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A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

sábado, 4 de setembro de 2010

ASSUNTOS DIVERSIFICADOS E OUTROS TEMAS

OPOSIÇÃO DE ARCOVERDE
         O município de Arcoverde, sempre foi reconhecidamente um lugar politizado, isso pelas posições de vanguarda que sempre abraçou, entretanto, com tudo virando de cabeça para baixo, já não pode se dizer a mesma coisa no momento presente. Para se ter uma idéia, quem a nível local era oposição ferrenha, atualmente está todo mundo de braços dados a nível estadual e federal, num mesmo barco votando em Eduardo e Dilma, deixando a candidatura de Jarbas e Serra, que dantes defendiam com unhas e dentes, órfãs, para trás como o diabo fugindo da cruz. 
          Do ponto de vista local, a oposição de Arcoverde que se manteve fiel a Eduardo desde as primeiras horas, pode-se dizer que está em segundo plano, porque quem tem vez mesmo é o grupo aliancista de última hora, liderado por Zeca Cavalcanti, ficando assim, desfalcada a oposição local da Terra do Cardeal, entretanto, segundo o advogado Dr. Edilxon Xavier, não concorda com este ponto de vista de que a oposição esteja desarticulada em Arcoverde, afirmando que os ex-prefeitos Julião Guerra, Rosa Barros e Erivânia Camêlo, além dos ex-deputados Israel Guerra, Zé Marcos, estão juntos com a oposição, além de contar com os apoios dos deputados Ana Arraes, Danilo Cabral e Inocêncio Oliveira, além do deputado estadual Ângelo Ferreira, que certamente terão uma votação expressiva em Arcoverde, não se  justificando que Zeca Cavalcanti, tenha a capacidade de transferir 90% dos votos para o seu irmão  Júlio Cavalcanti,  o que seria impossível do ponto de vista do poder de transferência de votos em face da diversificação de candidatos votadas no lugar.
            Lembra ainda o nobre articulista política e advogado, que na eleição de 2004, o ex-prefeito Julião Guerra perdeu a eleição por parcos 334 votos, com forte embate jurídico, em face, em face, segundo a sua opinião, do forte abuso do poder político e econômico escancaradamente posto em prática naquele pleito. Segundo ainda o advogado, "cabe ao prefeito, independentemente do resultado desta eleição, apresentar um candidato competitivo saído de suas mangas, com forte apelo popular para enfrentar a oposição local, caso contrário poderá vir a definhar num futuro embate eleitoral, uma vez que, a oposição está vivinha da silva e não existe essa de desarticulação coisa nenhuma. A oposição de Arcoverde, vive, segundo Dr. Edilson. Conclui o nobre advogado, "que quanto à popularidade do prefeito, "beirando 90%", convém esperar pela votação de seus candidatos a deputados estadual e federal". É esperar para conferir, né mesmo camaradas!

