É mais do que evidente, que nem tudo na vida pode haver unanimidade, principalmente em política. Ninguém pode ser totalmente à favor ou contra qualquer que venha a ser à candidatura posta. Como dizia o teatrólogo, contista, escritor e intelectual pernambucano, radicado no Rio de Janeiro, já falecido, Nelson Rodrigues, de que "toda unanimidade é burra". Tinha razão o grande escritor, porque não pode haver convergência em uníssomo para esse ou àquele grupo político, principalmente numa disputa eleitoral municipal. Sempre vão existir os contra e os que não dão o seu apoio. É assim que sempre foi e é desse jeito que sempre será.
Sérgio Freire, surgiu como candidato à candidato para prefeito de Buíque, não somente ele, mas um grupo no qual eu também me incluía, em julho do ano passado ou um pouco antes. Tentamos consolidar um grupo de candidatáveis novos, com uma mentalidade de se fazer política diferente em Buíque, mas o que antes planejávamos, inclusive com pessoas pertencentes ao grupo oposto, terminou por dar com os burros n'água e não se chegou a lugar nenhum, porque sempre existia um ou outro que puxava mais para o lado fisiologista da política e claro, já antevia com o desenvolver do grupo, que ali jamais chegaria a se consolidar num verdadeiro projeto oposicionista fruto dos dois lados, para se trazer novas ideias e formas diferentes de se fazer política em nossa terra e aí, o grupo que chegou a reunir mais de duas dezenas de pessoas, terminou por definhar, porque as contradições políticas não eram propícias para se formar uma verdadeira oposição em Buíque, foi então que a coisa começou a esfriar e, o sonho de alguns, não chegou a lugar nenhum, a não ser a acomodação nos mesmo tradicionais lados políticos de sempre.
Existiam alguns do grupo, a exemplo de mim mesmo, de um Sérgio Freire, que queriam uma política diferenciada para Buíque, mas ainda assim, ele era dependente de seu sempre grande líder, Arquimedes Valença, sem o qual, não poderia sozinho, se constituir numa terceira via política e sair vitorioso, porque isso nunca aconteceu em Buíque e não seria dessa vez que seria diferente, razão pela qual, depois de muito meditar com os seus fraseados no Facebook, terminou por desistir de vez e, como não apoiaria, como ele sempre mesmo dizia, o "grupo do atual prefeito", resolveu por fim, nessa quarta-feira, fazendo um encontro de seu partido com expressiva participação popular e anunciar de uma vez por todas o seu apoio a Arquimedes Valença, o que foi bem aceito pelo lado A ou B, de nossa política, não dá para definir bem que lado seja, mas o que esperamos é que seja o lado que venha a tirar Buíque desse caos em que se encontra, apesar de alguns erros cometidos no passado, mas humildemente, em seu discurso reconheceu e disse, que queria administrar Buíque com a experiência acumulada e com o grupo que hoje estava ao seu lado, de forma diferenciada para estancar o caos dominante em nossa terra, antes que ela desapareça do mapa.
Por sua vez, o ex-pré-candidato Sérgio Freire, anunciou a sua adesão à pré-candidatura de Arquimedes Valença, dizendo que esperava que ele fizesse o novo e transformasse Buíque e que tirasse a nossa terra da situação do estado de terra arrasada em que se encontra, o que agradou a todos e, com que, o próprio Arquimedes Valença em sua fala, confirmou que ia governar Buíque, não com o passado de três governos pelos quais já passou, mas sim, com uma equipe formada pelos homens e mulheres que naquele momento estavam ali recepcionando o anfitrião, Sérgio Freire e que iria trabalhar em cima de um projeto exequível para Buíque e de planejamentos que pudessem vir a ser concretizados para salvar nossa terra desse caos em que se encontra, o que foi eco também, nas palavras de Dr. Dilson Santos, seu pré-canditato à vice-prefeito, que dissecou muito bem sobre o verdadeiro estado de calamidade pública em que se encontra nossa saúde e, ninguém melhor do que ele, que já vive em nossa terra, sendo filho adotivo, para falar com propriedade de saúde pública de nosso vasto município.
Só posso dizer que o encontro foi proveitoso e que, apesar da resistência de alguns adversários, o que é normal, a nossa luta vai continuar, inclusive com a minha pré-candidatura a vereador, junto com Arquimedes Valença, para se eleito, buscar fazer a diferença em nosso legislativo buiquense para mostrar como é possível um vereador, mesmo que seja único, mostrar que pode ser diferente dos demais que lá vão se encontrar e dos nomes pífios que estão sendo colocados na disputa, sem nenhum demérito para ninguém, mas para ser vereador, o pretendente, tem que ter conhecimento do que vai fazer e de responsabilidade para com o seu povo, senão só vai ser mais um medíocre vereador, esta é a situação política de Buíque e vamos avançar cada vez mais na luta do vermelho, porque vermelho é sangue, sangue é vida e uma vida melhor, que possa recuperar a nossa terra, é o que todos queremos, para estancar de vez a sangria desenfreada pela qual Buíque está sangrando de veias abertas e clamando por urgentes mudanças.
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