sábado, 5 de fevereiro de 2011

O SIGNIFICADO DISTORCIDO DAQUILO QUE SE JOGA PARA O POVO, E DO QUE A MENTE HUMANA É CAPAZ DE ASSIMILAR

O QUE OS OLHOS VEEM - Nem tudo que os olhos humanos veem, correspondem verdadeiramente à realidade daquilo que de fato é real. É assim que a mente humana assimila, associa fatos e coisas de forma distorcida, a ponto de prejudicar terceiras pessoas e enganar a si próprio. Por isso mesmo, é que se deve ter muito cuidado naquilo que de relance se vê e ter aquilo como uma realidade palpável e concreta, do ponto de vista do mundo real das coisas.

O ILUSIONISMO - Quem é mágico, e existe uma porção deles por aí, que fazem os seus malabarismos com uma habilidade ímpar, que para quem assiste, dá a entender que tudo foi real, quando na verdade não passa mesmo de truques bem treinados, estruturados e equipados com as mais altas tecnologias de ponta, que para a mente humana que assimila, tudo é a mais pura verossimilhança da realidade, que tudo que o mágico fez foi realmente verdadeiro, quando na realidade não passa mesmo de meros truques de ilusionismo. Até mesmo figuras, quadros, um livre que se ler, um filme que se assiste, se pode dar a interpretação de como a mente de cada um assimilou cada um desses elementos. A mente engana muito, por isso mesmo, é que se deve ter muito cuidado que se trata da interpretação de fatos reais, que podem passar um realismo com textura de um surrealismo que a mente captou como real e verdadeiro.

O CUIDADO COM A MÍDIA - Os meios de comunicação, sobretudo, os escritos, falados e televisados, são os que mais emitem opiniões sobre fatos e acontecimentos de forma a distorcer por completo o leitor, o espectador ouvinte e o telespectador, uma vez que, o poder de influência midiática é avassalador e destrutivo,e coloca tendenciosamente opiniões públicas no ar no sentido de destruir quem eles bem entenderem. No geral, todos esses meios, ou quase todos, só buscam mesmo vender os seus produtos, quanto ao resto, quando o dano for enorme, chega a um ponto que não tem mais conserto nem retorno para a vida de quem se saiu prejudicado. E aí se destroem corpos, almas e mentes humanas da forma mais vil e covarde possível.

EXECERAÇÃO PÚBLICA - Fico extremamente indignado, perplexo, quando observo nos meios midiáticos, elementos sejam eles quem for ou sejam quais forem os delitos de que tenham sido acusados de haver cometido, mesmo assim, são humilhados por pseudos repórteres policiais despreparados, que ficam querendo porque querem, uma resposta de que o indivíduo cometeu esse ou aquele delito pelo qual está sendo acusado, quando a constituição garante até mesmo o direito do indivíduo se calar, se assim o quiser ou perante à autoridade policial ou até mesmo diante de um juiz, então por qual razão responder a questionamento de um repórter policial barato qualquer, hem? - Outra mais, uma coisa que nem a mídia, nem mesmo a autoridade policial ou judicial respeita, é o direito garantista da "inviolabilidade da imagem do cidadão", prevista no inciso X, do art. 5º, da Constituição Federal de 1988. Então camaradas, todos que estão execrando publicamente a imagem de meros acusados, quer sejam realmente culpados ou não, estão da mesma forma cometendo crimes. Quando o indivíduo é um elemento contumaz no mundo do crime, ainda assim, não pode ser execrado, massacrado pela mídia e quando se trata de um inocente que por alguma razão não passa de um mero acusado, quem vai suprir e responder pela violência, pelos danos morais, psicológicos e materiais, que jamais serão recuperados na vida do cidadão, hem? - Os exemplos são muitos por esse Brasil e mundo afora. Portanto, quando se trata do ser humano, seja qual venha a ser a acusação delituosa da qual está sendo acusado, é necessário se ter cuidado para não destruir para sempre a vida de um cidadão.

PROGRAMAS POLICIALESCOS - Sou também, um severo crítico e combatente desses programas policialescos divulgados pelas rádios, televisões e jornais, que lascam o indivíduo, principalmente se é de origem humilde, morador de periferia dos grandes centros urbanos ou nos bolsões de pobreza que se formam nas cidades interioranas. O incrível é que, basta prender o indivíduo, que antes mesmo de se ter um boletim de ocorrência ou de ser recolhido para o presídio, o nome do sujeito já está na mídia. Isso é uma pouca vergonha, falta de ética profissional e principalmente, falta de respeito aos direitos e garantias fundamentais do ser humano, no que toca à questão da "inviolabilidade da imagem do cidadão". Até parece, em certas circunstâncias, um monte de urubus no meio da carniça, para levar notícia ruim e negativa para o povo e antes mesmo do devido processo legal, o indivíduo, pela opinião pública, já vir de logo a ser condenado por antecipação. Por isso mesmo, é que neste meio de comunicação, o meu blog, não divulgo notícias desse nível, porque isso faz parte da imprensa marron e de desrespeito à Constituição da República Brasileira. É necessário que os prejudicados, aprendam nesse meio de campo, a procurar os seus direitos na justiça, para processar rádios, televisões, jornais, repórteres de meia-tijela e até mesmo as autoridades que dão divulgação através desses meios midiáticos, no geral para aparecerem também, de fatos que mais na frente, se descobrem ser inverídicos. Então camaradas, nada mais justo, do que fazer com que também esse pessoal responda pela irresponsabilidade de seus atos. O que não se pode é brincar com a vida humana, muito menos, das pessoas de camaradas sociais mais humildes.

