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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O SUJEITO QUE É POLÍTICO DE VERDADE, NUNCA ENCARA UMA DERROTA COMO SENDO DEFINITIVA


   A realidade em política, é o fato de que, uma derrota não pode fazer com que o verdadeiro político, venha a encarar esta como definitiva e procure sumir do mapa do seu nicho eleitoral, deixando os seus eleitores órfãos de pai e mão. Em nossa região é comum que os políticos derrotados, ficarem extremamente magoados e decepcionados com a derrota, que geralmente somem do mapa, desaparecem e não dão nenhuma trela ou satisfação para os votos recebidos de seus eleitores, quer sejam em pequena ou grande quantidade, mas a ferida da mágoa da derrota, parece que não cicatriza nunca e daí, esquecem de seus eleitores, para, em alguns casos, somente deles vir a se lembrarem noutra vindoura campanha política, como cururus-de-trovoadas. O interessante é que, quem entra no jogo político, das duas uma, ou deve estar preparado para perder ou para ganhar. É um jogo aonde nem sempre se ganha. Há de se chegar o tempo certo e determinado, em que o povo não queira mais depositar a sua confiança nesse ou naquele político, que por alguma razão, dele ficou decepcionado, então nada mais correto do que lhe dá o cartão vermelho para que possa pensar, em alguns casos, ou para pendurar as chuteiras políticas de vez, noutros casos. Quando o político só sabe fazer política, é detentor de repetidos e sucessivos mandatos, a exemplo de tantos, é sempre chegado o momento em que o povo não lhe quer mais ocupando um mandato eletivo, mesmo que tenha dinheiro o suficiente para comprar o voto à peso de ouro. Quando o povo não quer mais um determinado político, não tem mais jeito não senhor e, se o sujeito abandona o seu povo e os votos que ainda lhe restaram, aí sim, é que a aversão passa a ser ainda mais danosa se acaso ele vier a pleitear uma futura candidatura a algum tipo de mandato eletivo.
    O exemplo são variados, desde as pequenas cidades, estados, chegando mesmo à federação. Quando o povo não quer mais ser representado por um político, não tem mais jeito não senhor. Melhor esquecer do jogo da política e aprender a tricotar numa tranquila aposentadoria e usufruir do que da político pode tirar, se é que ainda sobrou alguns trocados para se manter no resto de vida que lhe sobra. Dá para se acreditar, que sempre fica uma reserva escondida, do que próprio povo foi tirada, pelo menos, para comprar remédios para doenças próprias da fase da terceira idade, senão vai mesmo, amargar um final de vida na dor,  no sofrimento e no abandono de seus eleitores, que por gravidade, a tendência é migrarem para quem está no poder de mando em determinado momento. É esta a regra em política. Todo político tem o seu tempo de vida útil, ou será que é diferente no mundo real das coisas. Aqui mesmo em Buíque, se tem vários exemplos de políticos, que derrotados, se debandaram para o Recife, se tornaram inimigos de quem os apoiou, não deram a menor satisfação ao eleitorado e, ao tentarem pleitear uma mera candidatura a vereador, após a ocupação de um mandato eletivo majoritário, sequer chegaram à casa dos cem votos, o que os deixou ainda mais decepcionados. Outros por colidirem com a simpatia popular, não mais tem chances de voltar e, outros ficaram como reserva política moral do município e do povo, que tem o devido respeito, mesmo que não mais venham a ser eleitos para cargo eletivo algum, o que de certa forma, pode até ser um erro, pois o sujeito dotado de responsabilidades e em plena atividade de capacidade intelectiva para gerir a coisa pública, bem que poderia ter uma nova chance perante à população, mas não, o eleitor que passa a ter aversão a quem já ocupou algum cargo eletivo e não mais se encontra na sua graça, não tem jeito de voltar mais a galgar mais espaço como candidato a absolutamente nada na seara política. Pode até servir de suporte moral para um grupo, ajudar na administração dos neófitos políticos, mas jamais voltará ao topo da política de seu lugar. Esta é uma dura realidade, mas é isto mesmo que se pode observar. O distanciamento político do povo, quando se perde uma eleição, é um dos fatores que mais influenciam no afastamento e da aversão da população por esse ou àquele mandatário que já foi e perde justamente a credibilidade pela ausência, e o esquecimento do povo que um dia e em várias trovoadas, o colocou com vibração no topo do poder, mesmo assim, sempre chega um dia, em que as trovoadas não mais fazem chover no molhado e, os famosos cururus de trovoadas, aposentando não mais tem chances de voltar a ser ovacionado pelo seu povo, se decepcionando de vez e saindo de circulação. Se tendo o nosso município, Buíque, como exemplo, existiram vários políticos, que sequer moravam aqui e, alguns dos eleitos, passavam a morar no Recife. Em circunstâncias tais, como resolver os problemas do povo, se dele se encontravam equidistantes, hem? - Assim não dá para o povo aguentar e tem mesmo que dá o cartão vermelho a esse tipo de político ocasional, que só vem se servir ao invés de servir ao povo que o elegeu, ou não camaradas!
    Existem políticos que tanto nas derrotas, quanto nas vitórias, não arredam o pé de seus redutos eleitorais, afinal de contas, no jogo político, ou se ganha ou se perde. O que não pode é se assimilarem duas vitórias à disputa do mesmo cargo eletivo. Mesmo que haja empate, quem assume é o mais velho na arenga política. É a regra do jogo. Alguém tem que ganhar, outro, perder. Então para o político de verdade, o correto seria não dá as costas para pelo menos, parte do povo que depositou o seu voto de confiança em seu candidato, mas não é bem assim que acontece. Perdeu a política, não tem conversa, pelo menos para a maioria, desaparece de seu lugar, não dá a menor satisfação e termina por amargar de vez com a antipatia e a aversão popular, a ponto de não mais se eleger sequer a um cargo eletivo de vereador. Esta é a dureza nua e crua de quem enfrenta o jogo da política, que antes do político abandonar o seu eleitorado, deveria mesmo, pensar duas vezes, afinal de contas, político que é político de verdade, jamais pode ser um FUJÃO e abandonar o seu eleitorado, como muitos fazem quando são derrotados. Mas em muitos casos, melhor assim, do que mal acompanhado, pois de políticos picaretas o povo já está cansado, judiado e enojado.    

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