A COLUNA IDEAL
A gente que tem a habitualidade de escrever, nem sempre toca no assunto ao gosto de quem vai ler à matéria. Por isso mesmo, é que procuramos sempre nos direcionar para o leitor-alvo da forma mais direta e objetiva possível. Talvez não sejamos compreendidos, nem entendidos com as palavras que buscamos transmitir a mensagem que buscamos transmitir, mas o fato é que, sempre queremos ir direto ao ponto daquilo que é de interesse de todo mundo de um modo geral. Claro que a gente busca também, escrever com o coração, com a emotividade momentânea da qual somos dominados, mas sempre buscamos mostrar a nossa ótica sobre determinado assunto dentro do imaginário subjetivo que dormita dentro da gente e de cada um e teima em ser externado para que outros tantos tenham conhecimento. Por isso mesmo é que a gente sempre vai procurando fazer um formato de uma coluna que se encaixe perfeitamente naquilo que se quer transmitir e no fato de entendimento, compreensão e o impacto interior em quem vai ler e apreciar a matéria ou o tema publicado.
O CAMARIZ FIRME E DIRETO
É difícil se formar e editar uma coluna com um perfil ideal que venha a atender a todo o nosso leitor, mas a síntese do assunto a ser tratado e a objetividade é fundamental. A coluna tem que possuir um “quê” especial, de ineditismo que chame a atenção, um chamariz firme e direto, para que o leitor se volte para certa e determinada coluna editada por qualquer colunista de qualquer modalidade que seja. Por isso mesmo, é que esta COLUNA DOMINICAL publicada neste Blog, antes chamada denominada de A TROMBETA DA SERPENTE, passará a se chamar de “BATENDO O MARTELO”. O título me vem à tona, a despeito de que, me parece ser mais chamativo, inciso e direto quando se tocar em determinado assunto e, para ser mais objetivo e claro, basta bater o martelo e pronto, é prego batido e ponta virada. É o preto no branco, sem meia conversa, sem rodeios e sem verdades retocadas.
Pós-GRADUAÇÃO
Depois de algum tempo longe de uma banca escolar, eis que de repente me vejo envolvido em freqüentar novamente o banco de uma escola, onde vou fazer um Curso de Pós-Graduação em Direito Civil e Processual Civil, pelo período de 18 meses, na cidade de Garanhuns, curso este fruto de um convênio entre a OAB, ESA e a Faculdade Maurício de Nassau do Recife. A aula inaugural aconteceu no dia de ontem e foi bastante concorrida. Tem muitos colegas advogados de Arcoverde e região e, de Buíque somente este modesto escriba. O curso em si, só foi possível a sua viabilização graças ao desforço conjunto das Seccionais da OAB de Garanhuns e de Arcoverde. Garanhuns como sempre, dominada por seu clima característico, é uma cidade bela, acolhedora e também um dos grandes centros impulsores da economia do agreste pernambucano.
A OPOSIÇÃO E A OAB
Faço parte da OAB como Secretário-Geral da Seccional de Arcoverde, juntamente com o colega Presidente Tércio Belarmino. Pelo que venho observando, não somente de hoje, mas de longas datas, antes mesmo de ser tão-somente ser um mero inscrito nos quadro da instituição, a indiferença com que é tratada a facção de quem faz oposição ao poder central da nossa ordem, o que do ponto de vista democrático, não era para acontecer. Falar que não existe discriminação, é querer mascarar a verdade e tapar o Sol com uma peneira, mas a gente percebe que existe um tratamento não igualitário para quem faz oposição, o que não deveria ocorrer em uma instituição que tanto prega, pelo menos em tese, veementemente o sagrado direito de mútuo respeito, o direito de igualdade, a mais salutar democracia e defende com todas as forças o Estado Democrático de Direito, se constituindo num grande baluarte dos interesses da sociedade de um modo geral. Ora, uma instituição desse porte, não era para se portar de forma discriminatória não senhor, mas sim, se destinar exclusivamente aos objetivos maiores que é a defesa intransigente da categoria a quem tem por dever e obrigação de defender e acudir, quando algum dos seus afiliados se sentir lesionado em seu sagrado direito do regular exercício profissional que diuturnamente são afrontados pelo autoritarismo e arbitrariedades do aparelho estatal predominantes.
