À bem da verdade, não dá
para mensurar até que ponto as ferramentas colocadas à disposição do povo, vão
ser controladas nas eleições deste ano. Portais, páginas, mecanismos, ferramentas
importantes foram criadas com uma velocidade impressionante, que qualquer coisa
que acontece, já está na boca do povo. Hoje a gente pode notar que qualquer
popular tem um celular e tendo este aparelhozinho em mãos, só se percebem
pessoas agarradas a eles, clicando, se desligando do mundo e se comunicando
através da palavra escrita ou falada e por isso mesmo, vai ser de grande
importância nestas eleições municipais como nas demais que virão.
Regulamentação legal dá para se acreditar que não vai ter,
embora a Justiça Eleitoral venha a impor restrições, dificilmente ela terá
controle sobre como limitar o uso de tais redes, portais, páginas ou
navegadores. Ora, qualquer fato que ocorre, num abrir e fechar de olhos, está
no WatsApp, logo depois, no Facebook e a partir daí, quem vai ter controle
sobre postagens e publicações sobre quais assuntos venham a ser colocados nas
redes que se espalham praticamente em tempo real do acontecimento. Importante
também é que esses meios estão sendo utilizados de forma a levar mais
informações aos interlocutores que se utilizam de tais ferramentas. O twitter,
Instagran, embora não tanto utilizadas quanto os populares Facebook e WatsApp,
mesmo assim são outras ferramentas, só que mais utilizadas por pessoas de uma
classe social mais elevada, mas não deixa de ser ferramentas também importantes
na área da computação e da internet.
A questão a preocupar, é como vão ser utilizadas, como de
fato já vem acontecendo, é o uso inadequado de tais ferramentas para difundir
fatos distorcidos, irreais e alterados, como o intuito de prejudicar pessoas e
isso de certa forma, vem acontecendo e na política, não vai deixar de
acontecer, como fatos recentes, massivamente divulgados em municípios como
Buíque, em que determinado fato é de conhecimento de toda a população e, sendo
verdadeiros os fatos ou não, já está na boca do povo e no inconsciente
coletivo, que de certa forma vem a fazer um juízo de valor e chegar até mesmo a
prejudicar a vida privada de muitas pessoas e isso sim, deve ser combatido,
embora jamais se terá controle sobre o uso de tais ferramentas dotadas pela
modernidade do mundo e pelo avanço da ciência da computação no meio das
comunicações.
Ora, desde a invenção de telégrafo por Samuel Morse, no
início do Século XVIII, que se comunicava através do denominado código Morse,
vindo depois, o telefone, veio também dessa época, que foi uma invenção do
italiano Antonio Santi Giuseppe Meucci, que tempos depois, vindo a residir nos
Estados Unidos, vendeu a sua invenção a Alexander Graham Bell, que em 1876,
patenteou a invenção como sua, quando na realidade não era. Antes os meios de
comunicação utilizados, eram os pombos-correios, as tradicionais cartas
escritas, que transportadas por meios de animais ou marítimos, à longas distâncias
o que demandava grandes demoras, então no Século XVIII, invenções como
telégrafo e o telefone, foi um grande avanço para a humanidade, porém era
privilégio de poucos, somente a elite dominante tinha tais regalias.
Somente quase que praticamente dois séculos depois, é que a
ciência avançou fenomenalmente e, depois que o homem pisou na Lua pela primeira
vez em 20 de julho de 1969, a partir da década de 90, os avanços nas ciências
da computação, chegaram com uma velocidade inimaginável para a inteligência do
homem e as mudanças em cima de mudanças são tantas que, quando menos se espera,
já existe uma novidade no mercado, desse meio internetário das comunicações. É
incrível que tudo isso venha acontecendo de forma tão veloz, mas é uma
realidade da qual ninguém pode se afastar ou impedir.
Os mais arcaicos, pode-se dizer, uma minoria, não faz ainda
sequer uso do celular, mas trata-se de uma ínfima minoria mesmo, porque existem
mais celulares hoje no Brasil do que a nossa população de mais de 200 milhões
de habitantes. É extraordinária como essa mudança comportamental nos meios de
comunicação vem acontecendo, daí nada mais útil do que essas ferramentas, para
influir pessoas tanto positiva, quando negativamente, o que de certa forma, vem
a representar um perigo, porque não existe privacidade, tampouco limites nesse
meio internetário, por mais que marcos regulatórios, a lei venha a impor e
nestas eleições que irão ocorrer no decurso deste ano, com certeza serão
ferramentas de grande utilidade, inclusive como forma de fiscalizar práticas de
corrupções desenfreadas pelos políticos, porque quem tem um celular, geralmente
tem uma câmara que vai estar de olho em cada movimento de cada político
picareta e, pego no flagrante, não há como desdizer ou questionar uma imagem,
por mais que procurem maquiar, o que também é um perigo, certas imagens que
divulgam nos meios internetários que dão muito o que falar e chegam a influir
de verdade na formação de opiniões e no juízo de valor das pessoas, e aí é que
mora o perigo. Mas olhando pelo lado positivo, que cada pessoa consciente saiba
fazer uso de tais ferramentas para denunciar o que será praticado de errado
pelos políticos picaretas pegos com a mão na botija, principalmente aqui em
nossa terra, Buíque, que não deixa de ser um celeiro de práticas corruptivas há
longas décadas.
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