O
interessante neste país, é o fato de que quem está sob o comando de alguma
instituição ou ocupa um múnus público, costuma agir com as atribuições de
poderes que o cargo que ocupa lhes confere, para tentar fazer de conta que
malfeitos praticados por eles mesmos ou por alguém de sua graça, não devem
pagar pelos crimes que cometeram ou cometem.
Isso
é público, notório e de clareza solar, quando um ministro da justiça, agindo
além do que permite as suas atribuições e competência na função judicante
quando era juiz de direito federal e pego depois com a mão na botija do crime
praticado, ao vir a ser descoberto, mesmo que atipicamente através de o que se
denomina no mundo internetário de “hackers”, em conluio com partes de
processos-crime, especialmente em relação a determinadas pessoas que eles, juiz
e ministério público, com o intuito de condenar, querem agora se safar de tais
abusos de autoridade e extrapolando dos limites de suas próprias funções, para se
saírem de algo através de meios nada republicanos. Há de se observar que de
outra parte, buscam encampar os crimes praticados por Flávio Bolsonaro, as
milícias que a família protege e até agora ninguém descobriu o Queiroz, mas os
perigosos “hackers”, impiedosamente foram descobertos.
Por
essa razão foi que a Polícia Federal sob o comando do ex-juiz e atual ministro
da Justiça e da Segurança Pública, mandou investigar e prender uns gatos
pingados, para colocá-los nessa teia de aranha em que se meteram, como
bodes-expiatórios, para justificar através de uma prática criminosa no mundo
virtual, aonde o direito digital ainda não está devidamente legitimado em lei apropriada, devido se tratar de uma
área nova e de uma complexidade fora do comum para se saber o que é ou não
crime cibernético. Usando a própria sob suas ordens, prendeu supostos responsáveis
por prática de hackear conversas promíscuas entre ele, o juiz e o procurador
federal Deltan, partes de vários processos em que condenaram desafetos,
inclusive o ex-presidente Lula, o que não dá para ninguém de bom juízo chegar a
entender o criminoso mandar alguém de sua confiança investigar os próprios
crimes que cometeu. Isso não é nada republicano, muito menos isonômico na
aplicabilidade da lei, tampouco democrático.
O
pior de todo esse imbróglio fascista em que se meteu esse juiz parcial junto
com a procuradoria federal, querem destruir as provas hackeadas, mesmo que
sejam verdadeiras, como se nada tivesse existido, quando na realidade o que
veio à tona, que eles imaginavam que nunca viria, tem que ser usado como prova
sim, porque muita gente inocente foi prejudicada através de meios ilegais de
obtenção de provas, inclusive provocando a quebra de grandes empreendimentos da
construção civil nacional, motivo de regozijo de muitas multinacionais do ramo.
O que na verdade eles queriam, como de fato conseguiram, era colocar um
psicopata no poder, ficarem sob a sua sombra sem olharem para o restante do
país, porque só seus próprios umbigos era o que interessavam. Prisão para Moro,
Dallagnol e a horda de criminosos, incluindo aí o próprio Bolsonaro que a tudo
vem acobertando.
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