NÃO CRITICO POR CRITICAR
As minhas considerações não se tratam em hipótese alguma em uma crítica direcionada a quem quer que seja que esteja no poder de mando da Ordem como instituição máxima dos advogados, isto de forma alguma, mas sim, de que as diferenças porventura existentes, devem ser discutidas dentro do próprio âmbito da categoria para se chegar a um consenso no sentido de que a entidade seja conduzida da melhor forma para bem servir e atender aos afiliados da instituição e da sociedade. Na Seccional de Arcoverde, por exemplo, a gente se ressente muito em virtude de que, os advogados que votaram contra a nossa chapa não procuram prestigiar nenhum evento de iniciativa da atual diretoria, como se fosse esta composta de inimigos figadais, o que não existe e jamais existirá esse tipo de picuinha de somenos importância, afinal de contas, a disputa já passou e ganhou em quem a categoria depositou democraticamente o seu voto de confiança para representar a classe como um todo. Então não se tem a menor justificativa de alguns dos colegas advogados, que não votaram na atual Diretoria da Seccional arcoverdense, não comparecer a qualquer evento patrocinado pela atual diretoria, por se sentirem discriminados ou escanteados, o que não existe e todos são bem-vindos. Quero afirmar que não existe esse tipo de coisa, sobretudo porque quem se elege, é eleito para falar em nome de todos os afiliados da região e não somente por os que na chapa vencedora votaram. Partindo dessa equivocada visão, se assim o fosse, o prefeito eleito de uma cidade, só seria prefeito pela metade, pois só teria obrigação de trabalhar pelos eleitores que nele votaram, o que administrativa e democraticamente é vedado por lei e constituir-se-ia numa atitude autoritária e anti-democrática. A democracia existe para que cada um de nós aprenda como exercitá-la da melhor forma que a mesma deve ser exercitada. Saber perder é também uma forma de aceitar o referendum da vontade da maioria, principalmente quando se trata de uma categoria de elevado nível de saber, de bom aprendizado, de elevada formação moral e intelectual, então não se justifica essa “igrejinha” de intrigas sem o menor fundamento e justificativa.
PRINCÍPIOS GARANTISTAS
Os princípios garantistas previstos no artigo 5º da Constituição Federal em vigor, são os mais desrespeitados pelas autoridades constituídas, sobretudo àqueles a quem deveriam regiamente cumprir e fazer cumprir à constituição e as leis inferiores dela decorrentes. Nos seus pedestais das vaidades pessoas, enebriados pelos cargos que ocupam, autoridades despreparadas para o regular exercício da responsabilidade de cada uma delas, atropelam os mandamentos constitucionais, prendem impiedosamente sem critérios, mantém encarcerado quem não devia, quando deveriam soltar e assim, justificam os seus atos por meras suposições abstratas, quando deveriam se valer de casos concretos para agirem nos seus misteres dentro de preceitos proporcionais e razoáveis como manda a lei. Em assim agindo, estão contribuindo sobremaneria com o aumento da violência e o desrespeito aos direitos humanos, quando deveriam com os seus atos diminuírem o que não deveria aumentar, e zelarem com mais denodo e responsabilidade, o respeito e a dignidade de todo e qualquer ser humano, em primeiro lugar. A justificativa prevalente do castigo estatal, só tem levado a esdrúxulas distorções, as ações que são levadas à cabo pelas autoridades de plantão, a pretexto de resolverem os problemas sociais, quando na realidade, do alto de seus pedestais das vaidades pessoais, estão aumentando cada vez mais o volume dos problemas sociais que como um câncer terminal se avoluma e, está se chegando a um ponto em que não mais existe uma solução preventiva para conter o mal em elevado nível de avanço putrefato em que se encontra. Sem respeito às garantias constitucionais do cidadão, melhor seria rasgar e jogar no lixo a constituição a que todos deveriam ter o irrestrito respeito e o dever cego de obediência. Do jeito como as autoridades estão interpretante as suas decisões a pretexto de aplicabilidade da lei, melhor seria retirar a fenda que tapa os olhos da efígie que representa à Justiça e se colocasse somente um tapa-olho, talvez assim, se identificasse melhor com a Justiça caolha que temos.
