POR VEZES - Às vezes, e não são raras, querem nos vender gato por lebre, mostrar algo de se diz existir, mas que só mesmo na imaginação de quem está vendendo o seu peixe. Não dá para acreditar em meramente invencionices a título de dizer uma coisa que não existe. Na verdade só se ilude quem quer, porque a realidade sempre estará à olhos vistos, na frente da vista, palpável e real. Vender ilusões é a mesma coisa que fraude contra credores. Fraudar, enganar a opinião pública, por isso mesmo, é que se deve sempre ter cuidado no que se diz, se divulga e se escreve. Não dá para entender como existem useiros e vezeiros do acaso, que se passam a vender uma coisa que não existe. É o mesmo que fazer um loteamento na Lua e passar a vender como se um dia o indivíduo, pelo menos neste século, pudesse vir a morar naquele único Satélite natural da Terra. Ora, pelo menos do ponto de vista de vida em condições normais humanas, onde o temperatura oscila durante o dia de 132º C positivos, e à noite chega a 129ºC negativos, como se prever um dia o homem viver na Lua? - Melhor é a gente está sempre de olho na verdade real, dentro das nossas limitações e no que podemos alcançar.
VENDEDORES DE ILUSÕES - De vendedores de ilusões a gente já está saturado, de saco cheio, porque dizer e não fazer é o mesmo que nada dizer e ninguém é mais besta para acreditar em bisbilhotices. No mundo jurídico, o que se aprende é que, o que não existe nos autos, não tem existência para o mundo jurídico, mesmo que a coisa venha a existir de fato, mas se não consta dos autos, não existe na seara do mundo jurídico. É bem verdade, porque no Direito, só pode se coroar de efeitos o ato jurídico feito, acabado e que não mais possa ser modificado, mesmo que tenha se convalidado por algum vício em que as partes emudeceram. Existem muitas aberrações no mundo jurídico, mas a coisa só para a ter os seus efeitos contra todos, quando se trata de ato jurídico perfeito, coisa julgada e direito adquirido, aí sim, nada mais pode ser modificado no real das coisas. O que não se pode é verde o peixe podre dizendo que ele é fresquinho. Que sejamos realistas diante do mundo e da realidade em que vivemos, talvez assim quem sabe, seja mais fácil buscar meios para se resolver os nossos problemas.
SÓ MESMO NO DESERTO - Ilusionismo é coisa de mágico, que nas suas experiências de fazer parecer o que não é, a coisa aparenta ser verdadeira, quando na verdade, é a transposição do mundo real das coisas, para o ilusionismo nas hábeis mãos de um bom mágico, assim tipo Mandrake e seu velho companheiro Lotar, isso quando existiam as famosas histórias de quadrinhos. Mas ilusões mesmo, a gente só vê se estiver perdido num deserto qualquer, com sede, porque não se tem água para beber, com fome, porque não se tem o que comer, aí sim, aparecem por pura criação imaginativa do ser humano, banquetes de comidas à sua frente, balneários com água em abundância tanto para tomar banho quanto para beber, aí sim, se estará no lugar certo para ser ver miragens, mas no mundo real das coisas, não dar para se ver miragens, nem ilusionismos. No mundo real das coisas se tem que se bater de frente com a realidade dos fatos.
REALIDADE PALPÁVEL - Se a gente quer mudar as coisas, não adianta criar fatos inexistentes. O que se deve fazer mesmo é partir para a realidade que está a nossa frente, estudar os fatos, ver o que está acontecendo e partir para realizar e modificar o que deve ser modificado. Não adianta querer fazer chover no molhado, pois em lugar encharcado não se precisa de mais água, mas sim de algum desvio para fazer a água fluir para os lugares de onde dela se precisa. Se a gente erra, é errando que se aprende. Agora, camaradas, permanecer no erro é burrice. O ser humano foi criado não para viver isolado, mas sim, para trocar idéias, ouvir uns aos outros, aproveitar as boas idéias de uns, deixar as que não servem de lado e partir para se viver num mundo real e não num conto de fadas ou preso a algo que não existe. É hora de se dá um basta aos useiros e vezeiros das farsas e mentiras e partir para enfrentar a realidade dos fatos.
A DECISÃO DE FAZER - Para se fazer as coisas basta ter decisão, vontade de fazer, estratégia para se fazer e autonomia e determinação, caso contrário, camaradas, a vaca vai pro brejo. Esta é a verdade nua e crua. Decidir não é somente ter a intenção de que vai por esse ou aquele caminho. Também não é vender ilusões e dizer churumelas pra lá e pra cá. Decidir e a escolha de um caminho a ser seguido e dizer e por aqui que vou me nortear e pronto. Está acabado o dilema. Agora, dizer isso, dizer aquilo aos quatro cantos e nada aparecer, convenhamos, camaradas, não dá para ser feliz dessa maneira não senhor! - Vamos ser francos uns com os outros, pelo menos com os mais chegados e que tem mais conhecimento e condições de fazer valer e acontecer. Não adianta está num barco carregado de pseudos aliados, quando na realidade não passam de um bando de piratas do Caribe num baco furado. Por isso mesmo é que na vida a gente deve aprender a se decidir por alguma vertente. Se por ocaso chegar a errar, pelo menos se decidiu por alguma coisa. O que não pode é ficar no meio do caminho e em cima do muro.
AS ARTIMANHAS - Tem gente plantando roçado, do mesmo jeito que Tony Gel fez em Caruaru. Claro que não deixa de ser inteligente, mas tudo isso não passa mesmo de estratégia para se tentar alçar um futuro vôo político aqui em Buíque fazendo o mesmo que aquele ex-prefeito e deputado estadual fez na terra de Mestre Vitalino. Tony Gel era bancário, espeficamente caixa do Bandepe, casou-se com a filha do dono da Rádio Liberdade de Caruaru. Com pouco tempo deixou o Bandepe e passou a ser radialista. Criou um programa popular já com a intenção de galgar algum cargo político. O programa se limitava a visitar as pessoas de Caruaru na Zona Rural, fazendo forrós, distribuindo brindes, cadeiras de rodas e com isso, ganhou notoriedade e simpatia popular. Disputou a primeira eleição de prefeito de Caruaru, mas os juízes eleitorais manipularam o resultado, porque não gostavam dele e ele terminou por perder a eleição para João Lyra por exatos 50 votos. Depois se candidatou novamente e derrotou os Liras e Zé Queiroz. Não que admire a linha política de Tony Gel, mas ele politicamente foi um sujeito muito vivo, esperto e tendo casado com a filha do dono da Rádio Liberdade, se utilizou desse importante instrumento de comunicação para se promover politicamente. Conheci Tony Gel quando fazia o curso de Direito, em Caruaru. Era uma pessoa simpática, mas que por vezes demonstrava um certo pedantismo. Agora em Buíque, quem será o nosso Tony Gel, hem?
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