Mundo afora, pelo que se tem
conhecimento, crises nos mais diversos países, existem aos montes. Dificilmente
um país existe dentro de um contexto real, sem alguma espécie de crise, da
mesma forma, sem a nefasta corrupção, isso por que, esta não foi inventada na
atualidade, é fato fenomênico social desde que o ser humano passou a ser
civilizado e, se acaso se adentrar na história, vai se perceber, que desde os
primórdios iniciais da formação social, que, guardadas as proporções, sempre
existirem crises, sempre existiram práticas corruptivas.
A crise brasileira atual, é apenas uma dentre tantas pelas
quais já se passou. O diferencial do momento é que, a partir de um determinado
momento propício, alguns dos agentes políticos da nação, mancomunados com
parcela da elite podre deste país, do judiciário, viram o momento exato para
aprofundar ainda mais a crise e aplicar um golpe, não mediram esforços e
procuraram meios inidôneos ou não, para aprofundaram ainda mais a crise
econômica, para de quebra, levar o país a uma ainda maior crise política, sem
sequer imaginar nas consequências da economia brasileira, no emprego do pai e
da mãe de famílias, o que quiseram mesmo, foi tornar a crise piorada para
chegarem ao ponto ideal de aplicarem o golpe e foi o que fizeram e o país
agonizante, dividido, que se exploda, que eles não estão nem aí.
Foi aí que tendo como chefe do golpe o vice-presidente
Michel Temer, como seu pau-mandado, Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos
Deputados (só no Brasil, um acusado de crime, ocupa um cargo dessa magnitude) e
a partir de então, com o aprofundamento da crise, veio o golpe do impeachment, para
apear do poder, quem foi eleita democrática e legitimamente pelo voto popular,
com mais de cinquenta por cento da maioria dos votos de nosso povo. Acaso
quisessem mudar de regime, que arrancassem o presidencialismo e colocassem o
parlamentarismo, que aí sim, a qualquer momento, num instante de desconfiança
de qualquer mandatário, poder-se-ia se convocar novas eleições, mas não, deram
o golpe, insistem neste, principalmente uma cambada de políticos sem-vergonha
na cara, para depois, trocar seis por meia dúzia e formarem um governo de
faz-de-conta, sem sequer se dar ao tamanho da crise, que a fizeram se
aprofundar no país. Sinceramente, estamos numa arena política de malfeitores,
não de políticos sérios, porque a maioria, com toda certeza não é, e jamais o
será.
Não dá para acreditar que fato dessa natureza esteja a
abalar mais uma vez a nossa ainda incipiente democracia, porque para esses
políticos irresponsáveis, o que interessa mesmo, é este país pegar fogo e o
povo que se dane, esta é verdade que se pode vislumbrar no momento para o nosso
querido Brasil. Há de se esperar que esse golpe não venha à galope, passe
desapercebido e não tenha uma resposta à altura, porque o país foi divido por
essa elite paulista, juntado-se a esta, uma parte do coronelismo de paletó de
outras partes do país, da pior estirpe e querem levar mesmo de verdade à nação
à bancarrota. Não dá para acreditar se ver ainda tanta gente que criticava a
corrupção de um lado, agora a defende de outro. Banda podre do país, esta parte
de nossa sociedade, inescrupulosa, hipócrita e imbecil, porque outra
adjetivação não se pode ofertar.
Fosse o Brasil um país formado por políticos sérios,
primeiramente se teria feito a formação de um pacto para se procurar resolver
os problemas da crise, que terminou por se aprofundar cada vez mais, em face da
política do quanto pior melhor e vejam aí a que ponto chegou o nosso país, com
um risco iminente de uma guerra civil, porque no que se pode perceber, de uma
forma ou de outra, isso não vai ficar dessa forma que esses políticos picaretas
estão buscando fazer, fisiologicamente cada um só vendo o seu lado próprio,
menos o mais importante de todos, que é o Brasil.
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