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domingo, 13 de fevereiro de 2011

BATENDO O MARTELO

Aqui não tem conversa mole não senhor, é prego batido e ponta virada!
ATÉ TU, BRUTUS PT! - Admirei o PT, desde quando do ABC paulista, fundado pelo combatente operário, o metalúrgico Lula, veio a se transformar num grande partido e chegar ao poder, que pelo que tudo indica, poderá permanecer por duas ou mais décadas, se os erros não chegarem a ser mais gritantes do que já o são no momento. Fora do poder, o Partido dos Trabalhadores, tinha um quê de purismo filosofal e de ordem moral, entretanto, quando chegou ao ápice do poder, até parece que todos esquecem as suas linhas mestras fundamentais que lhe deram sustentação de idéias para a criação programática, e a linha de idéias a nortear cada um de seus militantes. Agora como é poder, parece que de tudo se esquece e fica o dito pelo não dito, ficando tudo igual como antes, no Quartel de Abrantes. Está aí mais uma vez, a luta travada entre eles próprios do partido e com outros partidos, sempre pela avidez por mais cargos, que parece nunca satisfazer a fome voraz pela ocupação de mais espaço público em todas as ramificações da poderosa máquina estatal de fabricar empregos às custas do erário publico, que é custeada pelo povo através do pagamento de uma pesada carga tributária ao Estado. É por isso mesmo, que em termos de ideário filosófico de políticas a serem seguidas, o PT hoje é o mesmo que general romano Brutus, que era filho adotivo de Júlio César, que prestes a ser assassinado pelo próprio filho, proferiu a frase: "Até tu, Brutus, meu filho? - Pode-se dizer hoje, que o PT traiu tudo que há três décadas pregara, quando de sua fundação, se igualando, em parte, ao mesmo saco de gatos dos demais partidos políticos existentes no Brasil.

POR FALAR EM POLÍTICA - Adentrando na política tupiniquim local, pela existência de tantos e tantos candidatos que se ventila até agora, a prefeito, pelo visto não vai ter partido político suficiente em Buíque, para acomodar todos os interessados. Pelo visto, depois da esmagadora vitória de Jonas Neto na última eleição, tem muita gente pensando que a coisa a fácil e qualquer um pode chegar lá. Na verdade, camaradas, não é bem assim que o soldado marcha na política de Buíque. Muita gente está se esquecendo de uma coisa: primeiramente, um nome patronímico de referência, em segundo lugar, o sujeito deve ter um quê atrativo da verve política, a terceira coisa, é ter carisma junto do povo e a quatro, aceitação popular e a vontade maciça do povo tender a votar em A, B ou C com vontade de mudar, como ocorreu na última eleição. Fora disso, só se elege por acaso, em caso de revolta popular generalizada, com o voto de protesto. Só assim, um neófito em política sem um nome de tradição por trás, poderá vir a se eleger em Buíque, caso contrário, podem ir de logo tirando o cavalo da chuva, senão vai se molhar até pegar um grande resfriado. Não adianta querer lançar um nome com o apoio de um certo e determinado grupo, que de logo se pode adiantar, que não vai pegar, até por que, quem se habilitar vai ter que colocar o seu patrimônio em jogo e, pelo que se conhece de certos segmentos em Buíque, que sequer ajudam uma festa tradicional, imagine se gastar tufos de dinheiro numa campanha política, hem!. Taí, camaradas, a observação lançada!

