Veja a que situação
lamentável se chegou em nosso país, a ponto de um presidente da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha, mais um deputado federal corrupto do Rio de Janeiro e
do Brasil, chegar a ponto de dizer que, “se cair, muitos cairão com ele”. Na
verdade isso é passível de acontecer, porque a quem ele estava apontando o seu
dedo sujo, tem na verdade, o dedo sujo também.
A que ponto chegamos em nossa república, que tem como
princípio, no modelo de sistema de governo adotado, de se zelar pela coisa
pública e não, escancaradamente, se surrupiar, roubar descaradamente, como se
tudo que é público é de interesse privado, e nessa mistura indevida, todos
virem a se sair bem, o que jamais poderia acontecer, no que se tem de mais
sagrado, que seria zelar cuidadosamente do que é público, em nome do bem comum
da sociedade brasileira.
Eduardo Cunha chegou à presidência da Câmara de Deputados da
federação, de maneira fraudulenta, através de forças obscuras, que por trás
dele, na realidade, o que queriam também, era usufruírem de alguma indevida vantagem
em nome da Nação Brasileira, o que se afigura uma tremenda picaretagem e falta
de vergonha desses deputados de merda e de um dos piores Congressos Nacionais
já tidos nos últimos tempos. Esse arremedo de político, quis gritar mais alto
do que os outros, até mesmo com veladas e repetidas ameaças de impeachment da
presidente Dilma Rousseff, mas por fim, a Suiça, conhecido paraíso fiscal e
país reconhecidamente responsável por esconder em suas instituições financeiras,
dinheiro de origem duvidosa de muitos países mundo afora, se viu na guilhotina
também, ao descobrirem que ele tinha naquele país, milhares de dólares desviados
do Brasil e depositados em contas misteriosas, que vieram à tona e ele, teve
que baixar à bola, a ponto de chegar a dizer que “se cair, levará muitos com
ele”.
Como na verdade muitos tem o rabo preso, os próprios
comparsas estão de certa forma, fazendo tudo para salvar a sua presidência e o
seu próprio mandato, que se fosse num país sério, não só perderia o seu
mandato, mas também, paralelo a essa punição, iria ou para à cadeia, ou perdia
o pescoço ou a vida com uma bala que deveria ser paga pela própria família. É
assim que acontece em países que abominam a corrupção e tem esta no rol de crimes
de alta periculosidade.
Mas se a gente descer para os nossos estados, nossos próprios
municípios, o joguete é assim também, é tudo feito na base do toma lá dá cá,
porque todos querem de alguma forma tirar proveito da res publicae (coisa pública), como se donos ou sócios fossem desta.
E assim, deputado estadual, vereador para se eleger, tem que gastar uma penca
de dinheiro e no poder, aí sim, partem para à negociata com o executivo, que
como se sabe, quem chega ao topo do poder e àqueles vereadores que se elegem
por um leque de partidecos de merda, mesmo que eleitos por oposição, traem em
primeiro lugar os seus eleitores, que na maioria foram comprados e passam de
logo, a integrar à base governista, comprados que são, para votar em todo tipo
de maracutaia desse poder e assim, todos irmanados surrupiam juntos e tiram
indevida e ilegalmente àquilo que pertence ao povo.
Não dá para entender quando e como tudo isso vai parar, mas
que isso de certa forma, ou mansa, pacífica e conscientemente tem que
acontecer, ou então, tem que se partir mesmo, para uma revolução radical para
acabar com essa bandidagem e picaretagem política. Deveria começar a se criar
em nosso país, mais presídios especialmente só para se prender políticos, que
fosse num lugar bem distante de onde desempenham os seus mandatos, para toda
vez que olharem através de uma aberturinha de sua própria cela, e verem o sol
sempre nascendo quadrado, se lembrarem do dinheiro público que roubaram e que,
por isso mesmo, fezeram muito mal a muitas pessoas, com muitos benefícios que
se deixaram de fazer em favor das populações mais carentes de nosso país.
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