JULIÃO GUERRA RESPONDE AOS ATAQUES DE SECRETÁRIO DA PREFEITURA DE ARCOVERDE
Confesso que já esperava a linguagem chula e antijornalistica de Paulo Edson, que se diz “Secretário de Comunicação” da Prefeitura de Arcoverde, trazendo novamente à discussão, com seu grosseiro modo, processo judicial que ainda depende de julgamento a cargo do Juiz da 1ª Vara dessa Comarca. A decisão judicial não é definitiva.
À vista dos fatos trazidos a público pelo referido “Secretário”, que tenta a todo custo me atingir gratuitamente, ao deturpar situação processual, e querer confundir com fatos políticos, com acusações absolutamente inverídicas e orquestradas, tudo porque estamos em ano pré eleitoral, em que só agora essa figura visando agradar seu patrão, o Prefeito de Arcoverde, faz ilações de natureza política, para enganar a opinião pública. Comete erro crasso.
Com esse novo elenco de acusações tendenciosas e graciosas, que demonstram o ódio incontido que essa figura instila contra mim, sem qualquer motivo, o que demonstra cabalmente que sequer sabe conviver democraticamente com os adversários. Sua postura comprova o que digo.
As novas e infundadas acusações lançadas na imprensa contra minha pessoa, pelo menos comprovam mais uma faceta desse “Secretário”: a segunda nota publicada nos blogs da capital têm uma linguagem e a última nota, divulgada nos blogs da Região, outra linguagem bem diferente.
Ambas as notas demonstram que há nesse “Secretário” dupla personalidade (duas caras), que mais se parecem com esse tipo de personalidade de que é possuir seu patrão, o Prefeito de Arcoverde, de quem está a serviço, quando este na campanha eleitoral de 2006, agrediu com adjetivos impublicáveis, o Governador Eduardo Campos, para, logo em seguida, expor a outra personalidade, a de adesista, quando se ofereceu ao Governador do Estado para lhe apoiar, esquecendo-se das agressões proferidas, comportando-se sem um mínimo de respeito a si mesmo.
Como está provado, esse “Secretário” se trata de uma figura de menor porte em Arcoverde, cuja missão em me atacar com suas idiotices, se assemelha mais ao mais perfeito papel de subserviente recrutado pelo Prefeito para proferir contra minha pessoa acusações infundadas, pois a decisão judicial não é definitiva. É realmente lamentável esse triste papel que essa figura é obrigada a cumprir, visando atacar os adversários de seu patrão, o Prefeito de Arcoverde.
Quanto à grave situação jurídica em que se encontra o Prefeito de Arcoverde, em relação às gravíssimas acusações que estão feitas pelo Relatório da CGU, o “Secretário”, diz que o Prefeito ainda está se defendendo, e com relação à minha pessoa, nas palavras do “Secretário de Comunicação”, sequer posso me defender. Cômico, não? Trata-se de alegação de quem é totalmente leigo e desinformado, pois seu objetivo é apenas o de me agredir e dessa forma agrada seu patrão, que está enrolado até o pescoço com as denúncias apresentadas pelo Relatório da CGU.
O processo de execução a que respondo perante 1ª Vara da Comarca de Arcoverde, diz respeito a uma multa que me foi aplicada pelo descumprimento da legislação fiscal no ano de 1991 e cuja decisão judicial ainda não é definitiva, e posso recorrer ao Tribunal de Justiça, caso seja mantida a injusta penhora sobre meus salários como funcionário público, cuja penhora, como se sabe, é totalmente ilegal na forma da legislação em vigor.
Por outro lado, minha situação processual nem de longe se compara à que se encontra o Prefeito de Arcoverde, em relação ao que consta no Relatório da CGU, que mais se assemelha a um manual que ensina como gastar o dinheiro federal de forma totalmente irresponsável. Eis os atos praticados pelo Prefeito de Arcoverde, que constam no referido Relatório da CGU que tem apenas 550 páginas:
“Aquisição de combustíveis por valor de 76.759,70 acima do praticado no mercado local nos exercícios 2008 e 2009. Débito em extrato bancário sem documentação comprobatória. Superdimensionamento nas distancias percorridas pelo transporte escolar, constantes do Projeto Básico. Realização de pagamento de despesas, sem discriminação, nas notas fiscais, do custo por quilômetro ou por aluno transportado. Ausência de publicação do aviso de edital de processo licitatório. Realização de processo de dispensa de licitação em desacordo ao contido no instrumento legal. Falhas na realização de licitações para aquisições de gêneros alimentícios utilizados na elaboração da merenda escolar. Impropriedade na formalização de processos licitatórios. Irregularidade na contratação de empresa de engenharia. PAGAMENTO INDEVIDO DE R$ 1.719.943,19, PELA NÃO EXECUÇÃO DE SERVIÇOS MEDIDOS. Pagamento indevido no montante de R$ 134.129,61 em virtude da cobrança a maior de tributos por parte da empresa contratada. Pagamento de despesas cuja competência refere-se a exercícios anteriores e despesas inelegíveis. Combinação de propostas no certame licitatório. Falhas na licitação que beneficiaram a empresa vencedora do certame. Evidência de relacionamento entre a presidente da Comissão Permanente de Licitação e a empresa declarada vencedora em licitações para a contratação da obra. Restrição à competitividade no procedimento licitatório realizado para a contratação das obras”.
Pelo visto, o Prefeito de Arcoverde está enquadrado em todos os artigos do Código Penal, da Lei de Improbidade e da Lei de Responsabilidade Fiscal, pelas irregularidades praticadas contra o Município de Arcoverde.
Esta é a vergonhosa situação em que se encontra o Prefeito de Arcoverde, processado pelo Ministério Público Federal, em Serra Talhada e Recife, trazendo nossa cidade para as páginas Ministeriais e da Justiça Federal, fatos que envergonham todos nós de Arcoverde, quando se esperara uma administração séria e transparente.
Enquanto ocorrem essas gravíssimas irregularidades já comprovadas pelo Relatório da CGU, a periferia de Arcoverde, se encontra coberta de lixo, o centro da cidade, como as Ruas da Linha e Padre Roma, entre outras, completamente abandonada e tomadas pelo lixo e o “Secretário de Comunicação” cumpre seu triste papel sem limites, o de agradar seu patrão, o Prefeito de Arcoverde.
Por fim, julgo pertinente a indagação: porque essa orquestração contra minha pessoa em ano pré-eleitoral? Por que só agora resolveu me atacar? Será pelo fato de que o Prefeito não possui um nome competitivo para apoiar e cuja intenção é manter o séquito de “assessores” e “Secretários”, do tipo desse de “Comunicação Social”?
JULIÃO GUERRA – EX-PREFEITO DE ARCOVERDE.
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