INÍCIO DE INVERNO
Aproxima-se o início do inverno, e como os problemas de Buíque já são tantos, à falta de uma melhor infraestrutura de suporte de esgoto, saneamento básico e calçamentos de qualidade, com certeza a tendência é piorar a qualidade de tais serviços públicos na cidade, com sérias repercussões também, na zona rural e suas estradas vicinais que nessa época ficam praticamente intransitáveis. Não se está aqui culpando ninguém, mas sim, a má qualidade de serviços públicos ao longo dos anos e que não se tem avançado muito nesse setor.
A PAVIMENTAÇÃO DA PE 270
Necessária e inadiável a recuperação da PE 270, que liga Arcoverde ao município de Itaíba, que pelo visto foi contratada por um consórcio de empresas pelo Estado, porque ora se vê uma logomarca de uma determinada empresa, ora se vê de outra. A questão que se discute é de que, a qualidade dos serviços executados, que inclusive foram inspecionados semana passada pelo governo do Estado, não estão sendo de boa qualidade e, a permanecer nesse nível, não agüenta uma primeira trovoada forte, que será aberta uma enorme quantidade de crateras. Basta se comparar com a recuperação que se faz na BR 232 com a PE 270 para se perceber a diferença.
OUTRO ERRO IMPERDOÁVEL NA RECUPERAÇÃO
Outro erro a se notar na recuperação da PE 270, é o de que nesse trecho, inexiste acostamento. Se algum veículo quebrar ou precisar de uma hora para outra partir para o acostamento para se livrar de uma ultrapassagem imprudente, com certeza vai colidir, ou partir para às margens que ora estão cercadas pelos proprietários que margeiam com a pista ou terá que se jogar par dentro do matagal. É comum em toda pista que se faça acostamento, o que inexiste na recuperação desse trecho. O pior é que os fazendeiros que não deixam de ser gananciosos, avançam na área pública, cercando-as como se fossem propriedades suas, não deixando sequer espaço suficiente para se construir o acostamento da rodovia. O certo era o Estado mandar derrubar as cercas e construir o acostamento, como deve ser feita a obra por completa, não pela metade como está sendo executada.
JULIÃO, ESTÁ NA FICHA SUJA?
Muitos dos adoradores do ídolo, dizem que ele está limpíssimo e de que será com certeza candidato à sucessão de Arcoverde, em 2012. Outros desafetos de carteirinha, dizem que apostam o que quiserem como ele não será candidato e de que está na ficha-suja sim senhor. Bem a peleja pelo visto vai ser grande, mas pelo sim, pelo não, a turma que não lê muito na cartilha de Julião Guerra, que é o ausente mais querido de Arcoverde, dizem que Zeca espera que ele seja candidato sim, para dá-lhe uma “pizza” de verdade como ele nunca viu e para ele nunca mais se esquecer, seja quem for o candidato que ele apresentar. Disseram até que se Zé Budega vivo fosse, Zeca o indicaria como candidato para dá uma surra nele, Julião, para que ele nunca mais se esqueça da carreira que levou, e perder de vez o rumo de Arcoverde, como pelo visto, já perdeu há muito tempo, pois nunca aparece em Arcoverde, a não ser quando vem para se candidatar a prefeito.
POR FALAR EM FICHA-SUJA...
Falando de ficha-suja, pelo visto, ninguém sabe ao certo quais vão ser os critérios usados para a sua correta aplicabilidade, em 2012, já que foram corretamente confirmadas pelo STF, as questões de inconstitucionalidades levantadas. Será que os candidatos que tem ficha-suja mais do que pau de galinheiro, antes de 2012, vão ser alcançados pela Lei Ficha-Limpa, ou o limite só vai começar a partir daquele ano? – Os que tem contas rejeitadas administrativamente, será que vão ser alcançados pela lei, é outro questionamento que muitos fazem? – Será que somente aqueles políticos, no caso os candidatos a prefeitos e vereadores, só estarão listados na ficha-suja se tiveram as suas contas rejeitadas pelas Câmaras de Vereadores, no caso de prefeitos e, de vereadores, pelo Tribunal de Contas? – Existem muitas questões suscitadas que não querem calar e que ainda vão dá muitos panos pras mangas nas acaloradas discussões jurídicas que vão surgir nas próximas eleições.
