segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A INSENSIBILIDADE HUMANA DIANTE DA DOR ALHEIA

AS TRAGÉDIAS HUMANAS - As catástrofes sofridas por uma grande parcela da humanidade, parece se servir para grandes produções cinematográficas, encetadas pelas grandes empresas do ramos de comunicação. Só se fala nas tragédias e nada mais, afinal de contas, notícia ruim sempre termina por dar audiência. Não é sem razão que a CNN americana, transmitiu a guerra do Golfo Pérsico e do Iraque ao vivo, e assim mesmo, foi esta última, uma guerra para atender aos caprichos de George W. Bush, a pretexto de que àquele povo possuía armas de destruição em massa. Pura balela de americano demonstrar a força do seu  império que pode estar com os seus dias contados.

ARMAS EXTREMAMENTE DESTRUTIVAS E PERIGOSAS - Ninguém mais, ninguém menos, possui armas de potencial destrutivo do que os americanos, porque até armamentos de última geração eles possuem para ceifar a vida humana no meio da escuridão. O potencial ofensivo deles é tamanho que assombra o Planeta, assim mesmo, querem se portar como os salvadores da humanidade e defensores dos mais fracos e oprimidos. Pura balela de quem quer ter o domínio do mundo em suas mãos. Pior, o chamado G-8, que é um grupo restrito e formado pelas maiores potências econômicas do mundo, tem o poder de veto da maioria que forma o Conselho de Segurança da ONU, o que se constitui numa tremenda decisão isolada do mais puro imperialismo, que mancomunados a tudo querem poder, por isso mesmo, que muitos estão chiando com o enriquecimento de urânio por parte do Irã, não que iraniano ou seja lá quem viva no mundo islâmico seja sujeito "bonzinho" não senhor, mas talvez eles queiram da mesma forma se protegerem contra um possível ataque americano, que sem a menor cerimônia invadiu o Iraque e até hoje o País não conseguiu se firmar política e economicamente, nem tampouco, com a promessa do novo presidente eleito, o afrodescendente Barack Obama, que continua a manter o mesmo sonho propositivo de manutenção do império americano.

CORÉIA DO NORTE - Esse País asiático fica localizado no extremo oriente do Planeta. Regime fechado para o mundo ocidental e até mesmo para os seus pares, a Coréia do Norte implantou um regime ditatorial, que segundo os seus ideólogos, é um País comunista. Primeiramente, que para se chegar ao comunismo, se deveria antes, haver o aplainamento, o estágio inicial do meio socialista e, se reina uma ditadura sanguinária, tipo a de Stalin, na URSS de 1917, não há o que falar em regime comunista. O comunismo seria a síntese de uma sociedade igualitária, sem classes, sem mandantes, nem tampouco, mandatários. Todos seriam iguais, com chances iguais e uma vida igualmente isonômica para todos os que viessem a viver nesse tipo de sociedade perfeita e igualitária, coisa que jamais vai ser possível existir em qualquer parte do Planeta, afinal, o poder pelo poder e a ganância entre os seres humanos, nunca vai deixar de existir. A exemplo do Irã, o Coréia do Norte, também desenvolve o enriquecimento de urânio, já tendo inclusive, feito testes nucleares, o que tem deixado o império americano em polvorosa.

AS TRAGÉDIAS DOS HOSPITAIS PÚBLICOS - Como se não bastassem as catástrofes humanas sazonais, isto é, em circunstâncias impostas pela natureza, mas não pela natureza bruta, virgem, mas mexida, alterada, ocupada indevidamente pelo ser humano, em nome de interesses escusos de muita gente, que só visa mesmo lucro e ganância, seria interessante se olhar também para o estado de calamidade em que vivem os hospitais públicos. Verdadeiros sorvedouros de doentes e sem condições de um atendimento digno para ninguém, é de o novo governo pensar um novo modelo de saúde pública, porque não é possível se gastar tanto e se gastar muito mal com o que se investe em saúde pública. Não dá para aguentar se chegar tanta gente a procura de um atendimento médico num hospital público e sequer, às vezes, um profissional de enfermagem se encontrar. Assim não dá para ser feliz numa porra dum País desse não senhor! - É necessário se voltar com mais seriedade para o setor de saúde pública. É bem provável que se morra mais pela falta de atendimento nos hospitais públicos, do que nas tragédias humanas que vem ocorrendo, a exemplo do Rio de Janeiro.

A EDUCAÇÃO, MAIS UMA TRAGÉDIA - Não fica a dever nada, em termos de descaso público, a educação da nossa gente. Tanto se investe em educação, só que, o retorno é muito discreto para os altos investimentos que se vem fazendo. Educação é sinônimo de melhoria de nível de vida, de preparo para o enfrentamento do mundo e inserir o cidadão na chamada inclusão social, para que, com um melhor preparo na vida, ter direito de opção e escolha e não parta para a marginalidade que é um caminho de um mundo sem volta. No setor de educação existe muito dinheiro saindo pelo ralo. Portanto, camaradas, é necessário maior responsabilidade com esse importante setor de formação humana de cada cidadão, para o mercado de trabalho e para a busca de uma melhor condição de vida com um mínimo de dignidade. Educação e saúde, verdade seja dita, são dois setores de ordem pública, que muitos falam, mas a coisa, pelo visto, não tem avançado como se deveria. É necessário maior responsabilidade com a saúde e a educação do nosso povo, sem claro, se descuidar dos cuidados com a linha de pobreza, não se dando uma esmola ao nosso povo, mas sim, o ensinando a fisgar o peixe. De paliativos em paliativos, parte da nossa sociedade, além de permanecer ainda na linha de pobreza, muita gente parte para viver na ociosidade em face de um auxílio social que recebe a título de uma ajuda suplementar, que teria a finalidade de ajuda, para que cada um viesse a se manter com um mínimo de dignidade de vida.

AS COISAS ACONTECEM, MUITOS NÃO ESTÃO NEM AÍ! - Como naquela música, que não é lá minha praia, que repetitivamente, diz: "........tô nem aí, tô nem aí......". Pois bem, é assim que se percebe que na verdade muita gente, na insensibilidade própria para com o ser humano, quando não pisam no seu calo, poucos se lixam para a desgraça alheia. Não é fácil minha gente, acontecer o que vem acontecendo, essas tragédias humanas e até parece que tudo se resolve porque o governo federal mandou 1 bi para o Rio, ou porque muita gente está mandando donativos. Na verdade, quem perdeu os seus entes queridos, até mesmo famílias inteiras, isso jamais terá reparo, seja ele como e de onde vier. Ninguém pode reparar uma dor tão grande quando à perda de um ente querido ou até mesmo de toda uuma família, afora aqueles que a tudo perderam. Pior é que tem muita gente se aproveitando da situação, o que se configura numa grande falta de caráter, de humanidade e falta de um mínimo de respeito para o seu semelhante. Gente assim, não tem Deus no coração ou jamais imagina que uma tragédia só pode acontecer com os outros, menos com ele mesmo. 

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