na verdade viver para mim é viver buscando um sentido para a vida, na incerteza, ora na alegria, ora na tristeza, se alternando como uma onda do mar.
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