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terça-feira, 1 de junho de 2010

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA VIOLÊNCIA



           É fato público e notório, que a violência está num crescendo que não mais se tem controle sobre o seu recrudescimento cada vez mais voraz e com maior poder destrutivo das pessoas e da sociedade. São matanças e mais matanças sem o menor sentido, como se o ser humano fosse um animal no matadouro de animais a espera da pancada mortal. Se mata sem o menor sentido e o que pratica o ato delitivo, não tem a menor sensibilidade, nem o menor apego pela vida. Para esse tipo de gente tanto faz matar um, dois, três, ou seja lá que quantidade de vidas for, que não está nem aí, desdenhando da vida dos outros e sequer ligando para a sua própria. Matar ou morrer para esse tipo de gente tanto faz como tanto fez. A mentalidade de muita gente está tão distorcida e distante dos valores sociais e morais, que tanto faz matar um bicho quanto um cidadão, uma criança saíde do útero materno ou imberbe ou mesmo um velho senil. É matar, como se diz o ditado, "só para se ver a queda, o tombo."
              Claro que a questão da criminalide não é uma coisa, nesse mundo globalizado e de acesso a tudo através dos sofisticados meios de comunicação, fácil de resolver, até porque, com o crescimento demográfico, na mesma proporção ou ainda maior, cresce a violência e a prática criminosa e não existe uma solução, uma fórmula pré-fabricada ou bem pensada para resolução do problema. A violência vem lá de baixo, vem de um mundo selvagem e que com a globalização, parece que a ganância tem aumentado cada vez mais e a sensibilidade humana não está tendo o menor valor. Hoje ninguém respeita ninguém e o afeto humano, o amor, foi substituido pelo ódio e o desamor que impera na face da terra. O ser humano não nasceu para matar, roubar, fazer sofrer, mas sim, para amar ao próximo, ajudar, levar uma palavra de acalanto, de amor e de aproximação entre os povos para as graves soluções dos problemas da própria humanidade. O pior de tudo é que estamos vivenciando neste mundo globalizado, os grandes querendo ser os privilegiados de ter o poder de controle e de possessão da bomba atômica, de armas de última geração e de produtos químicos de exterminação em massa. A violência dos menos favorecidos,  surge justamente em função dessa justaposição entre um mundo de potentados e que da mesma forma matam em nome da lei e daqueles menos favorecidos que aprendem a ser bandidos e matam, roubam, delinquem contrariando a lei. Não existe no meu entender, diferença entre as violências praticadas por potentados e àquela que é praticada pelos traficantes, pelos grupos de extermínio e pelos facínoras de todos os matizes. Para mim, são todos bandidos aonde estão sob o manto da violência legalizada e da violência considerada ilegal e contrária à lei. Até parece que a lei existe somente para bandido pé de chinelo, porque os grandes bandidos não são condenados nem considerados culpados, a exemplo dos grandes países, que em seus casulos imperiais procuram com os seus tentáculos, atuar em todo o mundo, daí matam, sequestram, torturam e fazem muita gente sofrer da mesma forma que qualquer bandido dos morros do Rio de Janeiro ou de outras cidades quaisquer do Mundo. Violência é violência, venha ela de onde vier. Do preto, do pobre, do rico, dos países ricos e armados até os dentes que teimam em dizimar de uma só vez milhares e milhares de vidas, para imporem as suas vontades e os seus regimes e modo de vida, não medindo esforços para impor na força, na base das baionetas e na marra, as suas vontades imperiais, a exemplo de Estados Unidos, China, Rússia, Inglaterra e demais países que formam o grupo de privilegiados deste mundo de meu Deus. Violência, camaradas, seja ela de qual estirpe for e venha de onde vier, não deixa de ser violência e por isso mesmo é que deve ser execrada e abolida da face da terra, se bem que, nas atuais circunstâncias, banir a violência do mundo, a mim me parece uma tarefa praticamente impossível, uma vez que, nunca vão deixar de fabricar armas para serem comercizalizadas, nem tampouco, vão deixar de produzir produtos químicos nocivos à saúde que são usados na prática criminosa, tudo  isto, mais tudo isto mesmo, em nome da riqueza, da prepotência e da ganância que domina corpos e mentes por esse mundão afora.

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