Num país sério, digo com
toda sinceridade, uma denominada “jurista” feito àquela que prestou
esclarecimentos no Senado Federal, na Comissão de Admissibilidade (já favas
contadas), não demonstrou ter lá todos esses conhecimentos sobre o bom Direito
que a fez subscrever com juristas do naipe, que não sei se estão assim com todo
esse gabarito também, Miguel Reale Júnior e Hélio Bicudo, pelo que pouco
dissecaram sobre a peça, achando por bem, principalmente a Janaína, que falou
mais do PT, do Petrolão, do Lava-Jato, de Cuba, Venezuela, do que propriamente
dos elementos materiais em jogo, que eram o que eles denominaram de pedaladas fiscais
e dos decretos autorizatórios de créditos suplementares, que deveriam também,
se limitarem exclusivamente ao exercício orçamentário de 2015, mas, o jurista
Miguel, pouco disse e ela, atabalhoada que é, buscou noutras falácias que
sequer estão nos autos, falar de fatos que não foram colocados em julgamento,
mas como eles mesmos (senadores) dizem, que o julgamento é jurídico, mas também
político, no meu entender é meramente político e o jogo já está previamente com
as cartas marcas, porque se Deus descer do Céu e o Diabo do Inferno, nenhum dos
dois vai conseguir mudar absolutamente nada do que já está decidido por uma
maioria de senadores hipócritas. O Céu não está, no Senado, da mesma forma que
foi no circo-Câmara, para Dilma, mas o Inferno, já se pode dizer, que são favas
contadas.
Então como o jurista Miguel Reale Júnior teve que se afastar
do Plenário da Comissão, ficou a Janaína no fogo cruzado, mas que para mim, não
acresceu grande coisa, a não ser, querendo sensibilizar os senadores, demonstrando
a sua fragilidade, por estar gripada e aparentando uma indisfarçável
fragilidade, que não é própria dos bons advogados, em que chegou a posar de
atriz no circo montado, choramingando pelas “criancinhas” de São Paulo, àquelas
que Geraldo Alckmin roubou a merenda escolar e que pertence ao partido político
que ela defende, o PSDB, mas apenas se limitou a dar justificavas amareladas e
inapropriadas para uma pessoa que se diz jurista. Lamentavelmente, foi um
depoimento patético, hipócrita e pequeno, embora espontâneo, mas que deixou
muito a desejar, disto não tenho a menor dúvida.
Se todos os juristas brasileiros, se embasar nos
conhecimentos dessa mulher, que pode ser até apronfundada na área penalista do
Direito, como ela mesma se auto-classificou, mas nessa questão da parte do
Direito Constitucional que trata do impedimento de uma presidente da república,
não me convenceu de forma alguma, principalmente com àquela cara de gata
escaldada com medo de água fria, não passou de mais uma advogada farsante,
querendo a todo custo convencer uma mera Comissão de admissibilidade do processo
principal daquilo que estava em jogo, para que a presidente venha de fato e de
direito, a ser processada pelo Senado Federal, mas que nesse circo montado, o
que deve ser conclusivo, já existe por trás de tudo isso, um juízo de valor
formado e eles, senadores, como meros marionetes que são, só estão ali
meramente para dar um revestimento de legalidade, a um fato jurídico-político,
que por sua natureza já foi decidido desde o início dessa farsa golpista que se
montou no país e que está cada vez mais, ao invés de levantar o país, o está afundando
e o colocando no fundo do poço cada vez mais.
Permitam-me discordar de quem é a favor, mas esses
denominados “juristas” e, principalmente a Janaína, que se prestou muito bem a
ser a papagaio de pirata de Miguel Reale Júnio e Hélio Bicudo, só fez mesmo se
prestar ao papel de mais uma palhaça no meio do salão do segundo espetáculo
circense montado no Senado Federal, que é a bola da vez, que posam de
salvacionistas do Brasil, como se foram os donos da verdade incontestável.
Salvacionistas! – Que salvacionistas porra nenhuma! – Não passa de mais um horda
de malfeitores! – Diria eu que seriam tais, que se acaso eles mesmos estivessem
interessados em baixar o número de vagas da Câmara dos Deputados, dos atuais
513, para apenas 250 e, dos 81 senadores, para apenas um para cada Estado ou
então limitar o número de parlamentares numa casa unicameral, de apenas
trezentos parlamentares, entre deputados e senadores, além, claro, de baixarem
os altos custos de manutenção com o erário público, as despesas despendidas
para cada um, que ultrapassa a casa dos 200 mil reais, para um valor mínimo e
que não sacrificasse tanto o pais como eles vem fazendo, mas não, se limitam a
discutirem fatos desimportantes do país, para mais uma vez, darem um golpe, e
levar o país cada vez mais ao fundo do poço, porque com as peças que eles
querem trocar Dilma, só digo que esse país vai mudar, quando eu ver, porque até
mesmo as investigações do petrolão e do Lava-Jato, está tudo abafado,
paralisado como por encanto, pois bastou passar o impeachment, que esqueceram
de tudo. Até mesmo o metido a durão, juiz Aldo Moro, que ultrapassou
competências jurisdicionais, desapareceu do mapa.
Ontem, infelizmente nesse circo armado no Senado Federal, o
que pude ver, foi uma pseudo-jurista apresentando um discurso de uma
melo-dramaturgia barata, na sua verve de advogada criminalista, que fugiu
completamente aos parâmetros daquilo que estava em julgamento e presente nos
autos. Por esta razão, é que metida à jurista dessa natureza, não dá para me
convencer de coisa alguma. Acredito que dificilmente, se ela fizesse um júri
numa cidadezinha pequena, o acusado, no banco dos réus, com certeza seria
condenado, porque ela representa muito bem o seu papel de pau-mandado do PSDB e
seus asseclas, mas não dá para convencer ninguém de bom senso, este é o meu
ponto de vista no que se refere a Janaína Paschoal, que se diz “jurista”. Fiquei
pasmo que, se no nosso país, na área advocatícia e jurídica, tivermos jurista
do naipe de Janaína Pachoal, o que posso concluir, é que está muito mal com esses
tais juristas que tem, esta é a realidade dos fatos.
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