PROVÁVEIS CANDIDATURAS DE 2012 EM ARCOVERDE
          Pode até ser que a oposição não esteja desarticulada em Arcoverde, como afirma o advogado Edilson Xavier, mas está vivendo um grande dilema sheakespeareno de identidade de "ser ou não ser, eis a questão!", disto não se pode ter a menor dúvida. Do lado da oposição, quem se habilitaria a colocar uma futura candidatura nas ruas? - Julião Guerra, que sempre está ausente de Arcoverde? - Rosa Barros, que parece andar um tanto quanto acanhada politicamente? - A repetição de Caetano Neto, que ninguém mais sequer fala nele? - Será que a oposição tem alguma surpresa escondida a quatro chaves que ninguém pode prever no momento ou nada tem a apresentar? - Bem, tudo isto não passa mesmo de ilações, de comentários dentro do provável daquilo de que supostamente poderá vir a acontecer na política arcoverdense.
        Como Zeca, pela legislação eleitoral vigente, está impedido de se candidatar pela terceira vez, certamente  já trabalha uma candidatura escondida sobre sete capas em suas mangas.  Luciano Pacheco, que poderia ser a sua principal opção, acredito que com o desgaste político próprio da função legislativa, é figura descartada pelo prefeito, mesmo que tenha até aventado em provável acordo, a possibilidade de que seria o seu  preferido para disputar uma futura candidatura a prefeito de Arcoverde. Margarida, a vice de Zeca, com certeza também, é outra pessoa riscada do seu baralho, isso porque, dificilmente o titular da asa a substituto com medo de ser por este engolido, daí ser  pouco provável o apoio à candidatura da vice para lhe suceder.                                       Provavelmente  os nomes que estão sendo preparados pelo prefeito Zeca Cavalcanti, sejam os de Geovane, Secretário de Finanças e ex-prefeito de Sanharó, o médico seu amigo, Adilson Valgueiro, além de outros que se desconhece no momento. Geovane, como ex-prefeito de Sanharó, era praticamente manietado por Valdemir Aquino de Freitas, o popular "Bibi", que mandou em Sanharó por mais de duas décadas e, por algum ligação de afinidade com a família do prefeito Zeca, veio a aportar em Arcoverde, ocasião em que, houve muita chiadeira por ele ser um forasteiro, e de logo vir a ser uma pessoa de confiança do primeiro mandatário, se tomou como uma afronta ao povo arcoverdense.  Não sei se seria uma boa opção para se bater com alguém da oposição, uma vez que, Arcoverde tem se sobressaído muito pelo bairrismo, a exemplo da candidatura do próprio irmão do prefeito onde se apela tanto em se votar num candidato da terra, então sendo Geovane um ilustre forasteiro de Sanhahó, isso poderia se constituir num empecilho, porém não numa impossibilidade de vir a ser candidato. Do outro lado, o médico Adilson Valgueiro, sem tradição política, seria candidato pelo laço de amizade que os une, uma vez que, não se tem conhecimento de nenhuma atuação política desse médico, a não ser que seja bem trabalhado poderá ou não vingar a sua possível candidatura, o que foi feito pela própria Rosa Barros quando lançou Zeca como seu sucessor e hoje não se bicam de jeito nenhum. Nesse caldeirão fervente de Arcoverde, da situação, a melhor candidatura para se trabalhar, poderia ser a de Luciano Pacheco por qualquer um dos lados, em caso de racha e, do lado da desfalcada oposição, dos nomes citados, pelo desgaste, não se pode arriscar em nenhum deles, restando esperar portanto, que as coisas se assentem mais, para vir a se ter uma melhor definição. O candidato da oposição poderia até vir de um racha inevitável após o vendaval destas eleições, que vai deixar um bocado de peças a serem juntas e se poderia até chamar um neófito em política, feito Marlos Pôrto, que de certa forma vem de linhagem política, arcoverdense filho de Geovane Pôrto, e é candidato a deputado federal. Independentemente da votação que possa ter nestas eleições, por que não se pensar no nome do jovem, hem?


SUCESSÃO EM BUÍQUE
       À exemplo de muitos municípios do interior, Buíque não é diferente dos demais. Mesmo em tendo se terminado uma política com vencidos e derrotados, mesmo assim o palanque continua montado para séculos sem fim amém. É geralmente um passatempo do disse-me-disse para se jogar conversa e fofocas fora. O que se diz numa esquina, na outra, como na velocidade da luz, se fica sabendo. É como se em Buíque fosse o cenário do famoso livro intitulado, 1984, de George Orwell, escrito na década de 1940, em que o autor descreve o  mundo socialista na sua visão, em que tudo era presenciado pelo Big Brother, o Gande Irmão que se fazia presente em todo lugar ao mesmo tempo, monitorando a vida de cada cidadão, obra esta inspirada nos exemplos nazista e bolchevique para a sua análise de resultados práticos do socialismo. Infelizmente em Buíque, guardadas as proporções, a gente sempre tem um "Big Brother Little", que são os olheiros centrados em tudo que se diz ou no que se faz.
        Em se tratando de sucessão, mesmo que o momento não seja o recomendável, já se fazem especulações de quem poderá vir a ser quem na política local. Primeiramente, independentemente ou não do resultado das atuais eleições, que está mais para Jonas Neto fazer o seu majoritário do que os demais, com toda certeza ele é o candidato nato à reeleição e com boas chances de ser reconduzido ao cargo que no momento ocupa. A questão de eleição federal e estadual, não se constitui como fator decisivo numa eleição municipal, conforme exemplos anteriores tão bem nos tem demonstrado. A questão é a de que, quem se pensa inerte, morto e acabado politicamente, pode até ressuscitar através de uma terceira pessoa ou de composições políticas, próprias desse tipo de jogo no meio de campo, afinal de contas, ninguém no auge da política, se pode dizer o dono do voto do eleitor, mesmo que mantenha um certo cabresto à peso de ouro, o que é tido também como exemplo não só aqui em Buíque, mas também em outras localidades. Muitos nomes estão sendo colocados por aí afora e já se sente alguma discussão em torno de tais nomes, a exemplo de Blésman Júnior, Roberval de Luis Nilson, Ernani Neto, Dr. Vanaldo, Vereador Dodó, o  próprio Arquimedes, se conseguir se livrar da ficha-suja, a candidata derrotada Miriam Briano, entre outros nomes que poderão surgir do meio para o final do jogo, inclusive, com a possibilidade de composições as mais inesperadas possíveis, pois na praxe política, sempre se deve olhar como se observa uma nuvem, ou não camaradas! - Em política não existe o jamais, mas sim, a possibilidade de todo tipo de bicudo se beijar.


