PARA QUEM IMAGINA - Para quem imagina que todas as tragédias dependem de um castigo que vem dos Céus, está arredondamente enganado. Existem, claro, muitas catástrofes que em parte são provocadas por culpa do próprio ser humano, que não faz o uso devido dos bens que a natureza coloca em suas mãos, as quais são muitas. A culpa vem pela ocupação inadequada do solo, pela especulação financeira, a ganância do homem em sempre ganhar mais além do que já tem, o utilização de formas de tecnologias e de energia que representam um perigo para à saúde das pessoas, e vários outros fatores de ordem econômica e de interesses mesquinhos, que nada dizem respeito à divindade de Deus. Essa grande tragédia que se abateu sobre o Japão, é fruto de acomodações de camadas, chamadas de tectônicas, que vem ocorrendo desde que o mundo é mundo. Não é fruto de hoje não senhor e isso vai continuar por não se sabe quanto tempo. Agora, a questão do uso da energia nuclear, como alternativa para suprir as necessidades energéticas da humanidade, é que está em cheque, pois representa um grande perigo a curto, médio e longo prazos. É uma espécie de energia, que apesar dos benefícios trazidos em várias áreas de desenvolvimento humano, principalmente, na medicina, representa um perigo real e imediato na sua forma de suprir as necessidades como fonte de energia elétrica.
A TRAGÉDIA DE CHERNOBYL - Há vinte e cinco anos passados, em 1986, com o vasamento radiativo da Usina Nuclear de Chernobyl, na União Soviética, além de ter provocado a morte de muita gente que vivia nos arredores, até hoje, ainda são sentidas as consequencias dessa dantesca forma de energia e no raio até onde ela chegou a alcançar, inexiste até hoje, sinais de vida. Infelizmente, essa não foi uma das formas alternativas como fonte de energia elétrica para servir o ser humano, que no seu exponencial de inteligência, descobriu uma fonte não pensando mais no bem-estar social da humanidade, mas em como matar o próprio ser humano, afinal de contas, ela foi criada a princípio, como meio de destruição, a bomba atômica e, dos países que alimentam a sua manutenção e desenvolvimento letal, é mais com a finalidade de destruir a sua própria espécie, menos em melhoria de qualidade de vida, esta é a realidade. Por isso mesmo, é hora de se repensar essa forma letal de uso desse tipo de energia nuclear. Há de se acreditar que Albert Einstein , que descobriu a desintegração do minúsculo átomo, deve estar se remexendo em sua tumba, com o perigo que sempre representou e agora ainda mais, a sua descoberta. Por todos essas drásticas tragédias, formas de energia limpas e saudáveis, mais do que nunca, devem ser estudadas a fim de preservar o meio ambiente e dar melhor qualidade de vida à humanidade, devendo ser essa a maior preocupação do ser humano em pleno Século XXI.
AS MORTES DESSA TRAGÉDIA - Essa tragédia do Japão, que pela inteligência da qual são dotados, sobretudo na questão das ciências da informática, da engenharia e da robótica, bem que poderia ter sido prevista, mas pelo visto, nem isso veio a acontecer e a catástrofe veio sem mandar recado, pegando todo mundo de surpresa, causando, pelo que se divulga, a morte de quase quatro mil pessoas e o desaparecimento de mais de dez mil, o que significa numa das maiores desgraças humanas já ocorridas pela natureza num País, que é centrado num local de acomodação da placas tectônicas do Planeta Terra com mais acentuação. Existem outras regiões que representam também, grandes perigos reais e imediatos, sobretudo naquelas em que estão sob regiões vulcânicas, assim como o Japão também se encontra. Na verdade, todos esses fatores, são frutos únicos e exclusivos, não de alguma espécie de castigo divino, mas sim, da própria natureza fazendo as suas devidas acomodações e para tanto, não quer saber quem vai e quem não vai atingir, essa é a questão. Deus não tem nada a ver com tais tragédias humanas, como certamente, muitos incautos vão aludir a passar a explorar.
A SUCATA NUCLEAR BRASILEIRA - O chamado Programa Nuclear Brasileiro, foi implantado por imposição dos militares, na época do Governo do General Ernesto Geisel, que chegou a ser Presidente do Brasil pela via indireta, através da ARENA, em 1974, tendo disputado com o deputado federal por São Paulo, Ulisses Guimarães, do MDB, só para não deixar o "milico" passar em branco. Pois bem, por ser de origem alemã, o General Ernesto Geisel, impôs ao Brasil, um Programa Nuclear, adquirido da Alemanha à peso de ouro, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, que até hoje não foi concluído e até a presente data não funciona à contento, tendo apresentado várias falhas, por já naquela época ser um equipamento obsoleto, já em desuso e que o restante do mundo não mais queria adquiri-lo por ser inadequado e que apresentava várias falhas técnicas. Mesmo assim, para satisfazer os seus patrícios, o General Ernesto Geisel, impôs esse famigerado Programa Nuclear Brasileiro, que até hoje trás mais malefícios, do que propriamente benefícios, além de ser um peso morto e caro para o orçamento da União Brasileira. Esse programa nuclear brasileiro, deve também, ser reanalisado e repensado à luz de tantos e repetidos exemplos mundiais. Se ele não se presta, melhor será, desativá-lo, para que nos brasileiros, não sejamos as próximas vítimas de uma possível tragédia desse porte, que tantos danos humanos tem causado.
