LULA E O SEU COMENTÁRIO NO MORRO DA ROCINHA

          Claro que o Presidente Lula gosta de fazer vez por outra as suas tiradas hilárias, mas isso é normal em qualquer político de dimensão e origem populares como ele o é. Comentar no morro que nas belas edificações, mansões e nos locais onde mora gente chique tem também bandido, é a mais pura realidade. Na verdade, eles estão centrados em maior quantidade por metro quadrado lá em Brasília mesmo e nos grandes centros urbanos aonde praticam grandes golpes contra outras pessoas, o povo e a pátria, através dos seus meios comerciais, industriais e com a sonegação fiscal, além de outros crimes de natureza comum que diuturnamente são cometidos por muitos brasileiros. Na verdade estamos rodeados de ladrões engravatados, cheirosos e bem vestidos, ou não! - Ora, se eu compro uma caixa de fósforos, estou pagando imposto; se eu faço uma feira estou pagando impostos; se eu compro um par de sapatos estou pagando imposto, entre outras compras que a gente faz no cotidiano. O interessante é que, se eu compro tudo isso e o comerciante não emite a nota fiscal, como é que o imposto está sendo recolhido aos cofres públicos, se o indivíduo não emitiu a nota fiscal da venda que realizou. Quer dizer, ele além da margem de  lucro sobre o produto que vendeu, ainda embolsou mais o imposto que ficou retido pelo comerciante ou empresário, e que deixou de recolher aos cofres públicos. Na verdade Presidente Lula, se formos olhar e procurar um homem honesto com uma luz durante o dia, devemos voltar ao longíquo tempo de  Diógenes de Abdera (413 – 327 AC.), que em plena luz do dia andava perambulando na cidade de Atenas, na Grécia, com uma lanterna acesa a procura de um homem honesto. Como se pode notar, caro Presidente Lula, desonestidade é um mal maior que vem desde os primórdios das civilizações, está no genes do indivíduo e vem de longas eras.