MAUS EXEMPLOS - A Polícia Militar de Pernambuco, é uma das mais respeitáveis do Brasil. Acredito que realmente é, pois conheço bons e leais policiais que levam à sério o seu mister de ser policial. Claro que um fato isolado, não pode manchar o nome da instituição como um todo, mas a ser verdadeira as imagens feitas numa delegacia de política, onde pm's obrigam dois presos a se beijarem e a trocar juras de amor, é uma extremada falta de respeito e de profissionalismo. Evidentemente, que esse não é um fato isolado, uma vez que, por ser uma profissão que lida constantemente com o risco, tudo pode acontecer, mas é melhor trabalhar dentro da legalidade do que procurar se enveredar pelo mesmo caminho da bandidagem, pois assim está se igualando ao bandido e não como um instrumento de levar segurança para à população ordeira. Seria de bom alvitre, que a parte que lida com recursos humanos da corporação, procurasse promover mais cursos preparatórios, para que diminua a truculência que ainda existe e teima em persistir em muitos policiais da guarnição. O despreparo é que leva a esse tipo de coisa. A imagem que assisti na televisão, é degradante, deprimente e de uma falta de respeito sem precedentes, independentemente do crime que os acusados tenham cometido. Isso não se faz por pessoas que fazem parte de uma instituição de respeito, a exemplo da PMPE. Não digo que sejam excluídos da PM, mas que uma punição severa, os policiais responsáveis, com certeza, merecem receber, até porque, acredito, ser falta de uma boa escola da própria academia da Polícia Militar de Pernambuco, que em parte não prepara como deveria, os policiais para os colocaram nas ruas para dar segurança ao povo como bem deveriam.

CRIME DE TORTURA - A tipificação do crime de tortura, capitulada no art. 1º, da Lei nº 9.455, de 07 de abril de 1997, objetivamente na norma, aparenta uma coisa, podendo, no decurso da apuração dos fatos, se dar contornos diferentes do que realmente aparentou de início, do ponto de vista subjetivo, no campo da prática delitiva, da intenção realmente, de conformidade com a intensidade dos fatos, se preexistentes ou supervenientes, da existência do dolo ou culpa no nexo causal, para se sopesar, se realmente a tipificação pode ou não ser enquadrada como crime de tortura. Se acaso de forma exacerbada pela mídia, embalado pela opinião pública que sempre distorce e vai de conformidade com o que a mídia pinta, um delito de menor intensidade, de violência, mesmo que aparentemente exarcebada, pode vir a se transformar em crime de tortura, como a conotação que querem dar à injustificada violência praticada contra um morador de rua de uma cidade do Estado de São Paulo. Claro que foi uma violência exagerada, gratuita, desnecessária, indevida e praticada por uma turma de jovens tresloucados e irresponsáveis, mas aí, querer dar uma roupagem de tipificação de crime de tortura, acredito que há uma certa distância. A violência desnecessária e inexplicável, realmente, como mostram as imagens, existiu, mas aí querer enquadrar como crime de tortura, no meu entender, não se enquadra, porque a tortura vai muita mais além daquilo que os jovens de forma impensada, praticaram contra o pobre morador de rua, que por sinal, é de Pernambuco e, segundo ele, quer voltar para a sua terra. Pode até se enquadrar, em concurso material e formal, com o crime de lesão corporal com o crime de discriminação racial, que tem quase a mesma extensão do crime de tortura, mas que esses jovens porraloucas devem pagar, disto não tenho a menor dúvida, sejam eles quem forem.

ABUSO DE AUTORIDADE - Ora, se um mero delegado de polícia, não pode sequer bater, coagir, pressionar psicolocagimente um mero preso, senão estará cometendo crime de tortura ou no mínimo, abuso de autoridade, aí sim, se configuraria a tortura de verdade ou o abuso de autoridade. Imagine esse tipo de autoridade, que muitos se acham o máximo, bater, dar coronhadas num advogado cadeirante. Pois bem, foi isso que aconteceu com o advogado cadeirante, Anatole Magalhães Macedo, de 35 anos, que foi agredido a socos e coronhadas, pelo delegado de São José dos Campos, Damasio Marino, por conta de uma vaga destinada à pessoas com deficiência física, em um estacionamento da cidade.  A briga se deu quando o delegado estacionava na vaga especial, em frente a um cartório da região central de São José, no Estado de São Paulo. Anatole não gostou e foi tomar satisfações com o delegado. Ele, o delegado, chamou de aleijado fdp. Por conta da vaga reservada à deficientes físicos, se deu esse mal entendido entre o advogado e o delegado, chegando este, a esse tipo de violência desnecessária, demonstrando que nem mesmo em São Paulo, maior Estado da Federação em população, a praticar tamanha violência contra um advogado, além de que, deficiente físico. Isso só demonstra a tremenda falta de preparo de autoridade que, apesar de formados, deveriam ter uma outra forma de tratemento e de respeito para com o próximo, coisa que poucas vezes presenciamos nesses tipos de autoridades, em qualquer parte do Brasil. Parece que a truculência, para muitas autoridades, é uma regra, não uma exceção.
Colega de São Paulo, deficiente físico, que sofreu violência de delegado de polícia.

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