USINA NUCLEAR EM PERNAMBUCO - Como tem muita gente metida à besta, estavam até se falando em implantar uma Usina Nuclear em Pernambuco, se não me engano, em Calumbi. Ora, minha gente, com essas tragédias repetidas que vem ocorrendo, quem peste quer saber de usina nuclear pra ser contaminado e morrer sem sentir, hem? - As variáveis fontes de energia limpa das quais somos dotados, não recomenda nos valermos de energia perigosa e suja não senhor. Sujo mesmo, só político de ficha-suja que já temos o bastante para dar, vender e exportar. Isso não implica em dizer que não se deva explorar o que de positivo ela possa nos reservar, mas pelo visto, trás mais malefícios do que coisa boa. Que o diga quem vive e viveu a tragédia de Chernobyl, na União Soviética e o que poderá advir com essa nova catástrofe da Usina Nuclear de Fukuyama, no Japão.
POVO DOS OLHOS PELADOS - Pouca gente hoje tem conhecimento, mas o povo da Vila do Catimbau, que até há alguns anos passados, era muito visitado pelos americanos, que de vez em quando por lá chegavam em aviões monomotores, até que foram proibidos, o interesse dos gringos nada mais era do que um material radiativo que por lá eles descobriram e que ainda existe. Por isso mesmo, é que o povo do Catimbau, muitos tinham os olhos pelados, ou seja, nasciam sem as sobrancelhas ou elas caiam com o tempo, e muitos tinham a doença conhecida popularmente, como "dordolho", que nada mais é do que "conjutivite". Por isso mesmo, o povo do Catimbau era conhecido como "dos olhos pelados". Na verdade, pode ter sido esse mal como uma consequência desse material radiativo lá existente, entretanto, após longos anos de tratamento, a doença dos olhos, popularmente conhecida como "dordolho", está sob controle. Americano "bonzinho" nunca faz as coisas de graça e até o nome do Catimbau, por serem eles, evangélicos, mudaram para Nova Jerusalém e as suas viagens em aviões monomotores eram frequentes. Por sinal, a Vila do Catimbau até hoje, ainda é a que tem mais influência da religião evangélica no Município de Buíque, diga-se de passagem, isso, claro, pela santa-bondade americana.
NINGUÉM ESTÁ IMUNE - O Japão, com toda a tecnologia de vanguarda que domina, não foi capaz de prever a tragédia que veio a abater-se sobre o seu povo, isso prova, que nem sempre o seu humano é capaz de prever o que pode e não pode acontecer. Por isso mesmo é que ninguém está realmente preparado para enfrentar uma catástrofe, uma tragédia da dimensão das que vem acontecendo mundo afora. Até mesmo aqui no Brasil, que se diz ser uma área fora do epicentro das tragédias, quem sabe se não pode também ser vítima de um acontecimento dessa natureza. Na verdade, por mais que o seu humano avance no seu conhecimento, o mistério a ser desvendado, ainda continua cada vez mais avassalador e ninguém é realmente capaz de prever absolutamente nada. Pode até ser que fatores pontuais, possam ser previstos, evitáveis e controlados, mas nem tudo neste mundo de meu Deus, é de completo domínio e conhecimento do homem, esta é a verdade mais pura e realista. Ninguém na verdade, está imune à tragédias, sejam elas de quais natureza forem. Melhor seria, nos prevenirmos e no irmanarmos como seres humanos, para termos melhores condições de vida, isso porque, as tragédias, as catástrofes, quando veem não mandam recados nem avisos e destroem tudo que encontra pela frente e aí, as riquezas que ufanava a tantos, que humilhava a outros mais, para onde foram elas, hem? - Para que serviram os tufos de dinheiro, os desperdícios, a vida boa de muitos, que nunca deram as mínimas para a miséria de tantos, hem? - Por isso mesmo, não só a forma como o mundo está seguindo o seu curso deve ser repensado, mas também, a forma de tratamento de irmão para irmão, porque diante de tantas tragédias, o sujeito que lutou para preservar tanta riqueza, além de perder a própria vida, perde também tudo que construiu em vida com afinco, com apego desmedido, sem sequer olhar em sua volta. E depois que perde tudo, inclusive a vida, e então, para que se apegou e juntou tanto, hem?
O FUTURO ESTÁ NA PRESERVAÇÃO DO VERDE - Para se pensar num mundo melhor, se deve dar prioridade aos valores naturais que o mundo e a vida nos oferece. As idéias ditas avançadas e progressistas, já não mais se prestam para que possamos ter um mundo melhor, porque faliram, foram desvirtuadas também por interesses mesquinhos e pessoais. Atualmente, por uma questão de sobrevivência, devemos repensar a nossa forma de agir e pensar, sobretudo, com relação ao trato com a natureza, o meio ambiente em que vivemos. Senão partimos para nos voltarmos mais para à natureza, lhe dando o devido valor como realmente ela deve ter, não teremos presente, nem futuro. Temos que pensar o mundo de forma diferente, dando mais valor a um desenvolvimento, que esteja em sintonia com à sustentabilidade do meio ambiente, na implantação de meios de energia através de mecanismos limpos, de uma economia mais voltada no sentido de valorar à natureza e dar mais importância ao ser humano e uma distribuição de renda equitativamente que venha a atender realmente às necessidades de cada ser humano que passa fome. Não se pode mais viver nababescamente como se o mundo estivesse aos pés de quem tem muito, em detrimento da maioria que pouco ou nada tem. O mundo deve ser pensado com mais amor, mais carinho, sem se descuidar de seu desenvolvimento seguro com sustentabilidade econômica e social. Esse deve, pois, ser o mote de quem quiser viver num mundo diferente e mais igualitário, principalmente no Século XXI e em face das tantas tragédias que vem acontecendo mundo afora.
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