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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.
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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A HORA DO VAMOS VER, DO TOMA LÁ, DÁ CÁ

O ANTES - Na época das costuras políticas, tudo são flores e tudo pode ser resolvido às mil maravilhas e todo mundo acha que realmente é daquele jeito. Das alianças, estas sim, é que acham que vão levar essa ou aquela fatia maior do bolo e muitas destas, podem amargar uma minguada fatia ou até fatia alguma chegar a provar.

O DEPOIS - Depois das eleições e dos eleitos, é que vem realmente o chamado "pega pá capá", da briga de foice por cargos e posições. Quem puder mais, geralmente, pode o menos. Ou no popular: quem tiver mais poder de fogo, engole o "abestado" que dormiu no ponto.

O REDESENHO - Reformular a órbita do poder não é tarefa nada fácil e não mata a fome dos aliados ou do arco de forças por cargos públicos. Todo mundo quer a fatia maior do bolo. O estrebucho é de lascar o cano. O responsável por dividir as fatias do bolo é que passa noites e mais noites insones pensando como vai acomodar mais gente do que cargos. No final das contas, muitos saem sem provar da fatia do bolo e enraivecidos. Redesenhar essa obra de engenharia política da "mais-valia" é um "Deus-nos-acuda" sem fim.

OS INTRUJÕES - O pior é quando da repartição de cargos públicas dos diversos escalões governamentais, sempre aparecem vários intrujões, atravessadores prometendo mundos e fundos, quando na realidade, em grande parte, sequer podem ser intermediários de tais negociatas ou estão autorizados a preencherem esse ou aquele cargo. É realmente uma picaretagem inominável esse  leilão de cargos públicos que os políticos procuram fazer ao assumirem o poder. Nesse mister não existe coloração política, não senhor!

PIOR SÃO OS INSISTENTES - Pior mesmo nessa disputa de maus-caráteres, é o sujeito saber que está sendo rejeitado, mas de tanto insistir, o político termina cedendo e dado  um carguinho qualquer só para se ver livre e o besta se calar e não mais encher o saco. Isso a gente vê muito na política paroquial. É uma coisa vergonhosa, mas é uma realidade de dar nojo.

AS BRIGAS DA BASE ALIADA - Mal se começou as discussões em torno de cargos do governo eleito, já se vê por aí as brigas dos partidos aliados pela disputa de cargos públicos. Cada qual quer a maior fatia. É como se o Brasil fosse um grande bolo a ser divido em vários comensais convidados e até mesmo pelos desconvidados. É uma escorchante vergonha! - Pura picaretagem no meu entender.

DISPUTAS OCORREM EM QUALQUER SETOR DA VIDA  HUMANA - Na vida pública, a coisa  aparece mais às escâncaras, entretanto, disputas entre pessoas, sempre existem e sempre vão existir, quer seja na vida pública, quer na iniciativa privada. Nesta, existe sempre aquele indivíduo puxa-saco do chefe que faz corar de vergonha os demais colegas, que pinta e borda de tanto puxar o saco somente para galgar algum carguinho de chefete qualquer. É a briga pelo poder, que também existe da mesma forma na iniciativa privada. Se tem até queda de braço de colega derrubando colega que sempre estiveram juntos na mesma labuta diária. É uma hipocrisia esta humanidade.

PUXA-SAQUISMO NA VIDA PÚBLICA - Não deixa também de na vida pública, existirem os puxa-sacos de carteirinha, que às vezes só faltam mesmo sentar no colo do chefe político, porque às vezes sequer a cadeira antes ocupada por ele, deixam esfriar. Afinal de contas, o puxa-saquimo, o entreguismo deslavado, o sem-vergonhismo descarado, nunca vão deixar de existir nesta humanidade podre, abominável e que beira a cheiro de puxo lixo. Tem gente que deveria ter um mínimo de vergonha na cara antes de olhar na cara dos outros.

NEM SÓ DE AMARGURAS É FEITA A VIDA - Na vida muitas amarguras passei, nem porisso vivo eternamente amargurado. Tenho as minhas amarguras pontuais, frutos até das covardias e indiferenças as quais sempre enfrentei e as tenho enfrentado ainda no decurso de minha vida. Também aqui, acolá, tenho encontrado pessoas de uma docilidade sem explicação, pelo menos à primeira vista. Posso até ser um pessimista no otimismo que a vida procura demonstrar e que na realidade ela não é porra nenhuma. A vida em si é uma interrogação dentro do inexplicável do que a vida procura ser ou do que dela procuram explicar.

CAMARADA ENALDO CÃNDIDO - É camarada, com o passar do tempo, as mazelas dessa porra dessa vida vão aparecendo. É um infarto aqui; um AVC acolá; é uma troca de coração mais ali adiante; é construção de ponte de safena para circulação sanguínea contornando o coração, deve ser isso mesmo, e o escambau na vida da gente. Agora vem você, que para mim foi um dos caras que conheci que mais soube viver, sem nunca se importar muito com o dia de amanhã. No meu entender, você viveu sempre o hoje, sempre alegre, mesmo podendo estar triste, sempre aparentando estar endinheirado, mesmo estando sem um tostão furado no bolso, você é o cara e não Lula, Enaldo. Barack Obama que me perdôe! - Que a cirurgia a qual você será submetido a fazer nos próximos dias, seja coroada de sucesso, que acredito será. Acho que a sua "santa" que sempre livrou você de muitas, vai lhe livrar de mais essa! - Força, camarada Enaldo! 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A POLÍTICA PONTO A PONTO


1. – As diferenças existentes entre Serra e Dilma, na igualdade de ambos, se parece com samba de uma nota só. Os problemas de grande vulto nacionais, estão sendo relegados à segundo plano. Serra que aparecer como o menino bonzinho e experiente, enquanto que, procura mostrar Dilma como uma aluna bem aplicada e que aprendeu a lição. Na verdade, nem uma coisa nem outra. Pode até ser que Serra tenha ocupado mais cargos públicos do que Dilma, mas isso não o credencia a desqualificar Dilma, a ponto de a procurar a rotular de despreparada. Apesar da sua propaganda criativa, que mostra o “boniquinho” de Dilma vazio, na verdade, Dilma foi uma das principais assessoras do governo do Presidente Lula, esteve sempre a frente dos grandes projetos nacionais e sempre procurou tocá-los como se fora ela mesma a gestora.

2. – Um dos grandes programas nacionais, foi o Programa Luz Para Todos, que levou energia elétrica para todos os grotões do Brasil, que sequer imaginava ver aceso um bico de luz, ou mesmo que viesse a possuir um aparelho de TV ou uma geladeira. Esse programa teve grande alcance social. O Plano Real iniciado no governo FHC, foi só o pontapé inicial e, se acaso Lula houvesse mexido de alguma forma radical para implementar uma outra política econômica nos moldes da visualizada pelo PT, com certeza a desordem teria sido generalizada. Claro que o fato é que, não se pode mexer no quem vem dando certo e fazer diferente só para dizer que veio para mudar tudo. Não é bem assim que a orquestra toca afinada.

3. – Os grandes temas nacionais, ainda têm que ser a educação, que apesar de investimentos vultuosos nesses setor, a coisa não anda como deveria, em face do sumiço de recursos pelo ralo; a questão da saúde pública, que é uma droga e, se melhorou, tal melhora foi praticamente quase que imperceptível, também em que tenha se destinado muito dinheiro, a coisa também não avançou quase nada e tem que se fazer uma saúde com um misto de público privada onde ninguém que necessite de um tratamento médico-hospitalar ou até mesmo de uma consulta médica, venha de imediato a ser atendido. A questão de pano de fundo da segurança pública, é outra de grande preocupação nacional, não se justificando esse crescimento desordenado da marginalidade, em função dos grandes problemas de ordem social enfrentados, que de certa forma, se não houver um trabalho conjugado em educação, saúde, melhoria social, não se vai melhorar muito em termo de segurança pública.Não se fala também no grande problema do injusto sistema prisional e na execução de pena neste País, fator extremamente degradante e, como não rende votos, se procura jogar o problema para baixo do tapete, o que é um descaso para com o preso que tenha cometido algum delito, que não seja recorrente em tais práticas e os delinqüentes contumazes. O sistema como está, é uma grande escola da marginalidade. Educação, social, saúde e segurança pública, são temas essências e que clama soluções urgentes aos céus.

4. – Os Estados deveriam, só para começo, pensar em criar um Sistema de Prisões Regionalizadas, com um alcance em um grupo de municípios próximos uns dois outros, para que, os presos, em cumprimento de pena, não fiquem distantes de seus familiares e tenham a devida existência social da qual tanto precisam. Se a prisão já é um grande suplício, imagine as condições que o sistema caótico hoje oferece à população. Segurança, o sistema prisional, são também problemas que diretamente estão ligados e são de inteira responsabilidade da sociedade, afinal de contas, apesar de existirem os marginais recorrentes, irrecuperáveis, existem também, os que não são recorrentes e podem perfeitamente vir a se reintegrarem ao sadio convívio social. Na verdade, qualquer ser humano, pode errar e, nessa qualidade, como cometer um crime. O pior, como costuma acontecer, é ser acusado de um crime que não cometeu e pagar com a mesma dura e cruel moeda. É aí que entra a Justiça capenga, de dois peses e duas medidas, que temos. A Justiça tem contribuído em muito com o aumento da marginalidade, esta é verdade, ou não camaradas!

