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sexta-feira, 2 de março de 2012

OS BRUTOS TAMBÉM AMAM

       
     O título acima se refere a um filme de faroeste filmado em 1951, mas lançado somente em 1953, devido a sua edição. O filme conta a história de um misterioso cowboy chamada de Shane, recém-chegado a uma região de assentamentos de pequenos sitiantes num vale do Wyoming. Os colonos lutam por direitos contra os poderosos da região, a partir daí desenvolve-se os grandes entreveres no jogo de interesses entre os poderosos da época nessa região da época do faroeste norte-americano. O filme tem como atores principais da  história os protagonistas Alan Ladd, Jean Arthur, Van Hefin, Jack Palance e Ben Johnson.
       Esse filme se pode dizer que ainda é um dos grandes clássicos da história do cinema de bandidos e mocinhas. É uma história emocionante para quem gosta do gênero. Naquela época de colonização dos Estados Unidos da América, a brutalidade e a violência até que se justificava, pois se estava em fase de um processo de ocupação do solo, da propriedade e de bens de interesses e de consumo humanos, o que não pode se justificar nos dias atuais, nem no poderoso império americano, tampouco o que vem acontecendo em nosso território brasileiro. Nos tempos do faroeste americano e até mesmo da própria colonização brasileira, da mesma forma houveram vários fatos históricos relatados, que nos deixa boquiabertos e pasmos, mas diferentemente dessa época, o que se vê hoje em dia com todos os avanços científicos e culturais, não dá para entender em hipótese alguma a natureza humana com os requintes de crueldade que são cometidos determinados delitos. É uma coisa monstruosa e aberrante o que vem acontecendo nos principais grandes conglomerados urbanos brasileiros o nível de violência com que os fatos vem sendo cometidos por pessoas brutas e violentas tão mais do que na época do faroeste americano ou mesmo no processo de colonização brasileira. É de arrepiar o que presenciamos hoje em dia. Nada disso era para está mais acontecendo, mas parece que parte do nosso povo esqueceu de que ao lado da brutalidade e da violência, ainda se deve dar lugar para o amor e se dar um basta no ódio que grassa até mesmo de pai contra filho e vice-versa.
       Estamos vivendo num mundo aonde as facilidades brotam de palmo em palmo, não se justificando portanto, tanta violência e brutalidade no mundo em que vivemos. Na época do faroeste americano em que talvez até a brutalidade fosse necessária, mesmo assim, existia resquícios de amor, daí o título do filme "Os Brutos Também Amam", porque ladeado à violência própria da colonização americana, se dá a entender que também existia amor pelo menos entre uma minoria de pessoas que nasceram para fazer o amor, plantar a paz e não a guerra. Então mais do que nunca, no mundo moderno em que vivemos nada justifica tanta violência que tanto presenciamos no cotidiano de nossas vidas, além de que, qualquer um de nós pode ser uma vítima em potencial de tudo que vem acontecendo nesse mundo que vem cada vez mais esquecendo de Deus, por isso mesmo é que devemos abrir as nossas cabeças para uma Supremacia que não vemos, não se sabe explicar, mas que na realidade Ela existe e temos que dela nos valer, pois só ela pode nos salvar de tanta bestialidade humana que vem tanto se praticando por endiabrados dominadas pelas bestas-feras espalhadas por todos os quadrantes do mundo. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

