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quinta-feira, 27 de maio de 2010

PRENÚNCIO DE UMA DERROTA ANUNCIADA


JARBAS X EDUARDO - DUELO DE TITÃS



           
Ainda é muito cedo para se ter um prognóstico sobre o destino da política majoritária do Estado de Pernambuco. No meio do caminho ainda muitas pedras vão rolar. Vem por aí os jogos da Copa do Mundo na África do Sul, as festas juninas, as conchanblanças partidárias das alianças de grupos, as convenções, os retoques jurídicos das candidaturas e, por fim, depois de 05 de julho do ano em curso, se iniciar de vez os embates políticos.
            Não tenho dúvidas do poder de fogo de Jarbas Vasconcelos que se lançou para à disputa, contra a reeleição do Governador Eduardo Campos. Apesar de ser um forte candidato, mesmo assim, as condições da candidatura dele hoje, não são as mesmas em que ele derrotou o mito Miguel Arraes de Alencar por mais de um milhão de votos, no passado um tanto quanto recente. No momento ele vai enfrentar o neto do mito, que é bem avaliado política e administrativamente aqui em no Estado, se bem que, muitas de suas obras anunciadas, não passam mesmo de  propaganda enganosa, eis que, só ficam mesmo no papel e nos "outdoors", que se prestam mais para propaganda política extemporânea do que para a realização, a concretização da obra que foi anunciada. Mesmo assim, diferentemente de Jarbas Vasconcelos, Eduardo Campos é um político carismático, que demonstra simpatia e simplicidade diante da população e do eleitor, diferentemente de Jarbas, que aparece sempre com a sua "carranca" do São Francisco, é grosseiro e antipático com o povo. Isso politicamente se conta muito, se bem que, Miguel arraes tinha uma carranca pior do que a de Jarbas, mas diferentemente, era um mito. Veja nas primeiras pesquisas de avaliação das duas candidaturas, Eduardo atingiu a marca de 58% contra apenas 27% de Jarbas. Realmente é uma distância muito grande, se bem que, ainda se tem muito caminho a se andar, mas acredito que, para se reverter esse quadro, talvez não seja impossível, mas que será uma tarefa difícil, disto não tenho a menor dúvida, e se vingar essa tendência "eduardista", o ex-autêntico radical do antigo MDB, vai levar uma "piza" política maior do que a que impôs ao mito Miguel Arraes.
          Como em política o que prevalece é o pragmatismo, há de se perceber também, que todo ex-aliado de Jarbas, ao ser derrotado na eleição passada, está no barco de Eduardo Campos, só dele saindo, acaso perdebam que vai afundar, caso contrário, a tendência é de mais "vira-casacas" virem para o lado que vai ganhar a eleição. É assim a política dos sem-posição e dos sem-caráter, que viram de lado, como quem muda de roupa, afinal de contas, esses vira-vira-virou de sempre, não tem a menor cerimônia de estarem puxando o saco de Eduardo ou de Jarbas Vasconcelos. Com essa forma de fazer política, Miguel Arraes mesmo, ao se tornar governador de Pernambuco, inchou o PSB, que de socialista hoje não tem nada. Até mesmo aqui em Buíque, onde fundei o partido quando ninguém queria se comprometer, isso porque, o partido era de linha socialista, primeiro caminho para implantação do velho "comunismo", ninguém dele queria saber. Blésman que era do PFL, eleito prefeito pela terceira vez em 1996, não pensou duas vezes não senhor, saiu do velho saco de gatos, lhe deram o PSB e ele de pronto se tornou "arraesista" de carteirinha, isso porque na época era quem tinha voto em Buíque. Blésman por ter sido alijado da política por dez anos depois do golpe de 64, em plena ditadura militar, nunca deveria ter sido da ARENA, PDS ou do PFL, mas sim ter abraçado um rumo político de oposição ao regime a esses políticos, mas não, talvez por comodidade, se aliou a Marco Maciel e tornou filiado de tais partidos. Até hoje não entendo como politicamente, ele sempre esteve aliado a essa gente que foi responsável pela queda dele do poder em Buíque. Tem coisas camaradas, que em política não dá para entender ou compreender.
           Eduardo Campos no momento, vive uma situação confortável junto com toda "caterva" que antes puxava o saco de Jarbas Vasconcelos e, se acaso esse pessoal que gosta de ser sempre poder, que não entende de democracia, permanecer sob o manto de seu guarda-chuvas, com  certeza será reeleito governador do Estado pela segunda vez e poderá, quem sabe, impor uma vingança impiedosa contra Jarbas Vasconcelos, que derrotou o seu avô em passado recente, por mais de 1 milhão de votos.  Como político forte, pode ser que Jarbas reverta o quadro, mas pelo andor da carruagem, não será nada fácil, ou não camaradas! - Se os fatos se confirmaram como está no momento, com toda certeza estamos diante de mais uma derrota anunciada.

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