VEREADOR NÃO TEM VEZ - O que se pode observar em Buíque, é o fato de que o estágio de vereador para depois se candidatar a prefeito, é letra morta na política local, não tem o menor valor, uma vez que, na tradição de nossa política, ninguém até hoje, exceto o Coronel José Emílio de Melo, que foi vereador de Buíque representando o distrito de Santa Clara, hoje Tupanatinga, na década de 50 e, Anibal Cursino, eleito vereador na chapa de Blésman Modesto e, depois de conspirar contra o seu aliado e chegar a derrubá-lo do poder, na década de 60, ninguém chegou a ser prefeito de Buíque, depois de ser vereador. Primeiramente, as legislaturas de Buíque ao longo de todo esse tempo, sempre tiveram a marca da pobreza de espírito público, sempre foram estritamente fisiológicas, com raríssimas exceções, primando mais pelos seus próprios umbigos do que pelos interesses do povo que os elegeu, se desgastando a partir daí, a ponto de perder o prestígio para disputar o cargo eletivo de prefeito. Daí que, em Buíque, para ser prefeito, pode esquecer que ser vereador por vir a ajudar em alguma coisa. Vice-prefeito, que é um cargo que só existe no sentido figurativo, já tem sido o bastante, mas chegar a ser prefeito, é meio difícil, mesmo que no meio do mandato procure se fazer oposição cerrada a quem está no poder. Ninguém acredita, daí que, se prefere votar num novato para derrubar um veterano viciado nas mutretas do poder, do que se votar num candidato que já foi vereador.

QUEM JÁ FOI, PODE FICAR ONDE ESTÁ - Também quem já ocupou o cargo de prefeito de Buíque, pelo menos os últimos que passaram e que ainda alimentam alguma pretensão de voltar, podem tirar o cavalo da chuva, pois a rejeição popular é muito grande. Apesar de uma pequena demonstração de que se pode reviver o enterrado político, isso pode até ter sido uma demonstração de revolta momentânea para quem está no poder, vir a abrir os olhos. Agora, imaginar que pode voltar aclamado pelo voto popular, existe uma grande distância, pelo menos é esse o sentimento que se vê pelos comentários no meio do povo. Acredita-se, camaradas, que o povo, pelo menos assim se imagina, está sendo mais exigente e observador sobre quem é quem na política de Buíque, daí que, o povo não quer permanecer no mesmo erro por muito tempo e o tempo todo. Há de se chegar um momento para se dar um basta aos pregadores e fazedores dos tantos e tantos descasos que aconteceram em Buíque nesses últimos anos, no que se refere à administração pública do Município. Então camaradas, quem alimentar a certeza de que pode voltar facilmente, pode tirar o seu time de lado, que o jogo não vai ser nada fácil, disso todo mundo pode apostar.

DOS NOVOS NOMES - Pelo que se alardeia aos quatro cantos de Buíque, dos novos nomes colocados em discussão, nenhum deles chega a agradar à população. Pode até ser que algum deles venha a ganhar a simpatia popular, mas pelo que se pode notar, nenhum deles tem jeito, o "jeitinho" ou o chamado cacife político suficiente para vir a se tornar o futuro prefeito de Buíque e, nesse meio campo, a reeleição de Jonas Neto, ganha relevância e fortalecimento, na medida que não tem um candidato que esteja à sua altura para vir a se peitar com ele no futuro embate eleitoral de 2012. Disto, camaradas, só o tempo é quem dirá, certo!

MIRIAM E MODÉZIO OU MODÉZIO E MIRIAM - Em política, ninguém sabe quando o apito do trem vai apitar. Modézio, que foi candidato a vice de Miriam com o apoio de Arquimedes, embora se diga candidata e, se o seu criador quiser, que venha lhe apoiar, pode ficar o dito pelo não dito e ela, Miriam, vir a se constituir candidata a vice de Modézio, que é o preferido de Arquimedes, num provável impedimento dele mesmo, por estar na ficha-suja, de não vir a ser o candidato. Como Zeca Cavalcanti, que teve o apoio de Miriam Briano, à candidatura de deputado estadual de Júlio, seu irmão, em Buíque, além de outros municípios circunvizinhos de Arcoverde, quer mostrar força política, e Miriam Briano, é a sua candidata à prefeita de Buíque, disso não abre mão e, a própria já disse que é candidata e não abre para ninguém, nem mesmo para um trem carregado de dinamite, chegando ainda a dizer, que o rompimento entre ela e o seu criador Arquimedes Valença, é pra valer. Não tem mais volta e se ele quiser, estar aberta para receber o apoio dele, mas apoiá-lo, nem pensar, muito menos, ser vice de Modézio.

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