5. -   Disse e repito, alto e em bom tom: “quem faz deputado estadual e federal majoritários, no município de Buíque, não pense que necessariamente está com uma futura campanha de prefeito garantida não senhor. Basta ver os exemplos dos antecessores, para ver que aqueles que fizeram os seus majoritários em pleitos anteriores, terminaram por amargar vexatórias derrotas.

6. – Explicação? – Bem se explica. A questão é: se o gestor público municipal já não vinha ligando muito para a administração pública, de salto alto, no pedestal das vaidades, fazendo os majoritárias, aí sim, é que convencido de que realmente é o tampa de “crush”, aí que a porca torcia o rabo e se achando o máximo, esquecia ainda mais do povo, fazendo com trovo viesse à jato dois anos depois, na campanha de prefeito. No caso específico de Buíque, nesta última eleição, ninguém se iluda de que o prefeito atual, não tenha condições de reverter a situação, isto porque, ele tem ciência própria do recado que veio das urnas, coisa que os seus antecessores não ouviram e continuaram a andar nos mesmos saltos altos de sempre, daí as derrotas que vieram à jato tão logo vieram as eleições municipais. Claro que o atual prefeito, Jonas Neto, queria fazer os seus majoritário, mas não os tendo feito, o recado foi dado para ele se alertar e corrigir erros e distorções que vinha cometendo. Se tivesse ganho, aí sim, talvez quem sabe, o saldo viria a subir ainda mais, o que o desqualificaria para um futuro êxito numa possível reeleição. Portanto, não é hora de se cantar vitória antes do tempo, ok bicharada eufórica de Buíque!

7. – A possível ineligibilidade de Tiririca está sendo questionada à destempo, em flagrante desrespeito à legislação eleitoral e o garantismo isonômico, igualitário da própria Constituição Federal. Ora, com base na legislação eleitoral, qualquer partido, coligação ou candidato e o Ministério Público, poderá, após a publicação de registro de cada candidatura, dentro de 05 (dias) impugnar qualquer um dos pedidos de registro, bastando pata tanto, entrar com uma Ação de Impugnação de Registro de Candidatura – AIRC, não o fazendo dentro desse prazo, precluiu do seu direito, o que não foi feito no caso específico de Tiririca. Esse zeloso Promotor de Justiça do Estado de São Paulo, que quer porque quer derrubar os mais de 1,3 milhões de votos recebidos pelo palhaço Tiririca, deveria era criar vergonha na cara e deixar de usar “brinquinhos”, feito um “maricas qualquer”, não que seja contra ao uso desse tipo de adereço, longe de mim ser preconceituoso, afinal de contas, quem é dono do seu corpo faz o que bem entender. Agora representante de Ministério Público de “brinquinho”, além de já aparecer por si só, por esse fato, quer agora aparecer pelo preconceito dirigido ao deputado federal eleito Tiririca, por ser palhaço, campeão de votos no Brasil e ser nordestino. Tem coisa que não dá para agüentar sem calar, pô!
8. – Pode até a sigla pela qual Tiririca tenha saído candidato, o usou como instrumento para eleger quem não tinha votos, mas aí, é questão dos dirigentes já estarem maquinando maquiavelicamente essa idéia há mais de ano, uma vez que, para poder registrar a candidatura, além de demonstrar que é alfabetizado, tem que ter domicílio eleitoral há no mínimo um ano e por igual período deve também, ser filiado ao partido pelo qual pretende se candidatar. Se os dirigentes desse partido 22 de Tiririca já imaginaram isso bem antes mesmo das eleições, estavam então mal intencionados, entretanto, isso faz parte do jogo político em face das brechas eleitorais. Para que isso não venha  acontecer, então que se mudem as regras do jogo. O que não pode é usar de casuísmo para mudar o que está feito e em franca vigência de um ordenamento jurídico-legal.

9. -  Não existe fase mais pura e bela, do que a época em que somos crianças. Criança vive num mundo eternamente azul da cor do mar. Não existem problemas. É uma vida aonde tudo são flores. O problema maior é quando nos deparamos com crianças passando fome, sendo maltratadas no próprio ambiente familiar, ou abandonas como animais reles quaisquer. A infância, a criancice é uma das melhores fases da vida da gente. Não que tenha sido uma criança feliz. Tive os meus problemas em face da pobreza vivida, as frustrações e as humilhações pelas quais passei. Não tive uma infância feliz, mesmo assim, procurei ser o melhor à minha maneira, para os meus filhos e procuro fazer o que posso, procurando dar o melhor de mim para os meus cinco netos e, já na cada no sexto, que vem à caminho. Espero que todos as crianças tenham um dia FELIZ. Aliás, dia mais de ordem comercial, em face do mercantilismo desumano, mesmo assim, dia da criança deve também ser todos os dias da vida da gente, pois por mais que o tempo avance, a criança que sempre existiu dento da gente, sempre se faz presente, apesar da imagem que vem sendo tragada pelo cruel, indolor e insano tempo...

10. – Mas como hoje é feriado, também, da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, para quem é católico praticante, o que não faz parte da minha forma de vida, mesmo assim respeito todas as crenças, credos religiosos e opções de vida de quem quer que seja. Por isso mesmo, acho uma grande imbecilidade essa de os políticos Serra e Dilma, estarem dando uma de beatos, só para mostrar que são religiosos fervores e praticantes de carteirinha. Melhor seria que eles dissessem que respeitas todos os credos. Agora quererem passar uma imagem de que nunca foram, é coisa pra boi dormir e engabelar o povo na sua vã ignorância. Ninguém é obrigado a ser beata ou beato de igreja, ou de uma hora para outra ser evangélico ou ambientalista convicto de última hora, para se credenciar como o próximo ou a próxima presidenta da república. Sinceridade, bom senso, equilíbrio, honestidade, acho que são predicados que devem prevalecer na personalidade dos nossos presidenciáveis do segundo turno.

11.  – Maria Silva, não dá para se entender, em até agora não ter saído do seu clausulo verde. Ora, Marina, está mais do que na ora de se decidir. Você mesma, porque os seus eleitores já escolheram e, diga-se de passagem, escolheram mal, ao migrarem em sua maioria, para o tucanês Zé Serra, que só sabe mesmo mostrar um invejável histórico, o que lhe aproveita, mas não procura mostrar os escândalos que ele esconde embaixo do tapete. Só São Paulo é quem sabe da vida dele, ou não, camaradas!

12. – Bem por hoje é só. Peço que você, caro acessador do meu Blog, seja um dos nossos seguidores. Divulgue este trabalho, que é feito com seriedade, responsabilidade e principalmente, com o compromisso de sempre estar atualizado com os principais assuntos que mexe com todo e qualquer ser humano. Veja os nossos endereços eletrônicos que procuramos centralizar num só lugar, para que você, ao acessar este Blog, não precisar abrir outras janelas para navegar no mundo internetário, podendo daqui mesmo viajar e pesquisar assuntos, notificas de salutares importância. NESTE BLOG VOCÊ ENCONTRA “A VERDADE SEM RETOQUES”, como ela é na realidade, sem rodeios, nem palavras vãs no meio do caminho.

13.  - Frutos das injustiças, somos por vezes. Pagar pelo que não devemos, se paga por vezes. O que não se pode, é burra e cegamente fazer do inocente pecador e pagar pelo que fez. É isso que a imprensa irresponsável e insensível, em nome de audiência e da ganância, sempre tem buscado fazer, nem que para isso tenha que destruir a própria mãe. A Justiça, como uma maria-vai-com-as outras, entra nesse mesmo diapasão da irresponsabilidade e julgam pelos contovelos para condenar inocentes e absolver culpados. Oh! Justiça, quando deixará de pender sempre para um lado só e ser realmente cega no que busca julgar sem insenção, hem?

14. - Enquanto isso, o mudo gira. A caravana dos imbecis passa, mas haverá um dia em que a verdade ainda há de prevalecer. Quem hoje de alguma forma sofre, amanhã poderá ter a sua alegria recompensada e a sua liberdade restabelecida. Pior é que até mesmo seus pares, em certas circunstâncias, lhes viram as costas, como se o indivíduo nada mas vale, se esquecendo que um dia ou por toda a vida, foi últil, reto, correto no que procurou fazer, e honestidade, antes de ser um princípio a ser seguido, foi a pauta da obrigação e do dever. Instituição que não presa o seu par, não merece a menor consideração, muito menos que a ela se der a devida credibilidade.

