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terça-feira, 16 de julho de 2019

AS DOBRAS DO MUNDO — CAMINHOS DE INCERTEZAS



            Em todos os segmentos da vida em sociedade, não podemos ter certeza de absolutamente nada. Até mesmo dessa vidinha medíocre que vivemos diuturnamente sempre de forma repetitiva, a não ser quando um detalhe vem quebrar a monotonia e pode modificar tudo, nada ou quase nada, é que pode mudar o rumo das coisas e do mundo à nossa volta. Fazer o quê? - Afinal a vida é assim, mas uma reação sempre vai surgir na linha do horizonte da vida, nas voltar que o mundo dá.

            Poupem-me os que são céticos em demasia, porque estes na verdade não evoluíram mentalmente e ficaram paralisados no mínimo lá atrás, na Idade Média por exemplo, porque não evoluir e não querer perceber ou ver a realidade dos fatos, de tudo pelo qual a gente vem passando, a mim me parece que muitos de nossa espécie infelizmente não avançaram e pararam como estátuas no tempo e são as mesmas da Grécia Antiga em suas aparências, apesar de representar a sabedoria milenar de uma civilização.

            O mundo com todos esses avanços tecnológicos em todos os campos de atividades humanas, na verdade a mentalidade pouco ou praticamente em nada evoluiu, porque a hipocrisia do ser humano é tanta, que nos deixa perplexos e sem noção do que e para que determinadas pessoas vieram a sobreviver do hecatombe como sobrevivente do ejacular da formação da vida junto com um óvulo do sexos opostos, que na verdade, hoje com os avanços científicos só depende mesmo de que se faça uma fecundação científica in vitro e a vida vem ao mundo, em face dos novos modelos familiares que estão surgindo no meio social, realidade esta da qual não podemos nos furtar.

            Chocante! — Escandaloso! — É, pode até ser, mas não deixa de ser mais uma vida, quer venha de fecundação natural ou artificial, sem saber sequer a origem de determinado sêmen humano, ainda assim é mais uma vida que veio a habitar este populoso planeta que ninguém sabe na verdade aonde é que vai se parar. O que na verdade vemos diuturnamente é um mundo, um Universo infinitesimal que ainda se encontra em contínua expansão e ninguém sabe aonde isso vai desaguar na linha do tempo daqui a bilhões de anos, para, no final, tudo zerar de uma só vez, é isto que vai acontecer ao que chamam de fim de mundo.

            À bem da verdade, a gente vive mesmo num mundo de caminhos de incertezas, em que grupos se formam em guetos fechados em copas de suas próprias convicções, mas como forma de conter os seus próprios instintos selvagens, para não auto se destruírem como sempre fizerem, e isto nunca vai parar de forma alguma, porque neste mundo é que as populações do planeta Terra vão continuar vivendo, porém sem ter um norte ou uma certeza inabalável, porque ninguém sabe de absolutamente nada, por mais estudiosos, preparados ou inteligentes que sejam, esta é a realidade provável é a mais palpável que podemos olvidar e voltamos sempre ao mesmo buraco negro sem fundo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A REALIDADE QUE EXPLODE AOS OLHOS E QUE O PODER PÚBLICO FAZ DE CONTA QUE NÃO VÊ

A superlotação do sistema prisional, embrutece cada vez mais o ser humano, seja qual for o crime que ele tenha cometido.

1. – O Brasil enfrenta um dos sistemas prisionais dos piores do mundo. O poder público sabe do problema social existente, mas faz de conta que não existe ou procura sair de fininho achando que o problema não é público nem de ordem social. Na realidade a violência é um problema de toda sociedade e de todo conjunto das autoridades e políticas públicas envolvidas na questão.

2. – Se a violência recrudesce a cada momento que passa, a culpa é de uma sociedade injusta, de uma política pública inadequada do faz de conta, de autoridades corruptas e de uma sociedade que faz de conta que nada tem a ver com o que acontece à sua volta.

3. – Na verdade, a fábrica de monstros que é expelida pelo injusto sistema em que vivemos, é culpa sim do poder público, de autoridades inoperantes e corruptas e de uma sociedade que está procurando se ligar somente no seu próprio umbigo. Saber do problema e não enfrentá-lo de frente, é pura hipocrisia.

4. – A violência em que vivemos não é uma coisa que só hoje veio aparecer com maiores resquícios de crueldade não senhor. Ela dista desde que a que o homem apareceu na face da terra e passou a viver em grupamentos sociais supostamente civilizados, quando na realidade, eram uns querendo sempre engolir uns aos outros. O controle social sempre foi uma questão milenar e que nunca vai acabar. Diminuir, pode até ser que possa vir a acontecer, mas acabas, jamais, mesmo que se institua pena de morte em tudo quanto é sistema político do Planeta Terra.

5. – No Brasil, os ricos e poderosos são os principais elos criadores e fomentadores da violência e desse grande mal em que vive o nosso País, em que nos grandes centros, a bandidagem aumenta geometricamente, chegando a um ponto crucial em que pelo visto, não tem quem dê mais jeito a uma situação de extrema gravidade e, na medida que aumenta a corrupção, a roubalheira dos dinheiros públicos, é que a questão tende a piorar cada vez mais.

