Quando digo que a política
de um modo geral, não levando em consideração esta, na sua essência, é um
tremendo jogo sujo em seu praxismo, principalmente quando não é levada à sério,
tampouco por pessoas dignas de responsabilidade, mas sim, de picaretas
sem-vergonha, se pode dizer que não é essa a política dos meus sonhos.
Isso não é um mal tão-somente de Buíque, não senhor! Esses
malefícios são estão presente em todos os recônditos do Brasil e quiçá, da
maior parte do mundo. Na verdade, desde os primórdios das civilizações, que a
instrumentalização da política para objetivos outros, que não o bem da
população ou da coletividade, já se faz sentir como coisa antiga. Embora seja
vista por uma grande maioria de picaretas dessa forma, não deveria ser assim,
mas como as pessoas boas, honestas e honradas abriram à guarda e deram vez aos
mal-intencionados, foram estas cada vez mais ganhando mais espaço e hoje
estamos num fosso de lama na política, que dificilmente se sairá, se bem que,
nem por isso se deve desistir de que quem tiver uma visão de mundo diferente,
não venha a participar da política, porque senão vamos sempre ter esse rescaldo
de dejetos putrefatos que na verdade, não passam de meros ratos de esgoto.
A gente para ver tudo isso, não precisa olhar para outros
lugares. Basta olhar para o nosso próprio, que a gente tem uma mostra mais
detalhada e próxima, de como tudo isso funciona na prática.
Em lugares como Buíque, já que somos dessa terra, o exemplo
tem que ser nosso município, porque não interessa muito usar como
exemplificativo negativista em termos de política, um outro lugar que é igual
ou pior do que a nossa própria terra. A gente sabe por ciência própria, embora
uma maioria absoluta seja omissa, das picaretagens, das ladroagens e da
corrupção que campeia em nossa política buiquense e pelo visto, ninguém quer
perder a boquinha não senhor! Quem está no poder, como o atual mandatário, quer
fazer o sucessor, e de preferência, que recaia em um nome que ele possa
manobrar e instrumentalizá-lo como um mero laranja, para continuar na sua senda
criminosa de usufruir indevidamente do que é público, esta é a verdade. De
outra sorte, noutra ponte, surge àquela que já foi e legado positivo nenhum,
deixou para a nossa coletividade, a não ser um rastro de desastre, de podridão,
de ladroagem e de uma má gestão da coisa pública. Então quando se quer
permanecer no que está ou voltar para o que era, é um atestado de burrice que o
povo buiquense mais uma vez vai dar imerecidamente.
O pior dessa política praxista da picaretagem, é o joguete de
quererem fazer diferente para ficar tudo como sempre foi. Acredito que não é
por aí que a banda deve tocar. No mesmo refrão, pô! – Fico às vezes a me
perguntar com os meus próprios botões: até quanto minha gente, vai ter que ser
assim? Será que nosso povo não vai tomar outro rumo de jeito nenhum?
Sinceramente, é de se ficar indignado com a cumplicidade de um povo em que
parece que valores morais, se foram, morreram, deixando-se levar para um mundo
em que, se não pisarem no seu calo, não estão nem aí para porra nenhuma!
O que sempre disse e continuo dizendo minha gente, é que,
mais do que nunca, se o povo quiser melhoras, seguir novo caminho, não se pode
mais deixar se enganar nem por picaretas passados ou pelos presentes, mas sim,
vamos buscar uma via que não venha simplesmente a aparentar que seja diferente,
mas sim, que seja a diferença de verdade. Desconfiança! Vai ter muita, mas nem
por isso, devemos deixar de apostar em homens e mulheres honrados e honestos,
que ainda tem de sobra em Buíque. Deixar à bandalheira mais uma vez tomar
conta! É a repetição da mesma burrice que nosso povo tem repetido ultimamente e
até posso falar de mim mesmo, que já errei também, mas jamais sou obrigado a
permanecer no erro, porque sou um homem que tenho minhas limitações, sei do
caminho das pedras e tenho ciência própria, quando diante do que é errado, é
chegado o momento de parar e continuar dentro de meus ideais, noutra vertente e
me apresente a mim mesmo como uma opção, uma saída honrada, séria e honesta,
embora o nosso povo ainda não esteja vendo essa possibilidade, pretendendo se
quedar por quem tem dinheiro, poderio, arregimentação de um exército mais por
interesse do que por idealismo, e não é isso que quero e pretendo em termos de
política, porque nasci, tive uma formação de vida filosófica de sempre seguir
uma linha idealista a ser perquirida no mundo da política, radicalmente
diferente da que aí se apresenta. Mesmo que não venha a concorrer à mandato
algum, ainda assim, não sairei da política, porque esta, se encontra incrustada
no meu sangue, não na podridão que reina e corre nas veias da maioria de tantos
pilantras que na verdade, o que mais tem feito é nos roubar e envergonhar, de
tão descarados e pilantras que são, sem a menor cerimônia e na maior
cara-de-pau e isso, minha gente, não pode continuar.
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