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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

VOANDO NAS NUVENS, DE PÉS NO CHÃO

A FARSA DO ROMPIMENTO
         A bem da verdade, esse tal de rompimento entre a ex-vice com o ex-prefeito, Mirian Briano e Arquimdes Valença, respectivamente, não passa mesmo de fogo de palha. Está mais para um jogo de cena de um filme de ficção que só poderá vir a se firmar mesmo, se a ex-vice se der bem com o seu candidato Júlio Cavalcanti  em Buíque, e tiver mais votos do que o candidato do ex-prefeito, Marcantônio Dourado, aí sim,  se pode quem sabe, se falar em cisão política de verdade. No  momento, o que houve mesmo, foi uma pseudo acomodação com candidaturas distintas a deputados estaduais, porque ambos estão juntos no apóio incondicional a Jorge  Corte Real, candidato de Armando Monteiro, que o colocou no seu lugar, para herdar os seus votos. Então se pode indagar: que rompimento é esse, que corta as pernas e deixa o restante do corpo intocável? - Nas entrelinhas, camaradas, não houve rompimento algum. Se rompimento houve, só se Mirian Briano vier a desencar o candidato de Arquimedes e superá-lo em votos nestas eleições, caso contrário, a aliança que nunca se rompeu continuará como dantes, sem  nenhum problema. 

CARREATA DE JÚLIO CAVALCANTI
       A carreata promovida pelo candidato a deputado estadual, Júlio Cavalcanti, com o apóio do  irmão prefeito de Arcoverde, Zeca Cavalcanti, vinda de Arcoverde e patindo da Vila do Carneiro para a cidade de Buíque, ocorrida ontem, aconteceu dentro do esperado. Se fosse o caso de uma carreata de uma candidatura de política local, se poderia até dizer que teria sido um fracasso, mas em se tratando de uma carreata de uma campanha estadualizada, foi dentro do previsível nesse tipo de campanha política. No centro da cidade foi montado um palanque improvisado aonde discursaram vários oradores, entre eles, Dr. Dilson Santos, vereadores Daidson, Dona Rosa, Félix Mago, prefeito Zeca Cavalcanti, o candidato Júlio Cavalocanti, não tendo em suas falas, apresentado maiores novidades. O ineditismo mesmo ficou por conta do orador Dr. Dilson, que por um pequeno deslize, o que é previsível num momento em que o interlocutor discursa, trocar a candidatura de estadual de Júlio, pela de "vereador". Afora isso, o movimento alaranjado, não trouxe nada de novo.

PROJEÇÃO DO PREFEITO ZECA

             Com a fama de bom administrador que adquiriu na região e no estado de Pernambuco, com certeza o prefeito Zeca Cavalcanti poderá sim eleger o irmão, Júlio Cavalcanti, a deputado estadual. Apesar de se encontrar enroscado com a Controladoria Geral da União - CGU, com a aplicação de recursos federais nas obras por ele tocadas na cidade de Arcoverde, ainda assim isso não vem a ser um empecilho para diminuir a sua imagem projetada de um administrador eficiente, um tocador de obras, apesar do relatório da CGU apontar o contrário, mesmo assim, nada disso vem a afetar a candidatura do seu  irmão a deputado estadual. Patrocinando uma campanha milionária e buscando apoio em um média de 20 municípios, poderá com certeza eleger o irmão, até por uma questão de honra da parte dele, caso contrário, em uma suposta derrota que também é um campo das possibilidades no campo político, poderá para o prefeito, significar uma derrota anunciada na futura eleição municipal de 2012 da Terra do Cardeal. Outra mais, numa legenda e coligação em que o candidato a deputado estadual se encontra, para se eleger, pelas projeções levantadas, necessita ter um média de 35 mil votos no mínimo, se ele não sair de Arcoverde com uma média de 15 mil votos, pode arquivar o sonho de ser deputado, para nunca mais. Entretanto pelo visto, em estando o prefeito bem avaliado em Arcoverde, assim como Rosa Barros, o foi, poderá perfeitamente eleger o irmão deputado estadual, mas bem que poderia ser Luciano Pacheco, por que não, hem? - Israel também foi deputado estadual, mas hoje tem até dificuldades para se eleger vereador, isto pelo descaso com que encarou a política e pelo ocaso e ostracismo políticos,  impiedosamente lhe imposto.

