BLOG DO MANOEL MODESTO

COLUNA - OLHO NO OLHO

RIQUEZA E POBREZA

         Buíque é um verdadeiro contraste. De um lado a riqueza punjante; do outro, a pobreza gritante. É de se lamentar que num Município como o nosso ainda perdure essas duas vertentes antagônicas. A gente percebe a pujança da riqueza de Buíque pelo crescimento do comércio; pela grandiosa feira da semana santa; pela circulação de divisas no Município; pelas construções exuberantes que não param de ser construídas e pelo aumento do número de veículos novos e pelos carrões que diariamente circulam pelo trânsito ainda aberrantemente desordenado. Pelo visto, a economia de Buíque vai muito bem sim senhor! - Só que para uns sim, quanto para outros, a pobreza e miséria ainda persiste.

TUDO PODERIA SER DIFERENTE

          Em Buíque não era para se pedir ou dar uma esmola, no entanto, o que mais vemos são pedintes e gente que sequer tem um prato de comida para comer, nem um peixinho para saborear na semana santa. É de se lamentar que para se comer um naco de peixe, algumas dessas pessoas tenham que ganhar uma esmola, o que não se justifica num Município com uma economia e riqueza circulante como o nosso. Outra mais, além de o forte de Buíque ser a agricultura e pecuária leiteira, ainda se pode contar com uma forte fonte de riqueza e entrada de divisas, que é o turismo ecológico do Parque Arqueológico Vale do Catimbau. Portanto é que tenho dito, que estou pronto para colaborar no que for preciso com o Governo Jonas Neto, a quem apoiei e sou alidado de primeira hora, para que possamos, não isoladamente, mas em conjunto, procurarmos da melhor forma possível, colocar em um patamar mais elevado a situação do nosso povo, principalmente dos que realmente precisam de ajuda. A palavra chave é planejamento, administração e gestão públicas sérias e voltadas para o povo. Se estiver errado, que me corrijam, camaradas, ok!

ME VEIO A LEMBRANÇA

          Por falar em esmola, me veio a lembrança da música do saudoso Luis Gonzaga, que falava da "vergonha do caboclo sã ganhar uma esmola". Lembro que nascemos das raízes dos "modestos" menos aquinhoados da sorte à época. Hoje não, porque estudamos, trabalhamos muito e evoluimos na vida, mas jamais esqueci dos maus momentos da minha vida e de minha família. Fomos para São Paulo na década de sessenta porque a situação era penosa para nós e por outro fator, mas a questão principal, sobretudo do meu irmão primogênito, Miltinho, era trabalhar, ganhar dinheiro e melhorar de vida. Muito trabalhamos, muito penamos, mas enfim, não podemos dizer que somos ricos, mas estamos vivendo a vida que Deus nos permite viver. Mas nessa época de Lula, do Bolsa-família, não era para ninguém está pedindo ou ganhando uma esmola não senhor! - Outra, existe muita gente que precisa aprender a pescar e não somente ganhar de graça o peixe, como bem ensina a sabedoria chinesa. Tem muita gente também que se aproveita de determinadas situações e até injeção na testa, se for de graça, não dispensam não senhor!

ENQUETES

        Pois é minha gente, como havia prometido, estão aí quatro enquetes para a gente ter um pouco mais de visão da geografia política de Buíque. Analisem e votem. É só uma enquete, ok!