15. - Quisera, meu Deus, ter o poder de destruir todos os ímpios, que semear somente a paz e fazer com a Justiça venha de fato a prosperar. Sei missão impossível para um simples ser humano que na vida só buscou ser verdadeiro, mesmo com os erros que na vida cometeu e que ainda comete, mas fruto do que é humano, a ninguém é dado o direito e passar pela vida e não errar. O que não se pode, é fazer de conta ou nivelar todo mundo, como se o nível de culpabilidade, se a um aproveita, obrigatoriamente, tem que a todos aproveitas e todos pagarem pelos pecadores. Só peço que os homens e mulheres de bom senso, de sabedoria, não se deixem levar pelas irrealidades, pelas distorções que procuram jogar, só para atender interesses escusos e alheios à vontade humana e aos verdadeiros primados da Justiça. O Julgador que se diz  justo, não passa de um tolo; aquele que se acha sábio, não vai além do que um jumento pensa e, aquele que acha que "a lei é dura, porém é lei e deve ser aplicada", não passa de um carrasco que aplica a lei, não pelo espírito que ela procura transmitir de dentro de sua alma, mas dominado pelo seu ódio incontido e levado por um incontrolável espírito de vingança e de castigo contra o cidadão, seja ele quem quer que seja. 

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A REALIDADE ESTÁ BEM DISTANTE DO MUNDO DA FANTASIA

DEMAGOGIA DE SERRA - Chega até a ser deplorável, a fala de Serra do guia eleitoral, quando faz aquelas mirabolantes promessas, o que geraria um impacto orçamentário estratosférico  nos cofres públicos nas contas da Previdência Social, a saber:

.Cada 1 real de aumento no salário mínimo gera R$ 286,1 milhões de impacto por ano. O vencimento de 600, como propõe o candidato Serra.

.R$ 27,5 bilhões - Gastos da Previdência com aposentadorias e pensões.

.Cada R$ 1 de aumento no salário mínimo causa um impacto anual de 198,3 milhões. O salário de R$ 600 custaria R$ 17,8 bilhões - Despesas com o abono e seguro desemprego.

.Cada R$ 1 de aumento no salário causa impacto anual de R$ 30,1 milhões. O salário de R$ 600 custaria R$ 2,7 bilhões - Despesas com benefícios da Assistência Social relativas a afastamento e renda vitalícia de idosos e portadores de deficiência.

.Cada R$ 1 de aumento no salário mínimo causa impacto anual de R$ 43 milhões. O salário de R$ 600 geraria gastos de 3,8 bilhões - Ampliação do Bolsa Família em mais de 15 milhões de beneficiários.

.Despesas de mais

R$ 15,8 bilhões -Pagamento de 13º para beneficiários do Bolsa Família.

.Despesas de mais - R$ 1,1 bilhão.

Ora se a Lei de Diretrizes Orçamentárias da União para o ano de 2011, não prevê tais impactos de despesas, de onde vai o candidato Serra tirar esses valores para fazer face a essas despesas, que não estão previstas no orçamento da União? - Não dá para acreditar em propostas meramente demagógicas de quem em baixa nas pesquisas eleitorais, quer a todo custo chegar a ser o próximo presidente da república. Isso dó vem a demonstrar o desespero de Serra e a pouca preocupação com os rumos da economia brasileira. Não que a população que se beneficia de verbas públicas, não mereça ter o suficiente para uma vida digna, mas tudo deve ser pensado e feito dentro de uma realidade em que vivemos. Não se pode por aí prometendo o que não se pode fazer só com o intuito de virar o jogo e ganhar uma eleição. Além do mais, ninguém aguenta mais ver o Serra só falar do que fez em São Paulo, nos genéricos, que estão tão ou mais caros de que os demais medicamentos, da saúde pública, que continua uma porcaria, entre outras bobagens próprias de pessoas que vêem o Brasil através do Estado mais rico da Nação. O Brasil deve ser pensado e repensado como um todo e dentro de cada uma das suas peculiaridades regionais. Outra mais, nós aqui do Nordeste, não somos mais o submundo ou o monturo do Brasil como muitos candidatos ainda pensam que somos.

MELHOR SERIA - O melhor mesmo para o candidato Serra, seria explorar à exaustão o fato novo, que não é mais novo coisíssima nenhuma, criado na cozinha do próprio PT, pela Ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, isto sim, é que poderá se tornar nessa reta final de campanha, o calcanhar de Aquiles da candidata Dilma Rousseff. Infelizmente, o PT tem esses achaques de burrice quando está com uma campanha nas mãos e com uma vitória praticamente visível no primeiro turno, mas não, fazem essa besteira de prática corruptiva na própria cozinha do governo e a merda está por aí respingando pelo ventilador para todos os lados e fazendo os estragos que sensivelmente vem se sentindo nos novos números das pesquisas eleitorais. Com pouco menos de 10 dias da eleição, ninguém pode prevê com exatidão no que vai dá essa barberagem que fizeram e que a grande imprensa que nem gosta de Lula, nem quer ver a sua candidata no seu lugar, está escancarando massivamente como forma de tentar virar o jogo e colocar o demagogo Serra no poder. Essa imprensa tem tome: a revista Veja, a Rede Globo de Televisão, o jornal Estado de São Paulo, entre outros grandes veículos de comunicação. Estourar um "bombaço" e dar um vacilo desses em plena reta final de campanha, foi uma tremenda burrice dessa sucessora de Dilma, Eunice  Guerra, na Casa Civil. Lula perdeu a terceira disputa para Fernando Collor, no último debate, por ter ficado absorto no ar, como que se naquele momento houvera dado um branco, não encontrou respostas e sem respostas claras às investidas de Collor, que soube explorar bem o momento, ganhou o segundo turno disputado com Lula, justamente naquele momento crucial do último debate. Dilma pode pode não repetir Lula, mas que esse fato novo pode fazer um grande estrago, disto não se tem a menor dúvida. É só esperar a dança dos números nos dias que faltam para a eleição.

PESQUISA DATAFOLHA - De acordo com a última pesquisa do DATAFOLHA, Dilma aparece com 49% das intenções de votos, Serra, 28% e Marina, com 13%, o que implica em dizer que Dilma teve uma queda sensível nas pesquisas, enquanto que Serra e Marina Silva, ganharam alguns pontos. Eis o gráfico evolutivo da pesquisa realizada no  22, em o Datafolha ouviu 12.294 eleitores em 444 municípios entre os dias 20 e 21 de setembro. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo". A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 31330/2010. 

É aquela velha história, numa campanha política desse porte, todo cuidado é pouco, senão, quem pensa em dançar o baile de gala por ter assumido o mais alto cargo do país, pode chegar a dançar sem música, só porque fizeram besteira no finalzinho do caminho.

CADÊ AS OPOSIÇÕES LOCAIS, HEM? - Bem minha gente, de uma coisa com certeza, Lula fez neste País. União todas as cores, guardadas as questões de disputas pessoais e localizadas nos estados da federação e nas unidades federativas, parece que todo mundo está no  mesmo barco e voando em céu de brigadeiro no mundo da política. Em Arcoverde mesmo, Julião Guerra, Rosa Barros, Célia Cardoso, João Justino, que apoiaram Eduardo Campos em primeira hora, hoje estão no plano estadual e federal, de mãos dadas com Zeca Cavalcanti, o principal desafeto político deles, na Terra do Cardeal, mas e a oposição, aonde foi parar, calou-se, emudeceu-se, fechou o bico por algum cargo de quinto escalão, foi isso? - Em Buíque, mesmo que dois bicudos ou três, ainda não se beijem, estão juntos votando nos mesmos candidatos nos planos estadual e federal, Miriam Briano, Arquimedes Valença e o atual prefeito, Jonas Neto. E aí, camaradas, aonde foi parar o barco da oposição em Buíque, hem? - Se todo mundo está na mesma arca votando até mesmo em Armando Monteiro, quem é quem no mundo da política buiquense? - O interessante em tudo isso, é que antes se dizia cobras e lagartos de certos candidatos e hoje está todo mundo no mesmo palanque, o que nesse meio, não é nenhuma surpresa, mas em política, cada um tem que marcar, delimitar o seu meio de campo, senão a coisa vira um tremenda confusão na cabeça do eleitor. Só para se ter uma idéia, muitos acham que não, mas o fato de Blésman Modesto ter saído numa foto ao lado do seu antes maior desafeto político de Buíque, por sinal, pelo que se pensava, "intrigados de sangue-a-fogo", foi a partir daí o início da sua derrocada e descrédito político. Sair de braços dados, em pleno carnaval ao lado de quem mais ele alfinetava, desencava na política local, foi uma grande decepção para os seus aliados e seguidores. O resultado todo mundo já sabe. Confundir demais o eleitor, camaradas, pode dá nesse tipo de coisa: o descrédito popular numa paulada só e pronto, o político está liquidado.