OS MOVIMENTOS SOCIAIS POR MELHORIAS NUNCA VÃO DEIXAR DE EXISTIR


           Enquanto houve injustiças sociais gritantes e pessoas sofrendo por culpa de outras que fazem parte de um estamento social mais elevado e por imposição ou culpa do Poder Público, com certeza os movimentos sociais reivindicatórios jamais vão deixar de existirem. As grandes lutas pelo poder entre povos, sempre envolveu alguma espécie de jogo de interesses, sejam através de guerras, de batalhas, mas sempre visaram algum jogo de poder, principalmente nas Idades Antiga, Média e Moderna, aonde houveram grandes batalhas até mesmo sem a menor lógica de sua existência, mas em algumas delas sempre esteve presente algum foco de ordem social na luta por justiça e por melhoria do status quo dominante. Mas a questão de dominação do mais forte pelo mais franco, é uma coisa tão atual quanto ara na Idade Antiga, por exemplo, mas só que, a visão social de cada época histórica mudou radicalmente com o tempo.
       Na linha histórica do tempo, há de se observar que muitas das lutas históricas que foram enfrentadas, algumas tinha cunho de ordem social, de movimentos sociais por mudanças, outras não, era pela manutenção do poder de mando do soberano para ganhar mais espaço e oprimir mais pessoas sob o seu eixo de poder, como o fez Napoleão Bonaparte na França do Século XVIII, entre outros tantos déspotas da humanidade. Napoleão fazia guerra por fazer, só para demonstrar que era um grande estrategista da arte de fazer a guerra. Já Hitler tinha os seus motivos tresloucados de construir uma raça de sangue puro, baseado na purificação de uma raça superior, ideia esta que segundo a história oficial dizimou a vida de mais de seis milhões de judeus. Mas as guerras, as lutas sempre se fizeram presentes na  história da humanidade. Atualmente os Estados Unidos, que são o Império do Mundo, fazem as suas guerras em todas as partes do Planeta, invisíveis, mas fazem. Um exemplo dantesco é o fato de que o presidente negro Barack Obama, que se pensava mais humanitário que seus antecessores, em sua guerra particular quando ferido o brio e sentimento americano, ele não manda prender, mas sim, a ordem é assassinar sem julgamento, pois a sentença de morte já está dada por ele, coisa estranha para quem tem origem africana e faz parte de uma das raças que mais sofrimento historicamente enfrentaram e ainda enfrentam com o fome que ainda passam, chegando até a morrer de fome por inanição. Que tal se o presidente negro Barack Obama destinasse o dinheiro gasto em caras operações de suas guerras pessoais contra parte do mundo, para sanar a fome desse povo que tem o seu sangue, hem? - Existem coisas que não tem explicação, mas elas continuam acontecendo.
        Os movimentos sociais brasileiros de cunho social ganharam impulso a partir da guerra bolchevique de 1917 da União Soviética, que implantou o regime comunista, em que pelo menos em tese, defendia o movimento operário, o que não se constatou, infelizmente na prática o verdadeiro surgimento de um estado proletário, como era ideias de seus mentores intelectuais, Lenin e Karl Marx. Com isso existem movimentos sociais no Brasil de todos os matizes e não se pode dizer que são ilegais todos eles não senhor, isso por que, existe muita gente sem casa para morar, outro tanto sem terra para trabalhar e uma grande parte ganhando um salário de fome que sequer dar para manter a família com um mínimo de dignidade como manda a Constituição Federal. Então camaradas, o movimento dos policiais por melhoria salarial, pode ser ilegal do ponto de vista constitucional, mas é justo na medida em que eles estão lutando por melhorias salariais. Não é possível que um policial militar do Rio de Janeiro ganha tão-somente a "merreca" de pouco mais de mil reais por mês, isso não dá para entender. A questão maior é quando aparecem os exageros ou interesses contrariados que abala a credibilidade de tais movimentos sociais em busca de seus interesses e direitos sociais. Não que salário alto fosse uma condição sine qua non, para se varrer a corrupção do mapa, senão não existiria tal prática nos altos escalões. A dignidade, a ética, a moral e a conduta de cada um, é um questão de berço, de princípios que vem de ensinamento desde os avós. Então camaradas, os movimentos estão aí como as bruxas, às soltas e a tendência mesmo é se multiplica e aí então, poderemos ter o caos no Brasil, se alguma providência, antes de políticos mal intencionados, que são a maioria, pensaram somente nos seus bolsos não tomarem alguma providência séria e definitiva. A elite dominante quer segurança, mas não abre mão também de seus recursos para ajudar o país a resolver determinados problemas, mas como os políticos, só querem também usufruírem das benesses do Estado.