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Esteja você aonde estiver, que o meu olhar peçonhento estará sempre de olho em você! |
BLÁ-BLÁ-BLÁ - Existe uma conversa que vai e vem, segundo Dona Tarântula, que na verdade não vai dar em nada. A questão é em torno da saída de alguns secretários. Na verdade, pelo visto, não vai haver saída de secretário algum no Governo de Jonas Neto. Se algum mais afoito está apostando nisso, na verdade é bom não apostar muito, isso porque não existem sinais ou indicativos de que algo nesse sentido venha a acontecer. No mais é a mesma conversa e fofoca próprias das pontas de rua de Buíque.
MUDANÇA DE CORREÇÃO - Não que alguma mudança de correção e pontuais não devessem ser feitas, isto não. Dona Tarântula, pelo que tem observado com o seu olhar que nada deixa escapar, acreditar que algumas mudanças de rumo tem que ser feitas, para o próprio bem de Jonas Neto, acaso almeje uma reeleição e claro, um segundo mandato. Se assim ele deseja, tem que arregaçar as mangas, colocar os pés na estrada e fazer o que for preciso para tirar do papel o que prometeu em palanque e o que promete quando tem oportunidade de falar em público. Em política, não existe o senão, o depois ou o jamais. Segundo a milenar Dona Tarântula, ou vai ou racha!
OU LÁ OU AQUI - Pelas suas andanças na Terra do Cardeal, Dona Tarântula soube de uma interessante. Segundo chegou aos seus ouvidos, existe um sujeito que está doidinho para sair candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Julião Guerra, o que o colocou em polvorosa, mas não vingando a vice de Julu, existe um plano B de que se lá não dando certo, o jeito é ele vir pra Buíque e empurrar goela a dentro a sua pretensão de ser o vice do outro lado. Mas como quem pisa em ovos, cautelosa que é, Dona Tarântula não aposta em um palpite no momento, pois em política, melhor deixar as águas rolarem, conclui em sua opinião.
PC do B E DODÓ - O candidato a deputado estadual pelo PC do B, Augusto César, sobrinho do Pe. Adilson Simões e de Gilza Simões, ex-prefeita de Afogados da Ingazeira, que obteve na última eleição uma boa votação, mas pelo peso da coligação não foi eleito, ficando na suplência, segundo Dona Tarântula, ofereceu o partido ao vereador Dodó, que se mostrou prontamente balançado pela sigla. Apesar do partido existir em Buíque, mas se encontrar caduco, observa a aranhinha, que o partido foi fundado pelo advogado Manoel Modesto, que por falta de apoio do próprio partido, não o colocou para a frente, mesmo tendo procurado por diversas vezes o Comitê Estadual (no PC do B, não se trata de Diretório, mas de Comitê, que vem da União Soviética, de Kumite), não logrou êxito e nem uma resposta por uma questão de educação, obteve, razão pela qual, se desligou do partido e os demais filiados por ele, também vão cair fora. Espera a Aranha assanhada, que o vereador Dodó, que tem voto de sobra, dê ao partido o toque ideológico que ele tanto prega, só que como se estivesse noutra realidade, mas que na verdade, no mundo real da política atual, as coisas não funcionam com as idéias da Revolução Bolchevique de 1917 e o socialismo de Karl Marx, Lenin e Stalin daquela época, é traduzido no do governo Eduardo Campos. É um saco de gatos de políticos, onde cabem todas as cores. Até mesmo o Gilberto Kassab eles queriam. Na verdade, ele que não quis ir para o PSB, achando por bem fundar a sua própria sigla, o PSD, que já existiu da época da ditadura de Vargas até por volta da década de 60, antes dos militares empurrarem goela à dentro para a sociedade brasileira, o bipartidarismo traduzido na ARENA e no MDB.
CANDIDATURAS INDEPENDENTES - A Comissão da decantada Reforma Política, aprovou, de acordo com apurações de Dona Tarântula, a candidatura independente para prefeitos e vereadores. Seria uma espécie de rato de laboratório para uma prévia experiência política com essa inovação. Na verdade, é uma idéia que o nosso confrade e amigo advogado Manoel Modesto, já vinha defendendo em seu blog, mas em todos os níveis. Agora observa Dona Tarântula, que existe uma questão, que é a exigência de uma aprovação dos eleitores do lugar, de pelo menos em torno de 10%, o que se constituíra como uma espécie de prévia plebiscitária, para saber se o eleitor quer ou não que tal ou qual candidato independente possa registrar a sua candidatura perante à Justiça Eleitoral. Se for uma listagem com a assinatura do eleitor e o número do seu título, em Buíque, por exemplo, para se candidatar independentemente de estar ou não filiado a partido político, o pretenso candidato teria de obter previamente pelo menos pouco mais de 3 mil assinaturas, senão não poderia legalizar o seu registro como candidato independente. Na verdade, a Comissão deu com uma mão e tirou com a outra, pois para se conseguir dez por cento dos eleitores de determinado lugar, é o mesmo que já se iniciar na campanha antes do tempo.
NO MAIS, NADA DE NOVO - Como boa analista no que vem acontecendo na política, a Aranha assanhada observa, que no bojo da questão política-partidária, não vai mudar muita coisa, afinal de contas, qual é o político que quer promover mudanças substanciais para tirar as suas próprias mamatas? - Querem mudar o jogo para lhes beneficiarem cada vez mais, a exemplo do financiamento público de campanha, quando só se vai mesmo é se tirar mais dinheiro público para se juntar com o particular, como já acontece. Outra mais, moralizar gastos homéricos com campanhas eleitorais, acredita a "aranhinha" ser impossível, isso porque, até a agiotagem entra no meio, porque a moleza na lavagem do dinheiro público é facilitada até demais e por mais que se procure fechar o cerco, sempre aparecem as enes brechas para se burlar, desviar e roubar cada vez mais. O que falta mesmo nos políticos, é vergonha na cara, seriedade e moralidade para cuidar do que é público dentro da legalidade. Fora disso, os senadores vão ganhar carrões novinhos em folha e os antigos, vão ser leiloados, certamente a alguém já de olho na mamata, a preço de banana e que seja ou faça parte do esquema que reina no meio da política. O político pode ser o lascado que for, mas chegou ao poder, a primeira coisa é se ajeitar, comprar um carrão todo de vidro fumê, se possível, blindado também e comprar fazendas pras bandas do Maranhão e comer o que puder, como se fora uma saúva, afinal o que importa o estrago, se a coisa é pública? - É assim que funciona a política e isso, em nossa região mais pobre, que é o Nordeste e nas regiões mais ricas do País, hem? - Aí é que rola a sacanagem grossa com o dinheiro público, ou não?
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