DESCULPAS ESFARRAPADAS - Mas o pior mesmo em política, é a gente se deparar com determinadas situações em certas campanhas, em que o indivíduo desce a lenha sem piedade no seu adversário, a ponto de se pensar em inimigos fidagais de verdade e, quando menos se espera, estão todos juntos no mesmo palanque. As desculpas que procuram dar são as mais estapafúrdias possíveis de se acreditar. Só mesmo o "abestado" para acreditar em tais desculpas para justificar isso e aquilo que em determinado momento se fez acontecer e se disse em determinado outrora. A picaretagem maior fica por conta de certos vereadores, que para se justificarem diante de posições assumidas, dão as desculpas mais cabeludas do mundo. É de fazer arrepiar ter que por vezes escutar lorotas esfarrapadas de certos vereadores.  Outra mais, é o bicho político que mais muda de posição é o tal do vereador. Dificilmente um mantém uma posição coesa, coerente e firme. No mais, se juntam todos num mesmo saco de gatos e aí a coisa deixa de funcionar como deveria. Exercer mandato eletivo, deveria ser encarado com um pouco mais de responsabilidade, afinal de contas, quem está ocupando uma cadeira na vereança é porque recebeu uma procuração do eleitorado. Ser vereador e bem representar o povo é um ato de extrema responsabilidade para quem sabe o mínimo do que seja ter a devida responsabilidade e o que seja o verdadeiro papel do vereador. Ser vereador não é dar uma esmola, uma promessa, um emprego a quem quer que seja não senhor! - Ser vereador é ter responsabilidade para bem representar o povo que outorgou o poder de se fazer representar no poder constituído para defender os interesses coletivos e não os interesses próprios de cada um. É hora de se ter um pouco mais de responsabilidade para os papéis de cada um no seio da sociedade, que tenha comprado ou não o voto para se eleger.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

NA ARCA DE NOÉ, TODO TIPO DE BICHO QUER ENTRAR, O QUE NÃO SE SABE É SE TEM LUGAR PARA TODO GATO PINGADO

#Na história bíblica, no caos que se aproximava da destruição da humanidade pelo dilúvio, Deus naqueles idos dos tempos proféticos, através de Noé, o fez construir uma grande Arca em que deveria nela colocar um casal de cada bicho para dar continuidade na vida pós-dilúvio, para que a vida viesse a povoar o mundo novamente e a natureza não se acabar de vez com a devastação das águas que ferozmente destruíra tudo que na frente encontrara. E assim, na vida pós-dilúvio, pelo dito bíblico, somos o produto do que restou e do que no mundo se proliferou. Somos o ser animal humano racional, pensante, inteligente e que deveria interagir com a natureza, com os demais seres e consigo mesmo, sem ninguém procurar destruir uns aos outros.

*A bem da verdade, como seres humanos que deveríamos ser superiores aos demais, principalmente em não destruirmos a nós mesmos por fatos banais, contrariamente, nessa espécie de vida, é onde pode estar contido o pior dos seres que do dilúvio sobrou para a natureza, isto porque, existem seres humanos bem piores que os próprios animais irracionais que lutam pela sobrevivência na base da destruição do mais forte pelo mais fraco, por uma questão de ditame da própria natureza.

#Parece até que agindo de forma igual que o animal irracional, o homem por qualquer tolice, seja ela qual for, tira inexplicavelmente a vida de quem quer que seja por uma banalidade qualquer, como se o ente humano fosse um bicho no corredor da morte esperando tão-somente o golpe mortal só para se ver a queda.

*Não foi para isso que a espécie que sobrou do dilúvio da Arca de Noé, mas sim para dar continuidade e proliferar a raça humana para viver em paz, com dignidade, respeito e sempre lutando pela vida e por dias melhores. Não foi para isso que Deus varreu a Terra pelo Dilúvio todos os seres vivos, colocou na Arca de Noé os escolhidos, e estes eram para viver em perfeita harmonia, entre os próprios humanos de forma civilizada e interagindo com a própria natureza de forma sustentável, saudável para que todos pudessem viver em paz e ter uma vida melhor.

#Se a única certeza inarredável que temos é a morte, para que antecipá-la sem causa? - Na verdade diz o ditado que a pior vida que se possa vir a ter, ainda é melhor do que a melhor das mortes que se possa esperar. É, pode ser, mas tem alguma forma de sobrevida que por vezes nos deixa duvidosos sobre se vale ou não à pena sobreviver vegetativamente, inservível e sem ter o menor valor e prestatividade para nada na vida. Viver em certas condições de vida, sei não, é de se arrepiar, de se pensar....

*Mas também diz o ditado, "enquanto há vida, há esperança", por isso mesmo é que sempre devemos continuar com a persistência, a insistência e a perseverança de viver até que o momento fatal venha a dar o golpe letal.

#Mas como na Arca de Noé veio todo tipo de bicho, vamos tratar mais da espécie da qual nos inserimos neste contexto. Bem, nessa leva de escolhidos ficou todo tipo de bicho que se possa imaginar, principalmente na seara política, o que está gerando toda essa confusão do eleitorado para a escolha de seus candidatos. Na verdade existe bicho de todas as coras, o que está dificultando as escolhas a serem feitas. A bandeira está mais para um arco de cores variadas, do que para uma cor definida e determinada. A prática é mesmo da política da "mais-valia".

*Além do fato de ter que se escolher 06 candidaturas, o pior é a mistura de partidos políticos de cada candidato. É tanta confusão na cabeça do eleitor que ninguém sabe mais quem é quem nessa arca política que sobrou da escolha de Noé. É uma bicharada que ninguém sabe se hermafrodita, se definida, a qual coloração pertence e por aí se vai nessa confusão que se tornou a política nacional.

#Em toda essa balbúrdia em que está  envolvida a política nacional, se faz mais do que necessária uma reforma política séria, em que se formem partidos que possam vir a se transformarem em verdadeiras bandeiras de lutas de seus partidários, um desaguadouro de idéias e princípios filosóficos de condução de vida, e que venha a servir verdadeiramente à democracia e ao povo. Do jeito que está a nossa política é um verdadeiro saco de gatos em que, difentemente das escolhas da Arca de Noé, cabe todo tipo de gato pingado. Só sei que do jeito que está não dá para continuar.

*Nessa possível reforma que acredito político alguma vai abraçar tal bandeira, poderia ou se acabar de vez a regra de escolha através de partidos políticos, ou então mantê-los com outra vestimenta jurídica que venha a fortalecê-los e deixar em plena liberdade que qualquer cidadão, independentemente de partido ou não, possa vir a ser candidato, seria até uma forma mais democrática e igualitária de se adquirir o direito de votar e de ser votado. Com todo esse arco íris de cores formado, não dá mais para acreditar em inguém.

#Idéias, concepções de vida, tratados e fundamentos da conduta humana, não podem ser um caldeirão de todas as misturas, mas sim, deve haver uma filtração, uma purificação de idéias principiológicas, caso contrário, que ideário de vida seguir para se defender uma bandeira de luta, hem?

*Com esse arco de todas as cores que sobrou da bicharada da Arca de Noé, não dá mais para acreditar em ninguém e o povo não está mais sequer se lixando para quem seja digno de um voto ou não. Se ficha-limpa, se suja, pouco importa. O que interessa mesmo para o povão é votar em quem o seu líder está indicando, em quem de certa forma lhe fez algum favor, mesmo que se apague no abrir e fechar de olhos e o restante do povo que se exploda, uma vez que, o que importa mesmo é votar no político salafrário da vez, não importando da sua lista de antecedentes e histórico de vida. 

#Por isso mesmo é que uma grande parte de políticos envolvidos em todo tipo de falcatrua que se possa imaginar, ainda vai voltar ao poder, a ter um novo mandato eletivo, com o voto popular, isso porque não existe critério definido tanto para se escolher quanto para se barrar quem pode e quem não pode se candidatar. Na verdade em muitos casos, o povo é quem é realmente o juiz da razão, que da mesma forma que coloca o cidadão no poder, também coloca para fora, mesmo que o estrago provocado ao outorgar-lhe o mandato tenha sido grande. 

*Esse negócio de propina recebida por parente de ocupante de cargo nos bastidores do poder, é uma coisa aparentemente promíscua, mas que é um fato que pode acontecer, como de fato acontece, em qualquer esfera de instituição política ou da mais baixa caterva de qualquer unidade federativa da república. O correto seria apurar e punir os culpados. Procurar esconder o lixo por baixo do tapete, é um grande equívoco e negação dos valores morais pelos quais todo e qualquer cidadão deve ou deveria se conduzir, quer na esfera política, quer na iniciativa da vida privada.

#É estranha essa fustigação de quebra de sigilo fiscal somente nas contas de políticos de lados adversos, como no caso de pessoas ligadas ao PSDB e não, da mesma forma de pessoas do próprio PT. Ou essa quebra é tendenciosa para fazer disso um fato novo para mudar de virada a queda de Serra, ou então o PT e partidos aliados de Dilma, estão sendo burros demais para chegar a tanto e transformar tudo isso nesse fuzuê político-eleitoral em que se tornou nessas menos de três semanas de campanha. 

