Claro que historicamente, o que sempre foi um erro milenar,
a mulher sempre foi tratada com uma pecha de inferioridade, tanto por ser
mulher e, por isso mesmo, apenas objeto de satisfação masculina e fruto de
reprodução para determinados credos religiosos. Ao longo da história também,
sempre existiram mulheres valentes, verdadeiras, que sempre buscaram, lutaram
por mais direitos e posições no status
quo social e isso, revoltou muitos homens que sempre se acharam no pedestal
de seu poder de masculinidade e de mando no mundo, e que por isso mesmo, sempre
consideraram as mulheres como meras criaturas para simplesmente vir a atender
as suas lascívias sexuais.
Nos últimos tempos, acredito que com o movimento de
liberdade, de paz e de igualdade, pregado pelo movimento hippie, lá pelo final
da década de 60 para início da de 70, o chamado sexo frágil, veio a ganhar mais
força, mais garra, na sua luta e se libertar, mostrar mais o seu corpo, a sua
sexualidade como bem a entendesse e, por outra ponta, demonstrar a partir de
então, que também estava inserida nos mesmos direitos que os homens, porque
embora fisiologicamente detentoras de um órgão reprodutor, nada as impedia de
também reivindicaram os mesmos direitos que os dos homens no mercado de
trabalho para fazer o mesmo que eles sempre fizeram na vida, exceto o
diferencial de só o mulher ter o fisiologismo apropriado para o ato de parir à
vida. Foi aí que o movimento chamado de feminista veio a criar força, sendo
confundido com um movimento de mulheres que queriam ser e agir igualmente aos
homens em questões sexuais, ou seja, as apelidadas de sapatões, mas que na
verdade, o movimento em sua essência, como ainda hoje existe, é de lutar sempre
pelos direitos de igualdade de condições competitivas com o mesmo que faz o
homem e isso, a cada dia vem ganhando encorpação e muitas conquistas as
mulheres tem ganho com os seus movimentos, que se disseminam mundo afora por
vários campos de atividades.
Agora uma das questões que se pode observar, é o fato de
que, por mais que se diga que uma determinada mulher é feminista, não no
sentido de “machão”, ela não quer jamais perder a ternura e deixar de ser feminina.
Toda mulher gosta de se sentir assim: feminina, apesar de sua condição, de suas
conquistas no estamento social de ascenção profissional e em muitos direitos de
igualdade com os homens. Na convivência social da mesma forma, homem não gosta
de mulher que sempre venha a aparentar uma cara de durona, porque nem mesmo a
mulher gosta disso e por mais que busque ser uma feminista aguerrida, a mulher
ainda adora se sentir segura por trás de um homem forte, que lhe dê segurança,
além de carinho, amor e um bom sexo, coisa que o tempo vai degenerando, mas nem
por isso, fazer sexo deixa de ser uma das coisas mais agradáveis entre um homem
e uma mulher.
Por isso mesmo, muitas mulheres podem até colocar uma
máscara de duronas, aparentemente intransigentes com os homens, mas na hora
agá, o que mais elas querem é na verdade, amor, carinho, sexo de primeira
qualidade, serem tratadas com decência e um homem verdadeiramente que venha a lhes
dar o ingrediente maior de se sentirem seguras. Mulher jamais gostou de homem
frouxo, molenga, que faz tudo que ela quer, porque ela não foi moldada para ser
dominadora, não no campo competitivo, mas na seara do campo da afetividade, ela
só quer mesma se sentir mulher de verdade. Pode observar que mulher, apesar de
sua luta milenar por legítimos direitos de igualdade, sempre gostam de um
perfeito toque feminino de um bom perfume de mulher, coisa que os homens adoram
numa bela mulher.
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