DEU NO BLOG DO INALDO SAMPAIO
PREFEITO DE BUÍQUE NEGA ADESÃO A DILMA E DIZ QUE CONTINUA COM JOSÉ SERRA
De conformidade com postagem no Blog de Inaldo Sampaio, de 27 de agosto de 2010, segundo o jornalista, assim se expõe:

 "Em mensagem enviada ao blog,  o prefeito de Buíque,     Jonas Camelo (PSDB), negou     uma informação dos seus próprios correligionários de que teria trocado Serra por Dilma Rousseff para não contrariar o desejo majoritário do eleitores de sua cidade.

Ele se disse um liderado do senador Sérgio Guerra, coordenador nacional da campanha de Serra, motivo pelo qual continua votando no tucano.

Para o governador estadual, entretanto, permanece "firme e forte" com o governador Eduardo Campos, atendendo ao chamamento do deputado estadual Claudiano Martins (PMDB).

ABSOLVIÇÃO DOS KOMBEIROS
           Não se pode condenar sem provas cabais e contundentes que não deixem as menores dúvidas sobre autoria, materialidade e a culpabilidade de quem  quer que seja que venha a cometer um crime. Por isso mesmo é que a absolvição dos kombeiros Marcelo e Valfrido Lira, pelo Tribunal do Júri de Ipojuca, por 4 x 3, foi correta, apesar da Promotoria de Justiça ter de pronto recorrido. O famoso Caso de Serrambi, ocorrido há cerda de 10 anos atrás, em que foram tragicamente trucidadas, Maria Eduarda e Tarsila, tendo como acusados os kombeiros, que sempre juraram inocência, não poderia ter outro rumo, ante a falta contundente de provas de  que realmente tenham sido os kombeiros os autores da barbárie que ceifou a vida das duas jovens. Diante de provas frágeis apresentadas pela acusação, não há como  haver condenação, por um simples preceito de direito inerente a todo e qualquer cidadão, quanto à presunção da inocência e da não culpabilidade. Ora se não comprovada de forma inconteste a culpabilidade dos acusados, como condenar? - A Justiça poderia até ter colocado um ponto final nessa questão, por ocasião da prolação da sentença de pronúncia, mas querendo demonstrar a força do Estado-Juiz e do Estado-Castigo, com a manutenção dos acusados presos mesmo antes de uma condenação, achou por bem se afastar de tal responsabilização e mandar a "batata-quente" para os jurados julgar, daí sim, se condenados ou absolvidos, a culpa virá a recair sobre estes e não sobre as costas de um juiz togado. Na verdade esse crime sempre foi envolto por um grande mistério e pelo que tudo indica, se aventa a possibilidade de gente graúda estar envolvida na morte das "meninas", que por serem filhas de pais com problemas na vida civil, viviam às soltas nas "festinhas" da vida com filhinhos de papai, sem ter hora para sair ou chegarem em casa, foram nesse fatídico dia, buscarem a própria morte de ambas, se constituindo num grande mistério que até hoje não foi ainda bem desvendado, nem devidamente explicado. Como os kombeiros dessa linha investigatória da polícia, que em muitos casos é conivente com os poderosos de plantão, nada mais cômodo e fácil que jogar a culpa nos kombeiros que era a parte mais fraca para se jogar a culpa e dar o caso por encerrado na linha investigativa adotada pela autoridade policial. Quantos não são os Marcelos e Valfridos, que da mesma forma são indiciados, denunciados, pronunciados pela Justiça e chegam a pagar por crimes que não comeram por este Brasil afora, hem??? - A Justiça camaradas, na realidade não é cega por ser supostamente isenta em seus julgamentos, mas para muitos, é cega mesmo de visão, esta é a verdade sem retoques.