*Apesar de todo esse fogo de palha formado em torno da quebra de sigilo fiscal de familiares de Serra e de pessoas ligadas ao PSDB, acredito não ser o suficiente para virar o jogo a essa altura do campeonato. Pode até abalar um pouco no nicho eleitoral mais esclarecido, mas no geral, não será suficiente para se fazer o estrago político que se esperava ou ainda se espera fazer.

#Agora se essa estratégia tivesse surgido desde o início de campanha e o candidato Serra tivesse demarcado o seu campo de oposicionista ferrenho, mostrando e criando erros do governo Lula e procurando desqualificar Dilma para ocupar o cargo máximo da Nação, talvez quem sabe com  isso, a situação poderia até ser mais confortável para o candidato Serra. Como ficou  no muro, como é próprio do PSDB, o estrago do seu marquetismo político-eleitoral veio na contramão de sua campanha política.


*O comentarista político do SBT, José Nêumani Pinto, parece às vezes um bobo da corte a serviço de certos e determinados grupos dominantes, que só desce a lenha de forma implacável e sem dó, no governo Lula e na candidata Dilma, como se todo esse jogo elaborado por ele, fosse feito sob encomenda. É um cara chato e inconveniente em seus comentários. Outra, dar até a entender ser um indivíduo preconceituoso, apesar de sua feição de subnutrido e de cabeça-chata da Paraíba. Se permanecesse calado, na maioria dos comentários que faz, seria bem melhor e estaria fazendo um grande favor para não comentar tanta bobagem na telinha do homem do milhão.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A ANTEVISÃO DO FIM ANTES DE SE CHEGAR NO FINAL DA CAMINHADA

*Pesquisa eleitoral, por já mostrar por antecipação quem certamente vai ganhar uma eleição, não tem a menor graça. A emoção de uma disputa deixa de existir, porque já se tem indicado antes do voto do eleitor, quem provavelmente será o vencedor.

#Melhor e mais emocionante seria, a sensação da disputa voto a voto no dia da eleição, para então a partir daí, se saber quem vai ou não ser o vencedor. Saber bem antes da eleição quem provavelmente será o eleito, não tem o menor sentido. É de uma chatice sem a menor explicação.

*Pior para os candidatos, que já sabendo da derrota por antecipação, perdem de logo a motivação para continuar na briga acirrada pela disputa do voto, afinal que graça se tem em saber pelas pesquisas que vai ser derrotado bem antes do dia da eleicão?

#Nesse jogo político, até parece que as cartas já foram previamente marcadas. Se a pesquisa eleitoral já dita o eleito, melhor seria não haver eleição, até por uma questão de economicidade para o país, pois para que votar em algum candidato já considerado eleito por antecipação?

*As pesquisas eleitorais, no meu entender, nas questões de disputas eleitorais, deveriam ser mudadas as regras, pois quem está de bem com as pesquisas, com certeza terá mais chances de ser atraído pelo voto do eleitor, que por uma questão de desinformação “não quer dar um voto perdido”, desconhecendo ele, que o que importa é o voto consciente e não votar somente em quem as pesquisas aponta quem provavelmente vai ganhar as eleições.

#Outra mais, quem é candidato sem sair do cargo eletivo que ocupa, com certeza tem mais poder de fogo e de persuasão, em face do uso indevido do poder político e da máquina administrativa, que o seu concorrente. Na verdade, quer queira, quer não, é uma disputa desigual. Algo também nessa forma como está colocada, deve ser modificada, para que os candidatos possam disputar em pé de igualdade.

*As pesquisas não deveriam ser divulgadas de forma tão escancarada como são divulgadas, mas sim, outros critérios deveriam ser impostos pela Lei Eleitoral, como se permitir a divulgação de uma pesquisa no início da disputa, no meio e faltando uma média de quinze dias antes do pleito, só para consumo do eleitorado. A divulgação escancarada sem critérios, só tem beneficiado mesmo quem vem na dianteira, não importando quem tenha as melhores propostas políticas para os cargos eletivos para os quais se propuseram a concorrer.

#Poder-se-ia também, se acabar de ver as pesquisas eleitorais de vez, só se permitindo fazê-lo para consumo interno dos candidatos e dos partidos políticos, em face desse poder ditatorial que elas têm no sentido de indicar o provável vencedor.

*Outro fato a ser percebido, é o de que, todos os candidatos a governadores à reeleição, estão mais para garantir as suas eleições, do que quem está disputando fora do cargo. Quem é ocupante do cargo, quer queira quer não, faz uso abusivo da máquina, pratica abusivamente a cooptação forçosa para atrair aliados e todo tipo de abuso de poder para garantir mais quatro anos de “peitinho” que pretende continuar mamando.

#De forma tão desigual assim, não dá para se disputar em pé de igualdade. Primeiro vem a ditadura das pesquisas eleitorais; depois vem a influência poderosa do uso e abuso do poder de mando de quem é ocupante de cargo executivo e está na disputa, com certeza as chances de vencer são bem maiores de quem está do outro lado.


*No meu entender, a questão de reeleição deveria acabar de vez, ou então, que o candidato se afastasse do cargo por um certo tempo regulamentar para não fazer uso abusivo da máquina estatal.

#O presidente também, numa eleição, deveria se portar pura e simplesmente como juiz do pleito eleitoral e não cabo eleitoral do seu candidato à sucessão, para, da mesma forma, não fazer uso do poder, e influir decisivamente na escolha de quem vai lhe suceder. O papel de magistrado numa eleição da parte do Presidente da República, que melhor lhe cairia bem. Comportando-se como magistrado, com isenção, aí sim, a disputa poderia vir a se constituir de igual para igual.

*Acho falsa a idéia de que o candidato não deva procurar se vestir bem, para melhorar a sua performance entre os eleitores e na propaganda eleitoral. Uma coisa é se vestir bem, outra, mudar o conteúdo do que a pessoa sempre foi na vida e na essência do que sempre defendeu. Procurar se vestir bem é uma questão de higiene pessoal. Nada contra os mendigos, porque aí, se vai estar na condição de extrema pobreza e miserabilidade de alguma conseqüência social que o político bem vestido precisa estudar e procurar resolver e melhorar essa situação. Para ser verdadeiro sem retoques, não precisa andar mal vestido não senhor. Acho que Marina Silva, ao procurar se vestir bem, não muda em nada a sua maneira interior de agir e de pensar.

#Para quem não sabe, o Presidente Lula, quando candidato nas três primeiras disputas em que foi derrotado, se vestia mal, apresentava um visual pouco civilizado, atirando para todos os lados, com uma longa e descuidada barba negra e terminou por perder as três vezes em que disputou à presidência da república, não que tenha perdido necessariamente pela aparência, mas que à aparência, a higiene pessoal de quem quer que seja, é fundamental em determinadas circunstâncias, disto não tenho a menor dúvida. Na quarta vez em que disputou, mudou o figurino mudou, se produziu, posou bem vestido e com barba bem feita com várias lideranças mundiais e com esse novo visual, apresentou uma nova performance para o eleitorado que o elegeu presidente da república com uma avassaladora aclamação popular.

*Presidente da República, o seu guarda-roupa mudou por completo e o seu figurino se transformou completamente por imposição do cargo máximo da nação que passou a ocupar. Se antes vestia um "ternozinho" qualquer comprado numa loja de departamentos qualquer, passou a se vestir por grandes figurinistas da moda internacional. O que deve se observar é o fato de que mesmo ocupante desse mais alto posto do país, mesmo assim, ou paramentado ou vestido com roupa simples, nunca deixou de ser popular, de se fotografar ao lado de quem quer que seja e não mudou o seu linguajar, que o é mesmo falado e compreendido pelo povão, e é por isso mesmo que caiu no agrado da maioria absoluta do povo brasileiro. Então mudar o visual por imposição circunstancial, não implica necessariamente em deixar de ser o que sempre foi.

#Andar lambuzado, mal vestido, de barba por fazer como um desmazelado como se fora um maior abandonado, não é sinônimo de ser do povão ou popular. É ser sujismundo mesmo! – Não existe meio termo não senhor! – Andar limpo, bem vestido, com um cheirinho de um desodorante que não esteja vencido, não é coisa somente de rico, mas sim, uma questão de higiene pessoal que qualquer um pode ter o devido cuidado. Se não puder comprar nem o sabão para se lavar, tomar banho, então é só usar raspa de juá, que dá no mesmo, além de ser um produto estritamente natural, né mesmo camaradas!