6. – A punição criada por leis e normas, só tendem mesmo a castigar uma grande parte de pessoas praticantes de pequenos delitos ou até mesmo, de simplesmente meros acusadas de tê-los cometido, sem que haja provas cabais nem o devido processo legal, afinal de contas, as leis, os seus feitores e aplicadores, vêm de um modo geral, das classes poderosas e dominantes. O castigo tem que recair de certa forma, no lombo de alguém que agüente pau na moleira, ou seja, no lado mais fraco da sociedade.

7. – Autoridades policiais, muitos delas, não são violentas porque querem não senhor, mas sim, pelo fato de que o sistema os prepara para coibir a violência com extrema violência e crueldade, e quem não se inserir ao sistema, mesmo que não queira, termina por ser encarado da mesma forma, pois filhote do sistema não pode demonstrar fraqueza diante de seus superiores. O sistema se não forma violentos, os transforma em tais, a pretexto de combater a violência ou até mesmo suposta violência com mais violência ainda, daí a resposta que vem dos grupos organizados da bandidagem que dominam em grande parte, os grandes centros urbanos.

8. – Quem mais contribui para o crescimento da violência, são os engravatados potentados, os políticos que só buscam usufruir do poder e autoridades corruptas que fomentam a violência, a praticam e ninguém paga pelo mal feito que chegam a cometer. Quem já viu alguém que desvia dinheiro público de forma direta, indireta, por tráfico de influência na cadeia? – Agora um pé de chinelo que rouba quarenta CD’s piratas vai parar na cadeia e com certeza vai ser condenado por esse horrendo crime que cometeu ou até mesmo um ladrão de galinha que é condenado a cinco anos de prisão, como ocorreu numa cidade da região. Como é que pode haver tanta disparidade na aplicação da lei, hem?- Aí está também havendo uma flagrante violência travestida de toga, ou não?

9. – Com prisões de figurinhas, de autores de pequenos delitos, pessoas suspeitas ou até vítimas da mídia irresponsável, as prisões vão se inchando de pessoas que sequer presas mereciam estar e com isso, em não tendo o restabelecimento de suas liberdades, vão se revoltando com o sistema e este, vai embrutecendo o cidadão e ele, inconscientemente vai se tornando em mais um bandido quando for jogado no meio social. O sistema penitenciário é uma verdadeira fábrica de bandidos. Só não está vendo esse descalabro as autoridades judiciárias dotadas de uma mentalidade retrógrada, que acham que a cadeia é o lugar ideal para quem pratica, é suspeito ou é meramente uma invenção da mídia para permanecer preso, longe da liberdade e de sua família. Na verdade, há delitos de menor potencial ofensivo, meros suspeitas de cometimento de um delito, mero partícipe em menor grau e o criminoso hediondo, que pode ser recorrente ou não e aí, como nivelar por igual tais delitos pelas autoridades judicantes, hem?

10. – Nessa miopia das autoridades judicantes deste País, é que temos uma violência num crescendo cada vez maior e incontrolável. Não é prendendo por prender ou arrebentando por arrebentar que vai diminuir a violência deste nosso País. A questão é de se encarar as coisas com mais seriedade e de uma maior responsabilidade compartilhada de todas as partes envolvidos em cada célula social.

11. – Enquanto tivermos políticos desviando dinheiro da merenda escolar, de melhorias das escolas, da educação, de saneamento básico, de construção de casas para os sem-tetos, de incentivo à agricultura familiar na zona rural, de uma maior ajuda aos mais necessitados, de roubo de dinheiro público em obras superfaturadas, de farras esfusiantes às custas do erário com mulheres bonitas e zombando da gente, não vamos de forma alguma erradicar nem a violência, nem a pobreza, nem melhorar porcaria nenhuma desse injusto sistema de vida em que vivemos. Está mais do que na hora de chamar todos à responsabilidade, esta a verdade e não ficar nessa de conferência, palestras e mais palestras que não leva a porra nenhuma. O termo é chulo mesmo, porque ninguém merece tratamento mais cordial não senhor. Ou se olha e encara à realidade dos fatos, ou então estamos fadados a ser engolidos pelo sistema que nós mesmos estamos ajudando a criar pelo nosso próprio descaso e omissão.

12. – Na última política, não se viu ninguém fazer nenhuma referência, por menor que tenha sido, ao injusto e falido sistema prisional brasileiro. Se falou muito em segurança, menos nesse caótico e ultrapassado sistema prisional brasileiro. Tem que se estudar uma nova fórmula de se implantar um novo modelo completamente diferente do que hoje existe. Do jeito que está, o que se vê mesmo é uma fábrica rotativa que todos os dias coloca bandidos e mais bandidos no olho da rua, pois essa porcaria que existe não ressocializa ou reeduca porra nenhuma, quiçá quem supostamente delinqüiu e pagou pelo seu erro, se é que algum delito tenha realmente cometido, porque basta uma suspeita para o indivíduo ser condenado por esse instrumento processual capenga do nosso Direito Processual Penal, que por grande maioria das autoridades é visceralmente desrespeitado e usado como um instrumento tão-somente de castigo e vingança.