CONTAS DE ARQUIMEDES 2005
Está aí mais um abacaxi para a Câmara de Vereadores de Buíque descascar, que é a apreciação das contas do ex-prefeito Arquimedes, relativas ao ano de 2005. Está um vai e vem dos diabos, como se eles, vereadores, estivessem com medo de opinar e decidir ou de uma forma ou de outra. Se as contas estão irregulares, que se vote de acordo com o PARECER DO TRIBUNAL, pela NÃO APROVAÇÃO, senão, o que é pouco provável, que vote contra o parecer, mas que uma decisão tem que ser tomada, disto não se pode ter a menor dúvida. Câmara de Vereadores, que no geral está mais como um ente de adereço nos Municípios, deve em determinados momentos, saber tomar decisões e claro, que sejam sérias, senão quem vai pagar a conta é a própria coletividade.
E A AMDRI, PARA ONDE FOI?
A chamada Agência Municipal de Desenvolvimento Rural Integrado de Buíque- AMDRI, Autarquia Municipal criada para promover o desenvolvimento da agricultura e pecuária sustentável do Município, pelo ex-prefeito Arquimedes, em consórcio com mais cerca de dezoito da região, se escafedeu do mapa, ninguém sabe, ninguém viu. Tomou chá de sumiço mesmo! – A autarquia municipal em questão, que tornou o ex-prefeito Arquimedes reconhecido como o “prefeito empreendedor”, inclusive com o reconhecimento de prefeitos até mesmo de outros Estados, que aqui em Buíque estiverem para ter mais conhecimento do projeto in loco, a exemplo de cerca de mais de dez prefeitos do Mato Grosso, pelo visto, definhou, não existe mais. Pelo visto, o cerne da questão, foram as diversas irregularidades encontradas na condução do projeto, que se na prática não deu certo, teoricamente, era muito interessante para Buíque e região. Infelizmente, quando se pensa num projeto de desenvolvimento e sustentabilidade, se pensa por outro lado, como burlar para abocanhar dinheiro público, daí nunca darem certas as boas idéias. A AMDRI, era um desses projetos, que se levados à cabo, com a seriedade que se deveria ter, tinha tudo para dar certo, mas pelo visto, escafedeu-se de vez. Acredita-se que, com alguma correção de rumo, o projeto em si, poderia ter sido reorganizado na atual gestão, pelo se poderia implementar alguns projetos, algum rumo voltado para a zona rural de Buíque, que padece pela falta de projetos quer mínimos que sejam, voltados para à zona rural desse extenso município.
NOSSO FORTE, O TURISMO
Verdade seja dita, mas o número de turistas ao Parque Arqueológico da Vila do Catimbau, está diminuindo a cada ano que passa. O que está acontecendo com o nosso turismo, tão decantado mundo afora? – Minha gente, sejamos francos, alguma coisa deve ser feita nessa área, pois não se pode promover o nosso turismo sem se criar as mínimas condições que sejam de infraestrutura, a exemplo da melhoria das estradas, de investimentos na Vila do Catimbau, de uma maior divulgação das nossas belezas naturais, afinal algo tem que ser feito e com urgência, afinal de contas, o Município vem perdendo dividendos com a queda do número de visitantes, e olha que tem muita gente que é fanática nessa questão de turismo ecológico e as nossas belezas nada deixam a desejar se comparadas a outras tantas existentes em nosso País. Não se está aqui querendo desmerecer quem quer que seja, mas que tem que se olhar com mais dedicação e amor para o nosso turismo, disso não se pode ter a menor dúvida. Se tem conhecimento do pouco que se fez ou do quase nada, no governo anterior, mas a questão agora, está na bola da vez, ou não?
Nenhum comentário:
Postar um comentário