*Eleito e na sua cadeira de rei, a maioria se revela, acha que passa a ser o maioral da turma, do povão e posa de imperador, querendo impor a todos e a tudo a sua vontade, como se o povo passasse a ser um mero instrumento reles qualquer, que depois de usado deve ser descartado e jogado na lata de lixo. É assim que muitos agem quando chegam ao poder. E é aí que mora justamente o perigo, pois do jeito que o povo às vezes desavisadamente coloca, da mesma forma, impiedosamente lhe dá uma rasteira do topo do pedestal das vaidades em que pensa haver chegado e lhe dá a maior queda jamais esperada. É assim que funciona a roda gigante do poder.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O VENTO E O TEMPO, O PRESENTE E O FUTURO

OS SONHOS NA VIDA DA GENTE
         Nas diversas fases da vida de cada um nós, sempre acalentamos um sonho. Procuramos sempre buscar um mundo melhor, onde reine a paz, a prosperidade e o bem-estar social de todos nós. É assim que caminha a vida, diferente não poderia ser. Quando criança, as ilusões da vida nos dominam quase que por completo, a não ser quando desde cedo já aprendemos a ter percepção concreta do que é a vida na realidade, do que nos espera e daquilo que poderemos dentro das várias vertentes de possibilidades, sermos realmente de verdade. Quanto se tem uma criação desde à infância, sentindo de perto as cruezas da vida, aí sim, já se aprende o que ela é no mundo real das coisas desde o começo de tudo. Foi assim que tive a minha formação de vida, na dureza que ela mesma nos oferece, tirando da própria carne, do próprio suor e das lágrimas que derramei, as lições que a vida pode nos dar, para que venhamos a crescer como seres humanos e aprendermos verdadeiramente em sempre procurar ser melhores no aprendizado que a própria linha da vida nos oportuniza. Quem passou pela vida e não aprendeu a grandeza que ela representa, é porque vai sempre padecer na sua pequenez interior no seu mundinho de visão de mundo. Gente assim não vai ser melhor, não quer melhorar, nem tampouco vai compreender as razões de viver para si mesmo, nem ao menos com relação aos outros, porque dentro do seu subjetivismo medíocre, não aprendeu a ter uma visão do sonho de ser alguém sempre melhor, para buscar servir sem servido, para ser amigo dos amigos e buscar assim, dentro de uma compreensão de mundo, saber mais o que é a humanidade, o que é de fato a verdadeira amizade.

CONVERSA COM CÉLIA CARDOSO
       Em conversa informal com a vereadora de Arcoverde, a combativa Célia Cardoso, me disse ela, na mesma tecla do advogado Dr. Edilson Xavier, que a oposição não está nada desarticulada, pode até ser que esteja para os outros, mas para ela, não, afinal de contas, é a única que não detém cargos no governo Eduardo Campos e já tem em média cinco representações na Justiça contra o prefeito Zeca Cavalcanti, não dando na Tribuna da Câmara Municipal ou fora dela,  nenhuma trégua ao prefeito, "que faz uma campanha milionária para o candidato a deputado estadual, o irmão Júlio Cavalcanti". Eleitora de Claudiano Martins Filho, a vereadora ainda emendou, que o objetivo de Mirian Briano junto com o prefeito de Arcoverde, é depois de passadas as eleições, se providenciar a transferência do domicílio eleitoral de Zeca Cavalcanti, de Arcoverde para Buíque e assim, vir a disputar a prefeitura deste município, seguindo exemplos de outros prefeitos de Pernambuco, que depois de terminado os seus mandatos, buscam adquirir outros em cidades vizinhas, o que implica em dizer, que o "peitinho" municipal público é atraente, apetitoso e está mais para um negócio empresarial particular, do que uma coisa de interesse público e coletivo, onde muito político está querendo ampliar os seus "negócios", o que é uma visão distorcida da coisa pública e da gestão administrativa da res publicae na visão política republicana, que diz respeito à própria comunidade gerir o seu próprio destino, sem ingerências indigestas ou alienígenas de terceiras pessoas. Quer seja bem  administrada ou mal administrada, o que importa é que o próprio povo se faça guiar pelo seu destino e seja ele mesmo o autor e artífice do veredictum de colocar e tirar quem ele botou no poder de mando. Está mais do que na hora de se dar um basta nos aventureiros ocasionais que teimam por vezes em aportar em Buíque, e depois de fazerem o que bem entendem, desaparecerem para nunca mais voltar. É a velha história, de que pisam o seu jardim, invadem sua casa, matam o seu cachorro e só se passa a agir, quando matam a sua família, aí então, já não há muito o que se fazer. É hora de reagir de verdade para que a comunidade buiquense se solidifique de vez. Chega de alienígenas estranhos ao lugar, pois Buíque tem gente de sobra para governar os seus destinos, ou não camaradas! - Não há necessidade de importar quem quer que seja, muito menos Zeca Cavalcanti, prefeito de Arcoverde, só porque se demonstra por lá, ser ele um exímio administrador. Ele pode até servir para Arcoverde, mas pode não ser a mesma coisa para Buíque. Na verdade é bom que cada macaco fique acomodado  no seu galho.

OPOSIÇÃO ÓRFÃ
         Malgrado todo esse jogo de cena, na realidade a oposição de Arcoverde está mais para a orfandade mesmo, do que para um grupo político unido em torno de um ideal com um objetivo de vencer Zeca nas próximas eleições de prefeito. Na verdade, depois que o governador Educado Campos colocou uma ducha de água fria na oposição de Arcoverde, que foram seus aliados de primeira hora, com a chegada do estranho no ninho de última hora, Zeca Cavalcanti, desde então que a oposição daquela terra, não é mais a mesma. Em primeiro lugar, os primeiros aliados, foram escanteados pelos segundos e, mesmo assim, ninguém entregou "carguinho" público estadual coisa alguma. Pelo apego ao cargo, continua a oposição se mantendo aliado do governador Eduardo Campos e ao mesmo tempo, ocupam  o mesmo barco político do prefeito  Zeca Cavalcanti. Nesse diapasão, a oposição de Arcoverde, vivendo nesse hermafroditismo da indefinição do "ser ou não ser", não se pode dizer mais oposição  de verdade. Como ser oposição no plano local quando todo mundo está acomodado no mesmo barco estadual? - Quem tem a coragem de se dizer ao menos ao pé de ouvido, que é aliado de Jarbas, hem? - Ninguém diz alto e em bom tom!  - Nem mesmo um compadre que Jarbas tem em Arcoverde que sempre jurou cega fidelidade, é mais seu intransigente defensor e sequer tem a coragem de colocar um adesivo de Jarbas em seu carro, porque vota em Júlio Cavalcanti, apesar de dizer que vota nele. A bem da verdade sem retoques, camaradas, a oposição de Arcoverde que está perdida como cego em tiroteio, precisa chegar aos finalmentes para buscar um norte, senão não mais se terá oposição alguma para combater a situação, afinal de contas, democracia que se presa sempre deve ter uma oposição ferrenha e responsável para mostrar erros e distorções a apontar caminhos a ser seguidos, ou não? 

CÉLIA, CANDIDATA IDEAL?
         Conheço Célia Cardoso de longas datas, desde à época em que comecei a trabalhar no Bandepe, em 1975. Buiquense filha de Manoel Braz, sempre foi uma mulher de garra, batalhadora e buscou chegar naquilo que na vida almejou. Partiu para a carreira política desde cedo, já tendo ocupado a cadeira de vereadora por uma série de mandatos. Em alguns de seus mandatos, sempre demonstrou ser uma combativa guerreira, a ponto de ter se credenciado a disputar o cargo de prefeita de Arcoverde, não chegando a tanto, por circunstâncias próprias das injunções políticas que por vezes são impostas e que por questão de acomodação, o político tem que engolir, mesmo assim, Célia Cardoso sempre foi uma política de brilho próprio. Situação no governo de Rosa Barros, depois passou a lhe fazer oposição, que sempre foi o seu lugar. Crítica ferrenha de Julião Julu Guerra Neto e dos " guerras" de um modo geral, também foi implacável com a prefeita Erivânia Camêlo, cria de Julu que veio a lhe suceder. Nos momentos em que fez oposição ferrenha a esses políticos citados, não lhes dava trégua. Era ácida no combate aos desmandos administrativos cometidos nos governos municipais, principalmente o de Julião  e de Erivânia. Zeca Cavalcanti, cobra criada de Rosa  Barros, hoje lhe é sua ferrenha opositora, apesar de estarem no mesmo palanque do governo Eduardo Campos. Como em política os bicudos terminam por se beijar e aonde também, irmãos siameses se separam, hoje os antes adversários estão todos juntos, Rosa Barros, Julião Guerra, Israel Guerra, Célia Cardos, João Justino, entre outros, que aparentemente se dizem prontos para irem para o embate de 2012. Bem, candidatura definida não existe ainda. Se fala em repetir Julião, que raramente aparece na terra que lhe projetou politicamente e, estranhamente ainda guarda uma quantidade de eleitores fiéis. Rosa Barros, por já ter sido prefeita, não está lá com essa bola toda. Caetano Neto, com a derrota sofrida para Zeca Cavalcanti, a falta de outro bode-expiatório, não tem a menor razão para ser repetido e, o que sobra mesmo é Célia Cardoso, que poderá sim, se transformar no elo oposicionista de ser a candidata natural da oposição, em face de ser a mais combativa no embate político local contra o prefeito Zeca Cavalcanti.
NA CONTRAMÃO DO TEMPO
         Quanto mais se aproxima o dia 03 de outubro, a coisa vai ficando cada vez mais estreita para o candidato Serra. Pelo visto, a tentativa de levar o jogo político para o campo da sujeira por baixo do tapete, que sempre procuram esconder, qualquer um que seja  que venha a estar no poder, não está fazendo o efeito esperado, até porque não seria nada conveniente a candidata Dilma Roussef, liderando as pesquisas de intenção de votos, partir para esse tipo de artimanha faltando menos de um mês para a reta final. Esse tipo de lamaçal próprio da política, só se prestaria mesmo a quem está em desvantagem e pelo visto, a estratégia apelativa não está surtindo efeito algum. Pelo que tudo indica, a fatura presidencial vai ser liquidada logo no primeiro turno e Serra será mais uma vez somente mais um tucano que passou.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

