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A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

terça-feira, 30 de março de 2010

QUERIA DIZER MUITAS COISAS NESTA VIDA, INCLUSIVE FALAR DE FLORES

         A gente sabe que vive numa democracia republicana, onde predomina a liberdade de expressão e de opinião. Na prática a coisa não funciona bem assim. Tem coisas, opiniões e expressões, que nem sempre podemos colocar para fora. Não que a nossa liberdade esteja cerceada, mas de certa forma a censura existe e está às vezes nas suas costas e você não sabe. Confiar em quem não deve confiar ao emitir uma opinião de cunho pessoal, é às vezes muito perigoso. Existem coisas, idéias, expressões que devem permanecer no silêncio, com a gente mesmo, porque ou não é conveniente para A, B ou C, ou então pode ferir susceptibilidades de outrem e por isso mesmo a gente não pode sair por aí e botar a boca no trombone de todo e qualquer jeito. Temos a garantia constitucional de ir, vir, se expressar, opinar livremente, mas nem tudo pode ser efetivado ao pé da letra, uma vez que, o meu direito termina quando começa o direito alheio. É assim que as liberdades democráticas funcionam, senão tudo tornar-se-ia uma verdadeira anarquia, se a tudo pudéssemos abrir o bico. Claro que dentro das minhas limitações digo o que penso e o que quero, mas nem tudo que quero e penso posso tornar público, porque a censura nunca deixou e nunca deixará de existir. Os "ditadorzinhos", os "patrulheiros de plantão", os "olheiros do puxaquismo barato", nunca vão deixar de existir. Existem àqueles que são fiéis e sabem honrar uma boa amizade, mas também existem os que se fazem de amigos mas não passam mesmo de Judas e Calabaras, marcados como grandes traidores da história. Tenho muito ainda a aprender na vida, pois nem tudo nesta vida aprendi, mas de uma coisa tenho certeza, nem tudo na vida que penso e sei posso sair por aí alardeando aos quatro cantos, mesmo assim, não sou de levar desaforos e às vezes posso até dizer além do que posso dizer, mas tudo que digo é verdadeiro, não é falso nem mentiroso. A falsidade sempre tem sido a marca maior dos fracos de espírito, de honradez, dignidade e de moral, que não sabem apreciar o perfume e nem falar de flores.

Foto de uma pichação do nome do traidor Calabar na época da ditadura militar, abaixo, e do músico Geraldo Vandré que foi um dos perseguidos da época, e que nunca mais se recuperou musicalmente.

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