ESPAÇO POEMANDO
DANIELLE
Manoel Modesto
Nesta
vida jamais sonhei
Não
sei se com Isabelle
No
pensamento só pensei
Em
um nome, Danielle.
Parecia
que estava voando
Para
bem o mundo ver
Mas
tudo foi esvoaçando
Não
sei se tive o meu querer.
Digladiando
no imaginário
Voando
assim flutuei
Qual
um visionário
A
lugar algum cheguei.
Não
sei se merecedor
De
Danielle ou Isabelle encontrar
Para
lhe dar a delas uma flor
E
ternamente uma escolher e abraçar.
Mas
amor assim não há
Só
mesmo na imensidão
Não
há como se chegar lá
E
conquistar de alguém, o seu terno coração.
Foi
Isabelle, Emanuelle e Francielle
Pensei
na pureza da beleza facial
Que
não há mulher com final no elle
E
das quais o perfume especial.
Por
isso mesmo não posso
Ter
delas o dom trivial do amor
Porque
este não é o toque do cinza nosso
Quando
só há espinhos e dor.
Assim
continuando vou
Fazendo
por aí minhas divagações
Trôpego,
cambaleante, assim eu estou
Mas
a nenhuma delas vou alimentar, meras doses de ilusões.
Mas
umas das mais puras no olhar
Que
me embeveceu na minha alma
Foi
Danielle a fixar
A
mais singela beleza do poemar.
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