Pelo
que tenho conversado com o dileto amigo, o jovem César Barmonte, que vem
pesquisando ativamente sobre a história de Buíque, ainda há muito a ser
desvendado e esclarecido, sobretudo no tocante a data de fundação, emancipação
política e até mesmo da origem de seu nome, porque as teorias existentes até
agora.
A bem
da verdade nunca fui muito de acreditar que o marco histórico de Buíque veio
com a doação de mil braças quadradas de terras para construção da Igreja de São
Félix de Cantalice pelo colonizador Félix Paes de Azevedo, porque antes mesmo desse
marco, a vastidão de terras por ele adquirida da corte portuguesa era de uma
enormidade sem precedentes, que açambarcava geograficamente uma área
compreendida de Pesqueira, passando por Garanhuns, Águas Belas, Sertânia, fazendo
divisa com o Estado de Alagoas, que era de Pernambuco, passando a ser autônomo como
retaliação das insurreições pernambucanas
por parte da coroa de Portugal.
Há
controvérsias também sobre o teoria relativa à origem do nome de Buíque, que se
atribui a “ninho de cobras”, “osso fêmur do corpo humano de que era feito um
instrumento musical pelos índios nativos do lugar, que ao se tocar saia uma
sonorização semelhante a “buique, buique...”, entre outras, porém pelas
pesquisas levantas por César Barmonte, pode nos levar a outro fator histórico
mais convincente e cientificamente mais sustentável, uma vez que, o livro
escrito pelo nobre conterrâneo Cindinaldo Buíque, não chegou a desvendar
verdadeiramente a história desta terra, tampouco outro que veio a ser escrito
por pesquisadores da UFPE, porque existem menos informações científicas do que
o primeiro.
Certamente
as pesquisas do jovem César Barmonte, pela vontade impetuosa de seu intento de
desvendar tantos mistérios sobre a história da origem de Buíque, certamente os
subsídios que até agora tem encontrado, vai levantar uma nova tese, talvez a
mais esclarecedora sobre a história buiquense, inclusive sobre a ainda controvertida
data oficial de sua emancipação política, que ainda continua sendo uma
incógnita a ser desvendada, apesar de ser comemorada em 12 de maio de cada ano,
tendo supostamente se dado em 12.05.1754, porque há muitas controvérsias de que
tenha realmente sido essa a data da verdadeira emancipação política de Buíque,
com todo respeito aos trabalhos realizados nesse sentido, que na verdade são
bem escassos e poucos esclarecedores.
Por
isso mesmo é que acredito que todo apoio possível, deveria ser dado ao jovem
pesquisador para que venha a se aprofundar mais nas suas pesquisas, no seu
trabalho e que venha a fundamentar verdadeiramente o que ainda continua no
espaço e no tempo de nós buiquenses, como uma interrogação ou vários pontos
questionáveis que não se encontram de forma alguma.
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