Levanta-te homem, ergue a cabeça
E entre o nenúfar das alvoradas
Percorre a tua estrada
Vá de encontra à sua amada.
Cadê o mundo, errei a estrada
Não tenho amada e nem alvorada.
No alvorecer da manhã, não encontro as flores,
Ando no jardim, não vejo o florescer,
Não vejo o ofuscar da luz entre as flores,
As cores não parecem claras, são obscuras e sem finura.
Levanta-te homem, que o mundo existe,
Você vai vencer, vai amar,
De volta vai encontrar a sua estrada, as flores, a sua amada,
E o ofuscar da luz entre as flores.
Sabes! – Tens razão, ainda sou jovem e preciso vencer,
Encontrar o florescer e andar entre as flores na alvorada da manhã,
Olhar o firmamento com primor, procurar o meu amor
...E viver sem o triste amanhecer!
P.S.: Poema escrito quando morei no Estado de São Paulo, em 02 de outubro de 1971, em momentos de angústias que lá vivi.
Que lindo poema Dr; valeu você ter morado em São Paulo então...
ResponderExcluirabraço!
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