QUEM REALMENTE SOU

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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.
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domingo, 28 de junho de 2015

HOJE NO ESPAÇO POEMANDO, DEPOIS DE TER IDO AO LANÇAMENTO DO LIVRO DA SOPOESPES DE PESQUEIRA, MAIS UMA POESIA PARA OS QUE TEM SENTIMENTO DE MUNDO E DA VIDA.

ESPAÇO POEMANDO



A VITRINE

Antes o que era translúcido
Não existia obscurecer
Mas como gira o mundo
Tudo veio a se esconder.

Como num encatamento
O que era visível sumiu
Só mesmo deixaram o tormento
De quem disse que partiu.

O que só era vitrine
De repente se escondeu
O que se imaginava citrine
De nosso povo desapareceu.

Na vida que a gente vive
O vidro pode se quebrar
Não havendo quem resolve
Para o mesmo vidro se consertar.

Como tudo tem os reveses
O troco vem na medida
E por mais que se aburguese
Não vem a curar a ferida.

Quem é vidraça por um tempo
Pode tudo vir a se destroçar
Pois ninguém controla o vento
Basta com um estilingue acertar.

É alvo perfeito quem pensa
Ser vitrine o tempo todo
Basta a podridão que incensa
Quem imagina em desacordo.

O povo não é tolo não!
Nisso pode acreditar
Não mais confiar no enrolão
E nova vitrine se colocar.

Quem pensar da mesma forma
Melhor noutra vitrine se esconder
Porque agindo assim como essa corja
Luz não dá para acender.

Então vitrine riscada
Não mais se presta pra uso
Ou se busca nova parada
Pra não ficar nesse mesmo parafuso.


domingo, 21 de junho de 2015

HOJE NO ESPAÇO POEMANDO, MAIS UM POEMA ESPECIAL QUE FALA DE AMOR.

ESPAÇO POEMANDO


DANIELLE

Manoel Modesto

Nesta vida jamais sonhei
Não sei se com Isabelle
No pensamento só pensei
Em um nome, Danielle.

Parecia que estava voando
Para bem o mundo ver
Mas tudo foi esvoaçando
Não sei se tive o meu querer.

Digladiando no imaginário
Voando assim flutuei
Qual um visionário
A lugar algum cheguei.

Não sei se merecedor
De Danielle ou Isabelle encontrar
Para lhe dar a delas uma flor
E ternamente uma escolher e abraçar.

Mas amor assim não há
Só mesmo na imensidão
Não há como se chegar lá
E conquistar de alguém, o seu terno coração.

Foi Isabelle, Emanuelle e Francielle
Pensei na pureza da beleza facial
Que não há mulher com final no elle
E das quais o perfume especial.

Por isso mesmo não posso
Ter delas o dom trivial do amor
Porque este não é o toque do cinza nosso
Quando só há espinhos e dor.

Assim continuando vou
Fazendo por aí minhas divagações
Trôpego, cambaleante, assim eu estou
Mas a nenhuma delas vou alimentar, meras doses de ilusões.

Mas umas das mais puras no olhar
Que me embeveceu na minha alma
Foi Danielle a fixar
A mais singela beleza do poemar.

domingo, 14 de junho de 2015

POESIA EM FORMA DE QUADRA, SEPTILHA, COM RIMAS NA SÉTIMA SÍLABA TÔNICA, EM LINHAS ALTERNADAS, QUE FLA DE SUOR E LÁGRIMAS QUE MUITO A GENTE PASSA NA VIDA NOS MOMENTOS DE TRABALHO, DOR E SOFRIMENTO.

ESPAÇO POEMANDO

SUOR E LÁGRIMAS


Manoel Modesto

Vivi uma vida dura
Na luta e no trabalho
Não tive bela candura
Nem leveza no atalho.

Tive mãos calejadas
Nada fácil me chegou
Percorri minhas estradas
Com que da alma restou.

Na escola infantil
Da palmatória da vida
Na dócil fase pueril
Da dureza incontida.

Muitas vezes implorei
Pra tudo ser diferente
Lágrimas mil derramei
Não debrucei o errante.

Fiz o próprio destino
Da pele suor aflorou
Não tive o desatino
Do coração que chorou.

Seguindo sempre em frente
Na luta denso amor
Buscando ser bem decente
Sempre ofertando uma flor.

Vivendo suor e lágrimas
Ainda na luta estou
Pronto para as batalhas
Que esta vida forjou.

OBS: Poesia escrita em quadra, septilha, com rimas na sétima sílaba tônica, com seis estrofes de quatro linhas, com rimas em linhas alternadas.