INCOMPATIBILIDADES
A gente por vezes é obrigada a ouvir cada uma, que emudecemos e nos calamos para não responder à altura, pela besteira que ocasionalmente somos obrigados a ouvir. A questão vem a despeito de uma pessoa na cidade de Garanhuns, ao saber que além de advogado, também escrevia para jornais, tinha livros escrito e era também blogueiro, o jornalismo internetário, veio a insinuar não haver compatibilidade entre advogar e escrevinhar. Ora, nunca ouvi tamanha pérola de imbecilidade em toda a minha vida. Primeiramente, antes mesmo de advogar, já escrevia desde tenra idade; segundamente, para ser advogado, tem que ter pelo menos um pouco de domínio da escrita, sobretudo, da técnica-jurídica, para não se cometer muita asneira e impropriedades no domínio dessa técnica e, terceiramente, não existe nenhuma vedação proibitiva de que em se advogando o indivíduo não possa ter o livre direito de escrever e de se expressar livremente. Gostaria de saber dessa pessoa aonde é que reside o impedimento para que o advogado militante, não possa nas suas horas de folga ser um jornalista, escritor ou blogueiro ou seja lá o que for, hem? - Se acaso existir algum fato impeditivo no Código de Ética e Disciplina da Ordem ou no Regulamento do Advogado, determinado pela próprio Estatuto da Ordem, sinceramente desconheço. Uma coisa que aprendi na vida, minha gente, é ser eu mesmo, ser o que sou da maneira como sou e ninguém vai mudar isso de mim não senhor! – Não mais escrever, chegar a calar a minha voz, só quando não mais existir consciência de a minha existência ou que venha a ter a eterna inércia do meu corpo a dormitar no sono eterno. Enquanto tiver essas duas mãos e a mente fértil, ninguém será capaz de me fazer parar de falar e de escrever, a não ser por uma determinação imperativa e irrevogável da Ordem Jurídica Divina, que tem o Dom da última palavra ou da palavra final.
JORNAL DE ARCOVERDE
Não é o fato de escrever há mais de duas décadas para o Jornal de Arcoverde, fundado há 29 anos pelo confrade e amigo Enaldo Cândido, que o considere o melhor jornal da região em termos de variedades de assuntos e do quantitativo intelectual do nível dos temas abordados pelos seus colaborados. À duras penas o Jornal de Arcoverde, apesar de ser um mensário interiorano, vem se mantendo no enfrentamento de todo tipo de adversidade, mesmo assim, ainda está de pé e no dia 27 de julho que passou, fez 29 anos em que rodou o seu primeiro número, exatamente em 27.07.1981. Mantenho uma coluna no Jornal de Arcoverde há mais de duas décadas, O REVERSO DA MEDALHA, que na realidade se trata do título de um livro do escritor americano Sidney Sheldon, que cheguei a ler, gostei e tomei-o emprestado para servir como título de minha coluna que venho mantendo no jornal desde então. Quero daqui do meu Blog, parabenizar o Jornal de Arcoverde, o itaibense da “santa aposentada”, Enaldo Cândido e a todos os companheiros que colaboram com o mensário só pelo fato de colaborar sem receber nenhuma vantagem por isso, mesmo assim, o fazem pelo gosto pela escrita e para colaborar com a formação de uma opinião pública mais bem preparada na região e levar informações atuais e de interesse de todos.
JOÃO DO SKATE
Admiro muito a luta e garra de João do Skate, que mesmo paraplégico, andando por todos os cantos num sakate, em Arcoverde, já foi candidato a verdador, teve uma boa votação e atualmente, é candidato a deputado estadual pelo minúsculo PRTB. João do Skate é ousado e, dessa ousadia, pode-se até sair uma surpresa. É difícil sei, mas em política, camaradas, tudo é possível. Pelo visto, junto com Júlio Cavalcanti, são os únicos candidatos carimbados como “filhos do terra”, embora ambos apóiem candidatos a deputados federais forasteiros, então o apelo de votar num filho da terra, pode ficar no vazio, pois o apelo se torna contraditório.
BLÉSMAN JÚNIOR
Como quem quer não querendo, o filho do aposentado político, Blésman Modesto, vem dando sinais de estar se movimentando pelas beiradas, na política de Buíque. Quem sabe talvez, querendo reconquistar a herança política deixada pelo pai, e que hoje se encontra dispersa e sem dono, se bem, ninguém é dono da vontade de quem quer que seja, nem tampouco do voto de seu ninguém, mas Blésman Júnior, poderá se constituir em mais uma novidade política para o futuro de Buíque, isto camaradas, só o tempo, senhor da razão, é quem sabiamente poderá atestar.
DEMONSTRAÇÃO DE FORÇA
Hoje o Prefeito Jonas Neto, que vem fazendo uma profícua administração em Buíque, vai dar uma demonstração de força, ao reunir para um maior entrosamento o seu grupo político e os seus candidatos que marcarão presença nesse, o Senador Sérgio Guerra, que será o seu federal e Claudiano Filho, que será o seu estadual. O encontra será na propriedade de Edil França e pelo visto o encontro vai ser realmente um grande evento, momento em que serão traçadas estratégias e uma forma de maior entrosamento entre os envolvidos na campanha dos candidatos do prefeito.
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