VOANDO NAS NUVENS, DE PÉS NO CHÃO

A FARSA DO ROMPIMENTO
         A bem da verdade, esse tal de rompimento entre a ex-vice com o ex-prefeito, Mirian Briano e Arquimdes Valença, respectivamente, não passa mesmo de fogo de palha. Está mais para um jogo de cena de um filme de ficção que só poderá vir a se firmar mesmo, se a ex-vice se der bem com o seu candidato Júlio Cavalcanti  em Buíque, e tiver mais votos do que o candidato do ex-prefeito, Marcantônio Dourado, aí sim,  se pode quem sabe, se falar em cisão política de verdade. No  momento, o que houve mesmo, foi uma pseudo acomodação com candidaturas distintas a deputados estaduais, porque ambos estão juntos no apóio incondicional a Jorge  Corte Real, candidato de Armando Monteiro, que o colocou no seu lugar, para herdar os seus votos. Então se pode indagar: que rompimento é esse, que corta as pernas e deixa o restante do corpo intocável? - Nas entrelinhas, camaradas, não houve rompimento algum. Se rompimento houve, só se Mirian Briano vier a desencar o candidato de Arquimedes e superá-lo em votos nestas eleições, caso contrário, a aliança que nunca se rompeu continuará como dantes, sem  nenhum problema. 

CARREATA DE JÚLIO CAVALCANTI
       A carreata promovida pelo candidato a deputado estadual, Júlio Cavalcanti, com o apóio do  irmão prefeito de Arcoverde, Zeca Cavalcanti, vinda de Arcoverde e patindo da Vila do Carneiro para a cidade de Buíque, ocorrida ontem, aconteceu dentro do esperado. Se fosse o caso de uma carreata de uma candidatura de política local, se poderia até dizer que teria sido um fracasso, mas em se tratando de uma carreata de uma campanha estadualizada, foi dentro do previsível nesse tipo de campanha política. No centro da cidade foi montado um palanque improvisado aonde discursaram vários oradores, entre eles, Dr. Dilson Santos, vereadores Daidson, Dona Rosa, Félix Mago, prefeito Zeca Cavalcanti, o candidato Júlio Cavalocanti, não tendo em suas falas, apresentado maiores novidades. O ineditismo mesmo ficou por conta do orador Dr. Dilson, que por um pequeno deslize, o que é previsível num momento em que o interlocutor discursa, trocar a candidatura de estadual de Júlio, pela de "vereador". Afora isso, o movimento alaranjado, não trouxe nada de novo.

PROJEÇÃO DO PREFEITO ZECA

             Com a fama de bom administrador que adquiriu na região e no estado de Pernambuco, com certeza o prefeito Zeca Cavalcanti poderá sim eleger o irmão, Júlio Cavalcanti, a deputado estadual. Apesar de se encontrar enroscado com a Controladoria Geral da União - CGU, com a aplicação de recursos federais nas obras por ele tocadas na cidade de Arcoverde, ainda assim isso não vem a ser um empecilho para diminuir a sua imagem projetada de um administrador eficiente, um tocador de obras, apesar do relatório da CGU apontar o contrário, mesmo assim, nada disso vem a afetar a candidatura do seu  irmão a deputado estadual. Patrocinando uma campanha milionária e buscando apoio em um média de 20 municípios, poderá com certeza eleger o irmão, até por uma questão de honra da parte dele, caso contrário, em uma suposta derrota que também é um campo das possibilidades no campo político, poderá para o prefeito, significar uma derrota anunciada na futura eleição municipal de 2012 da Terra do Cardeal. Outra mais, numa legenda e coligação em que o candidato a deputado estadual se encontra, para se eleger, pelas projeções levantadas, necessita ter um média de 35 mil votos no mínimo, se ele não sair de Arcoverde com uma média de 15 mil votos, pode arquivar o sonho de ser deputado, para nunca mais. Entretanto pelo visto, em estando o prefeito bem avaliado em Arcoverde, assim como Rosa Barros, o foi, poderá perfeitamente eleger o irmão deputado estadual, mas bem que poderia ser Luciano Pacheco, por que não, hem? - Israel também foi deputado estadual, mas hoje tem até dificuldades para se eleger vereador, isto pelo descaso com que encarou a política e pelo ocaso e ostracismo políticos,  impiedosamente lhe imposto.

MAIOR PODER DE MOBILIZAÇÃO

            Sem medo de errar, na campanha atual, quem mais tem poder de mobilização é o prefeito Jonas Neto, o que poderá ser comprovado em algum movimento político nesse mesmo sentido. Das candidaturas até agora mas destacadas em Buíque,  se pode anotar a de Claudiano Martins Filho, que será certamente o primeiro lugar, Júlio Cavalcanti, que poderá ser o segundo colocado, desbancando Marcantônio Dourado, apoiado por Valença, para um vexatório terceiro ou quarto lugar, isto porque, Ângelo Ferreira poderá surpreender e ficar na terceira posição e, Henrique Queiroz,  provavelmente em quinto lugar, com o apoio de Ernani Neto e família na Vila do Carneiro e, o candidato de Blésman Modesto e Blésman Júnior, Zé Aglainson Júnior, poderá vir a se posicionar numa provável quinta ou sexta colocação se superar o candidato do falecido ex-vereador Til. Claro que essa não é uma posição rigorosa, podendo haver oscilações a partir do segundo em diante, mas com certeza o primeiro será o candidato situacionista, em face do apóio de Jonas Neto ao candidato Claudiano Filho.

JOÃO DO SKATE, O ESTADUAL INDEPENDENTE
          Como em política tudo pode acontecer, ninguém se iluda se João do Sakate, que muitos encaram como uma candidatura de deboche, não chegar a ser o segundo mais votado de Arcoverde. Sempre na sua como quem não quer nada, vai com isso garimpando um votinho aqui, outro ali, outro logo mais acolá, e com isso poderá até ter uma votação além do esperado. Neste sábado último, ele esteve aqui em Buíque, apesar de ser notado com uma certa indiferença, com certeza vai contar com algum voto pingado aqui também, o que é prefeitamente normal num colégio eleitoral que beira os 37 mil eleitores, onde muitos candidatos sempre têm os seus votos pingados em nossa terra. Como Darlanges se cansou de ser ex-candidato, parece até que já pendurou as chuteiras como o maior ex-candidato em sucessivas derrotas sofridas, passou a bola da vez para João do Sakate, só que, a diferença é que João é uma novidade pela persistência de luta em circunstâncias especiais em face de sua deficiência física. João tem demonstrado ser um verdadeiros guerreiro na luta política, apesar das dificuldades que encontra pela frente, face a sua deficiência física.

NAS NUVENS, MAS COM PÉS NO CHÃO

             Política é a arte do desmantelo, da improvisação, da imprevisão e da "safadage". Não se pode se sentir nas nuvens, quando não se tem asas para voar, mas sim, andar sempre com os pés no chão, é de salutar importância para quem quer se manter na política ou até alçar vôos mais altos. Também ninguém faz política tipo "fantasminha camarada", mas sim, no vis-a-vis, corpo-a-corpo, olho-no-olho, sempre presente, afinal de contas, quem deixa a sua vida particular, privada, para ser político, é mesmo para se doar, se entregar, se juntar ao povão, ser público, o que é uma regra e não uma exceção no meio político. A exceção de político-sombra, é nunca aparecer. Ser um fujão do povo, porque tem medo desse mesmo povo que o elegeu. Em política camarada, a presença, o aperto de mão, o tampinha nas costas, o sorriso amarelo, mesmo que seja para mostrar os dentes, é de grande importância para quem quer voar nas nuvens, alargar espaços e conquistar votos. Voar alto é próprio de todo ser humano. Não é errado buscar voar sempre mais alto, mas de uma coisa todo mundo deve ter plena consciência: voar alto não implica necessariamente permanecer no alto, mas sim, procurar sempre, manter os pés no chão, senão desse vôo camarada, poderá num descuido qualquer, o indivíduo levar uma queda dos diabos e se estraçalhar policitamente para nunca mais voltar a ser nada na vida no mundo conturbado da política.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

