Em primeiro lugar, é de bom
alvitre se analisar, os pressupostos legais e constitucionais, para a
elegibilidade de qualquer cidadão ou cidadã brasileiros, em pleno gozo de seus
direitos, deveres e obrigações, insculpidos no art. 14, § 3º, incisos I, II,
III, IV e V, que assim textualiza: São condições de elegibilidade, na forma da
lei: I – a nacionalidade brasileira; II – o pleno exercício dos direitos
políticos; III – o alistamento eleitoral; IV – o domicílio eleitoral na
circunscrição e, V – a filiação partidária. Bem, a princípio, todos esses
requisitos estão todos eles preenchidos e serão no momento oportuno atendidos, pelo
pré-candidato Arquimedes Valença, numa primeira análise preliminar.
Segundamente, há de se ressaltar, que infelizmente, por
alguma razão, todo gestor público, está fadado por alguma razão qualquer, até
mesmo por uma simples irregularidade, a responder a processo em Juízo ou fora
dele, no caso em espécie, ou no âmbito judicial (Justiça Estadual ou Federal)
ou nas Cortes de Contas (TCE-PE ou TCU) e, sem sombras de dúvidas, ninguém está
livre de ter que se explicar ou se defender em qual esfera que venha a
responder processo, quer judicial, quer administrativo. Pois bem, em processos
no TCE-PE e na Justiça, tanto o atual, quanto Arquimedes, respondem. Só que, em
muitos desses processos em que Arquimedes responde, não existem razões de suas
sustentações do ponto de vista jurídico-legal, sendo que, alguns deles
praticamente já foram atingidos pelo cutelo da prescrição (porque qualquer
processo não pode se protrair indefinidamente no tempo), outros foram
arquivados, e uma minoria, está em fase de apreciação judicial, razão pela
qual, não existem razões legais, para que ele não possa registrar e disputar
uma nova eleição do ponto de vista legal, porque não existe contra ele nenhuma
sentença penal condenatória transitada em julgada ou mesmo sequer julgamento
colegiado, bem como, se encontra na mesma situação, o atual gestor. Então qual
o impedimento para Arquimedes Valença não vir a se candidatar, hem minha gente?
Na questão do regramento legal, ele não está em ficha-suja alguma, atendendo
desta feita, as exigências constitucionais e a legislação eleitoral.
Em terceiro lugar, muito tem se questionado de ele ter sido
prefeito de Buíque por três vezes e de sua idade, e não existe nenhuma obra
dele a ser demonstrada à olhos vistos e é aí, que muitos se enganam, porque na
época dele, a administração pública não se encontrava paralisada, não existia
esse caos implantado que hoje existe e o povo, recebia um tratamento diferente do
que recebe nos moldes atuais. Educação, saúde, o social, a agricultura, o
turismo, todos esses setores tinham um tratamento merecido, inclusive as
grandes festas de épocas que eram promovidas, trazendo visitantes de fora, emprego
temporários e renda para o município. Aquimedes era mais presente em Buique e
nunca deixou de dar atenção aos munícipes. A própria candidata da oposição na
atualidade, que esteve ao seu lado por duas vezes e com um gabinete montado
decentemente e exclusivo para ela, nunca disse absolutamente nada sobre as
administrações de Arquimedes Valença, tanto é que, candidata dele em 2008, não
venceu as eleições, mas sempre no palanque, nunca deixou de elogiar o seu
apoiador principal. Então Arquimedes hoje, pode ser pior em que? – Falhas, todo
mundo tem, principalmente quem gira no mundo da política, mas nem por isso,
alguém pode se tornar desmerecedor de se candidatar, puramente porque já foi
prefeito por três vezes e, diga-se de passagem, outra de vice, na época de Zé
Camêlo, que também sempre esteve ao lado do então pré-candidato, agora, há de
se questionar, o que eles tem a falar de Arquimedes, porque todos eles
estiveram na água que ele bebeu, ou não?
Miriam Briano em 1996, estava ao lado de Blésman, eu e meus
irmãos, de Arquimedes, por conta de um golpe político sofrido por meu irmão,
por um abando da sangues-sugas, que se diziam aliados nossos, mas no final de
contas, nos passaram a perna e por essa razão, não havia clima para ficarmos
num palanque que tinha nos traído, mesmo sendo um primo nosso, mas isso em
política,não tem nada a ver. Quando chega o ano de 2000, Miriam se debanda de
Blésman e se alia a Arquimedes Valença, com quem passa bebendo da mesma água
por oito anos consecutivos, como sua vice prefeita e nunca, em momento algum,
disse que Arquimedes era feio, mas sempre elogiou a sua postura, o seu caráter
e o seu tino administrativo de homem público. O que há a ser indagado agora, é
o fato de que, se Miriam estave com Arquimedes por oito anos, tendo se passado
para o lado de Jonas, por razões não bem explicáveis em 2012, então o que tem
ela a falar desse seu ex-aliado numa campanha política, se Buíque hoje se
encontra num verdadeiro caos, numa situação de verdadeira terra arrasada, então
qual será o discurso dela frente a quem ela sempre elogiou por oito anos
consecutivos?
Pois bem, minha gente, Arquimedes, de quem fui contra mais
do que les e hoje, me coloco na situação de aliado, pelo fato de ter sido
prefeito por três vezes e dizer que ele não tem uma obra que se possa
demonstrar, há sim e muitas e, uma das principais, foi o Projeto Planipanema,
que criou a Autarquia Municipal AMDRI, que foi um projeto dos mais
revolucionários para atendimento da agricultura e pecuária familiares, que
inclusive, foi objeto da visita de seis prefeitos de Mato Grosso, para ver de
perto como funcionava esse projeto. Se haviam falhas, como tudo em
administração pública, não necessariamente nessa ordem, claro que haviam, há de
reconhecer, mas o projeto era extremamente inovador, o que foi destruído, não
teve continuidade, quando Jonas assumiu em 2009, achando por bem em destruir,
acabar de vez, varrer do mapa de Buíque e o que sobrou para muitos que aderiram
ao projeto, foram problemas, dívidas que está a prejudicar muita gente e que
deve, num futuro governo, acaso Arquimedes venha a ganhar a eleição, ser dado
um freio de arrumação, no sentido de se tentar com seriedade, reativar esse
projeto lá do seu nascedouro, fazendo as adequações e correções necessárias.
Administração pública, tem como pressuposto constitucional, a continuidade, mas
para quem assumiu a partir de 2009, todos os preceitos delineados no art. 37 da
Constituição Federal de 1988, foram visceralmente desrespeitados, rasgados,
como está sendo rasgada novamente, no golpe que querem dar na presidente da
república.
Na verdade minha gente, Arquimedes pode sim ser candidato,
porque não existe impedimento jurídico-legal, que dê embasamento a uma possível
proibição de que não possa vir a ser de verdade. Então que ninguém pense o
contrário, que isso não passa mais de falácias de quem está no poder por oito
anos, e acabou com o nosso Buíque e vamos tocar o barco para a frente com o
mesmo ânimo, luta e garra, próprias de quem vive do lado na lagoa infestada
pela jacarezada.
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