DENÚNCIA POR DOLO EVENTUAL
       O Ministério Público peca em ter denunciado o responsável pelo acidente que veio a ceifar a vida do filho da atriz Cissa Guimarães, Rafael Mascarenhas, em ter denunciado o jovem Rafael Bussamra, de 25 anos, por Crime Doloso, na modalidade eventual, ou seja, quando o crime é cometido com vontade e consciência própria ou do risco que pode ser provocado pelo ato praticado. Costumeiramente, os acidentes de trânsito com vítimas, são classificados no rol de crime de homicídio culposo, ou seja, sem a intenção de cometer o delito, sem intenção de tirar a vida de quem quer que seja. Não é esse o entendimento da promotoria que denunciou o crime de trânsito em questão, que veio a denunciar o responsável por homicídio doloso. Um dos fatos motivadores com certeza foi a repercussão do caso, por ser a vítima filho da atriz global Cissa Guimarães e pela repercussão da mídia que de pronto sentenciou que o fato em si se enquadrava no tipo penal de intenção de matar, quando por altas horas da madrugada do Rio de Janeiro um jovem tresloucado dirigia em alta velocidade num túnel interditado no exato momento em que o filho da atriz brincava de andar de sakate naquelas mesmas altas horas da madrugada daquela perigosa cidade. A imprensa de um modo geral, tem a mania de tipifica crime, mesmo sem ter o entendimento técnico do que venha a ser esse tipo de fruta "braba".
          Ora, a denúncia só veio a ser efetivada como crime intencional, por se tratar de um filho da atriz glogal, da repercussão do caso e da condenação antecipada da imprensa, senão o tipo enquadrado seria por homicídio culposo. A má-fé do Ministério Público nesse caso, se encontra nesse pano de fundo, pois na realidade, se adentrarmos nos fatos objetiva e subjetivamente, ambos tiveram culpa no cartório, não querendo com isso em dizer que alguém que anda de skate altas horas da noite numa cidade como o Rio de Janeiro, deva sem mais nem menos ser atropelado e e vir a perder a vida, isto não senhor, mas vista a coisa sem ânimo de emotividade e com isenção, com certeza poderá se chegar à conclusão que o jovem Rafael não quis que o fato viesse a acontecer, nem pode ser responsabilizado pelo resultado do evento morte da vítma. Na verdade, o túnel estava interdidato, o horário era às tantas da madrugada, não se imaginava que pudesse alguém numa cidade perigosa como o Rio de Janeiro trafegar ou à pés ou de sakate dentro de um túnel para que viesse a ser abalroado e morto, daí não haver intencionalidade no fato em si. Como se prevê que o fato pudesse acontecer, mesmo desenvolvendo velocidade além da permitida? - Se o túnel estava fechado, qual a velocidade permitida para se trafegar? - Qual a razão de se praticar skate em altas horas da madrugada na perigosa cidade do Rio de Janeiro, na sua vulnerabilidade própria de todo tipo de perigo? - Na verdade, quem pode eventualmente ter contribuído para que o fato viesse a acontecer? - Rafael, que dirigia além da velocidade normal num túnel interditado, ou o filho de Cissa Guimarães, ao andar de skarte no mesmo túnel sujeito à toda horda de perigo que a cidade do Rio de Janeiro oferece?
       Objetivamente, os erros são patentes,  mas subjetivamente, nem o jovem que atropelou esperava mater alguém ao trafegar num túnel interditado, nem tampouco o que faleceu, o também Rafael Mascarenhas esperava vir a ser atropelado assim de repente, sem mais nem menos. Então nessa visão subjetivista da não culpabilidade, não existe a prática objetiva do crime de homicídio doloso, mesmo que de forma eventual. Aonde se buscar o nexo causal de causa e efeito nesse caso, hem? - Será que esse nexo, abstrativamente, não poderá ser visualizado em ambas as situações de risco a que imprudentemente se submeteram?

Rafael Bussamra, denunciado por crime de homicídio de dolo eventual, pela morte de Rafael Mascarenhas

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