Governantes, de um modo
geral, ora estão em alta, ora em baixa. É assim que acontece, que de conformidade
com acertos e erros cometidos, com “aliados” que se nomeia, e de uma oposição
que não dá trégua de jeito nenhum, que no geral, é capaz de fazer chover no
molhado, no roçado político de quem estiver na linda de fogo contrária.
É assim mesmo que acontece em qualquer nível político, quer
lá de cima do Planalto, quer aqui mesmo em nossa Planície tupiniquim, que não é
diferente não senhor! – A questão é a dimensão de cada “aliado” que se tem ou
da oposição que assim deveria desempenhar ou deve, o seu papel. A nível mais
elevado da política, isso acontece de verdade, porque lá está o grosso do poder
e aí sim, a luta tem que ser mais acirrada e sem trégua nenhuma, mas muitos
estão esquecendo dos interesses do seu país e pensando mais no estômago de cada
um. Se não existirem fatos, mesmo assim, estes vem a ser criados, ainda que por
vias transversas ou tortuosas. Pouco importando a quem está visando o poder. A
luta camuflada, na moita, na espreita, na calada da noite, pura e simplesmente
pelo poder, é sempre fria e covarde.
Comumente, quem é substituto eventual, como um vice qualquer,
sempre fica discretamente, na sua insignificância de um mero substituto, que
dificilmente vem a assumir à titularidade, a não ser em raras exceções, mesmo
assim, havendo uma possibilidade de silenciosamente orquestrar um golpe, com
certeza não mede esforços, como ocorre atualmente com a presidente Dilma, em
que seu vice, com toda certeza, está por trás de toda essa movimentação e, por
mais que negue, não convence ninguém e, mais que evidente, além dele, outras
forças poderosas, com certeza também estão conspirando com toda essa malfadada
orquestração conspiratória.
O poder, quando um governante vai bem das pernas, todo mundo
quer estar do seu lado, tirando fotos, nos holofotes do noticiário, do
contrário, ninguém, nem mesmo os “aliados” ocasionais, querem sequer tirar uma fotografia
que seja, para não se sentir na mesma desgraça que àquele governante, como vem
ocorrendo nas circunstâncias em que Dilma Rousseff veio a se envolver. Em parte
tudo isso é culpa dela mesma, de seu partido, que sempre fez e foi uma oposição
competente à governantes anteriores, mas que no poder, foi com muita sede ao
pote e deu nisso que estamos vendo no momento, e que poderia ter tudo isso ser
evitado, mas como a sede de poder sempre vem em primeiro lugar, então não se
mede os meios, quer lícitos ou ilícitos, para neste chegar ou se manter e isso
não foi diferente com o PT, que buscou se nivelar a todos os demais excrementos
de partidos que temos no Brasil.
Não se pode dizer que ela foi ingênua, porém, de outra forma,
não há como admitir que pura e simplesmente, com aparência de verossimilhança,
venha à presidente a ser simplesmente cassada, de uma hora para outra, assim
mesmo, por motivos de vingança por parte de políticos bem piores do que ela
mesma (se é que ela pode ser considerada nesse rol), que estão por trás de
tudo, nos bastidores, conspirando, desrespeitando leis, normas e a própria constituição
federal, para colocar em seu lugar um vice, que em termos de picaretagem
política, não é pintinho não senhor!, mas um tremendo de um picareta que não dá
para se deglutir ou se imaginar sentado na cadeira de presidente da república,
o tal de Michel Temmer, que num partido essencialmente fisiológico, até o
momento o que fez foi prestar grandes desserviços ao nosso país, pelo que tem
feito em termos de política da molecagem.
Então do jeito que as coisas estão evoluindo, nada mais
correto do que a entrada em cena, do STF, para tentar como árbitro, colocar a
casa em ordem nesse jogo espúrio e tentar equilibrar os lados, para, no final,
se ter ou não um veredicto justo ou injusto. Justo se for de acordo com a lei e
a Constituição Federal. Do contrário, teremos quebradas todas as regras
democráticas deste país e a partir daí, ninguém sabe as consequências que poderão
advir. O que o povo espera é uma solução e mesmo com a desculpa esfarrapada da
crise, que em parte é de responsabilidade de todos os políticos, além da
iniciativa privada, da corrupção desenfreada e da irresponsabilidade de muitos
e não meramente da presidente Dilma Rousseff, que deve sim, ser mantida no
poder até o final de seu mandato. Correções de rumo, claro que deve tomar, mas
ser usurpada por um golpismo de facínoras e interesses escusos por trás de tudo
isso, não dá para acreditar que isso venha a acontecer de forma alguma.
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