MUDANDO O TEMPO, VOANDO NAS NUVENS


ENTREVISTA COM O VAMPIRO
       A entrevista de Dilma Roussef, candidata à presidência da república pelo PT, no SBT, teve lá suas pegadinhas nas entrelinhas das perguntas tendenciosas do jornalista Carlos Nascimento, que sucedeu à de Serra, que fora entrevistado do dia anterior. O repórter, como que um vampiro querendo atingir a jugular da candidata, se fixou mais nas questões dos focos de corrupção ocorridas no governo do Presidente Lula sobre o mensalão e se ela, acaso eleita, aproveitaria algum dos envolvidos, tendo respondido a candidata, que não era o momento adequado para se falar em nomeações, mas se acaso eleita, não colocaria em seu governo alguém que respondesse a processo, a não ser em caso de inocentado. Outro insistente questionamento, foi o da quebra de sigilo bancário e fiscal, de forma fraudulenta, que supostamente Serra atribui à linha de frente da campanha de Dilma, em que ela também  rechaçou à altura e se saiu muito bem, ao responder que não tinha interesse nesse tipo de coisa e que gostaria que os fatos fossem devidamente esclarecidos antes mesmos das eleições. As questões econonômicas, foi outro enfoque do questionamento do entrevistador, entretanto, como ela pertence ao ramo, respondeu na ponta da língua, sem titubear. De um modo geral, Dilma se saiu muito bem nas colocações postas em discussão, como os temas de economia, salário mínimo, crescimento econômico, a questão da valoração das pessoas, entre outros assuntos. No geral, toda entrevista desse naipe, o entrevistador se coloca no papel de vampiro visando atingir de cheio a jugular do entrevistado, só que, com a Dilma, o vampiro entrou com sede de sangue e terminou por ficar amarelo-pardo.
 SERRA NA MESMICE
         Parte Serra agora para nova estratégia de propaganda político-eleitoral, para tentar vincular a candidatura de Dilma Rousseff, aos escândalos ocorridos no governo de Lula, a exemplo do mensalão, Zé Dirceu, Fernando Collor, Renan Calheiros, entre outros, além de por último, querer tirar dividendo dessa suposta quebra fiscal  fraudulenta de sua filha, na cidade de Mauá, em São Paulo. Até que se poderia ter alguma lógica, se acaso Dilma estivesse despencando nas pesquisas ou estivesse muito abaixo de Serra, mas numa posição confortável, seria até burrice política de seu “staf do comendo de marketing político”, se partisse para esse tipo de coisa, isso porque nada teria a ganhar. Busca Serra, como cego perdido em tiroteio, querer vincular o caso de sua filha, à de Lula, quando Fernando Collor, para dar um golpe mortal na campanha de Lula e ganhar a eleição, usou de todo tipo de artimanha possível para chegar ao topo do poder, o que de fato veio a acontecer no último debate de televisão em que Lula se perdeu, quando Collor disse não poder sequer condições de comprar um aparelho de som igual ao que Lula possuia e, como titubeou nas respostas, dai então, naquele momento se definiu a eleição em favor de Fernando Collor. Mas no momento, o que teria Dilma a lucrar política e eleitoralmente, nessa altura do campeonato, em buscar envolver gente do PSDB e a filha de Serra, numa suposta caça às bruxas numa quebra de sigilo fiscal, hem? – Quem sabe se isso não partiu de gente da própria cúpula de Serra e do PSDB para tentar se jogar de vítima e criar um fato novo e tentar dessa forma reverter a sua desfavorável situação? – Quem pode duvidar? – Ora são coisas que até mesmo em feudos políticos de porte inexpressivo acontece, onde alguém para se fazer de vítima monta uma farsa, arma uma situação só para se beneficiar politicamente. Se isso acontece em lugares desimportantes, imagine numa campanha do porte da disputa presidencial, o que pode ou não acontecer, já que existem mais suportes e meios sofisticados para se criar situações que não existem e se passar para o povo como se de fato tais situações existiram de verdade.
É A HORA DO VALE-TUDO
         Em política, principalmente quando não há seriedade em sua condução, tudo pode acontecer, pois para muitos o importante mesmo é ganhar, não importando os meios para se chegar lá. Para se ganhar esse jogo, se valem de tudo, principalmente quando a hora teima em seguir contra o tempo. Veja que se criam situações inexistentes, simulam, montam armações previamente criadas, para dar a entender à população e ao eleitor, que candidato tal e qual foi vítima disso ou daquilo, chegando-se mesmo ao ponto de se simular até mesmo atentado contra alguém para dizer que o candidato tal ou qual foi vítima de uma vingança, de uma emboscada, só mesmo para se jogar de vítima e o povo se apiedar do coitadinho e despejar o voto nele, pois até a sua vida tentaram tirar para não lhe deixar chegar ao poder. Na hora agá em política, chega a um momento que vale-tudo, infelizmente é assim que acontece na política praticada pelos picaretas que só sabem fazer política como uma arte da malandragem. Lembro bem na disputa para à governança de Pernambuco, em 1982, quando Marco Maciel se sentiu ameaçado por Marcos Freire, não teve dúvidas, partiu logo para procurar atingir a conduta moral usando a própria esposa do candidato oposicionista pelo MDB, que tinha condições suficiente para desbancar o candidato da ARENA e ganhar as eleições, mas diante do risco não mediu esforços a partiu para o jogo sujo para desmoralizar Marcos Freire. Tem outro caso de um deputado, que por acaso simulou ter se envolvido num tiroreiro de uma gangue de roubo de arte sacra, e sendo ser atingido por um tiro certeiro que quase lhe tirou a vida, se fez de vítima perante à população e terminou por ser o deputado mais votado de Pernambuco.
SENTIMENTO DE CORPO
         No geral, todo órgão classista, só puxa a brasa mais para a sua sardinha. É como se fora um corpo uno e indivisível. Na verdade não deveria ser dessa forma, entretanto, é assim que agem. Se algo sai na imprensa noticiando que uma falta praticada por algum de seus membros, sai de pronto a corporação defendendo o seu integrante, procurando desfazer o feito e querer dar aparência do dito pelo não dito, quanto na realidade os fatos demonstram que a falta aconteceu, que o erro foi cometido, que a população ou um segmento dela, foi deveras prejudicada. No meu entender, uma coisa é ter o sentimento corporativista quando alguma parte do corpo tem razão; outra, quando não tem, não implicando em dizer, que essa ou àquela parte integrante do corpo como um todo, não seja digna de uma defesa, isto não. Uma coisa é procurar se tapar o Sol com uma peneira. Outra, é procurar se justificar diante de um erro colocado em tempo real e a olhos vistos. Tem instituição por aí afora, que é apressada em defender o indefensável, sem antes ir a fundos nas razões do que de fato aconteceu e de pronto, vai à público dizer que as coisas vão muito bem obrigado e que nada ocorreu. Na verdade, isso camaradas, é pura cretinice e defender por defender é um direito da instituição com relação aos seus componentes, agora defender de forma intransigente e mascarar a verdade é uma coisa e defender dentro da razoabilidade e da verdade, é outra bem diferente, afinal de contas, quem pertence a uma instituição de defesa de uma categoria, espera sempre que por esta seja defendido diante de quaisquer que forem as circunstâncias, o que não é errado. O errado é querer defender pura simplesmente por defender só para demonstrar o sentimento de corpo, mesmo que este corpo esteja infectado por uma doença que deve ser estirpada, mesmo que para isso se tenha que cortar a própria carne.
VÔO ALTO, QUEDA MAIOR
         Pena que muita gente ainda não entenda ou finja não entender ou que não aprendeu as primeiras lições de vida, isto porque está ainda aprendendo o primeiro bê-a-bá do seu primeiro vôo. Na vida a gente deve começar por um vôo rasante, baixinho, quase parando, para não se espatifar de vez  e não mais levantar vôo de jeito nenhum. Procurar voar alto demais ou pelo menos imaginar no inconsciente que está voando além do que as nuvens permitem, a queda pode ser bem maior do que se espera. As lições são tamanhas, que existem em todas as partes do mundo e da vida da gente, de cada um, aqui mesmos em nosso mundinho em que vivemos. A própria natureza assim tem ensinado. Quando o “bruguelinho” de passarinho no ninho começa a criar penas e ainda não aprendeu a voar, ele não ousa se aventurar, mas aos poucos, levando uma queda aqui, outra ali, ele vai aprendendo a bater as asas e termina por fim a se tornar um exímio voador e aí sim, está pronto de vez para voar além das nuvens, mas antes disso, camaradas, o pobre do “bruguelinho” sofreu muito, se esforçou muito para alçar vôos altos, mesmo assim ainda pode enfrentar riscos em vôos altos demais, quando pode vir a trombar de frente com outros corpos bem maiores que o seu. Assim como o “bruguelinho”, a gente na vida tem muito que aprender para pensar, fazer e agir. Imaginar que pode permanecer sempre voando alto, quando pode levar uma queda tão grande que, quanto maior for o vôo que esteja pensando em voar, pode dessa queda se espatifar para nunca mais alçar vôo algum na vida ou se levantar. É esta, pois,  a dura realidade sem retoques, que a vida tem demonstrado no curso na história.