MAIOR PODER DE MOBILIZAÇÃO

            Sem medo de errar, na campanha atual, quem mais tem poder de mobilização é o prefeito Jonas Neto, o que poderá ser comprovado em algum movimento político nesse mesmo sentido. Das candidaturas até agora mas destacadas em Buíque,  se pode anotar a de Claudiano Martins Filho, que será certamente o primeiro lugar, Júlio Cavalcanti, que poderá ser o segundo colocado, desbancando Marcantônio Dourado, apoiado por Valença, para um vexatório terceiro ou quarto lugar, isto porque, Ângelo Ferreira poderá surpreender e ficar na terceira posição e, Henrique Queiroz,  provavelmente em quinto lugar, com o apoio de Ernani Neto e família na Vila do Carneiro e, o candidato de Blésman Modesto e Blésman Júnior, Zé Aglainson Júnior, poderá vir a se posicionar numa provável quinta ou sexta colocação se superar o candidato do falecido ex-vereador Til. Claro que essa não é uma posição rigorosa, podendo haver oscilações a partir do segundo em diante, mas com certeza o primeiro será o candidato situacionista, em face do apóio de Jonas Neto ao candidato Claudiano Filho.

JOÃO DO SKATE, O ESTADUAL INDEPENDENTE
          Como em política tudo pode acontecer, ninguém se iluda se João do Sakate, que muitos encaram como uma candidatura de deboche, não chegar a ser o segundo mais votado de Arcoverde. Sempre na sua como quem não quer nada, vai com isso garimpando um votinho aqui, outro ali, outro logo mais acolá, e com isso poderá até ter uma votação além do esperado. Neste sábado último, ele esteve aqui em Buíque, apesar de ser notado com uma certa indiferença, com certeza vai contar com algum voto pingado aqui também, o que é prefeitamente normal num colégio eleitoral que beira os 37 mil eleitores, onde muitos candidatos sempre têm os seus votos pingados em nossa terra. Como Darlanges se cansou de ser ex-candidato, parece até que já pendurou as chuteiras como o maior ex-candidato em sucessivas derrotas sofridas, passou a bola da vez para João do Sakate, só que, a diferença é que João é uma novidade pela persistência de luta em circunstâncias especiais em face de sua deficiência física. João tem demonstrado ser um verdadeiros guerreiro na luta política, apesar das dificuldades que encontra pela frente, face a sua deficiência física.

NAS NUVENS, MAS COM PÉS NO CHÃO

             Política é a arte do desmantelo, da improvisação, da imprevisão e da "safadage". Não se pode se sentir nas nuvens, quando não se tem asas para voar, mas sim, andar sempre com os pés no chão, é de salutar importância para quem quer se manter na política ou até alçar vôos mais altos. Também ninguém faz política tipo "fantasminha camarada", mas sim, no vis-a-vis, corpo-a-corpo, olho-no-olho, sempre presente, afinal de contas, quem deixa a sua vida particular, privada, para ser político, é mesmo para se doar, se entregar, se juntar ao povão, ser público, o que é uma regra e não uma exceção no meio político. A exceção de político-sombra, é nunca aparecer. Ser um fujão do povo, porque tem medo desse mesmo povo que o elegeu. Em política camarada, a presença, o aperto de mão, o tampinha nas costas, o sorriso amarelo, mesmo que seja para mostrar os dentes, é de grande importância para quem quer voar nas nuvens, alargar espaços e conquistar votos. Voar alto é próprio de todo ser humano. Não é errado buscar voar sempre mais alto, mas de uma coisa todo mundo deve ter plena consciência: voar alto não implica necessariamente permanecer no alto, mas sim, procurar sempre, manter os pés no chão, senão desse vôo camarada, poderá num descuido qualquer, o indivíduo levar uma queda dos diabos e se estraçalhar policitamente para nunca mais voltar a ser nada na vida no mundo conturbado da política.

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