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segunda-feira, 22 de junho de 2015

NA CONDIÇÃO DE PROFISSIONAIS DE UM DETERMINADO RAMO DE ATIVIDADE, SE NÃO HOUVER CONTROLE EMOCIONAL, A GENTE CHEGA A UM PONTO DE MANDAR MUITA GENTE PROCURAR "ROLA", COMO FEZ O JORNALISTA BOECHAT COM O PR. SILAS MALAFAIA.

SE A GENTE NÃO TIVER O DEVIDO EQUILÍBRIO, SEJA QUAL FOR O RAMO DE PROFISSINALISMO, FAZ COMO FEZ BOECHAT, JORNALISTA DA BAND, AO MANDAR MALAFAIA PROCURAR “UMA ROLA”



      Em qualquer ramo profissional sempre tem os seus exageros no que se faz e no que não se deveria fazer. Quer dizer, em tudo que na vida fazemos, tem que se buscar o bom senso, o equilíbrio, para saber agir como se deve, quando e como. Não é por que o sujeito pertence a esse ou àquele ramo profissional, ou mesmo em qualquer que venha a ser o cargo que ocupa, que pode sair por aí dizendo tudo que de imediato lhe vem à telha. Isso, tanto o profissional, quanto o ocupante de qualquer cargo importante, tem que buscar no equilíbrio, saber fazer o bom uso da palavra quer escrita, ou falada, para com sabedoria saber o que vai ou não dizer ou mesmo escrever. Na vida, se pode dizer muito às vezes, em uma única palavra, falada ou escrita, sem precisar partir para o óbvio ululante extremo, e diretamente atingir alguém de forma certeira, porque aquele interlocutor, disse algo do qual não foi do agrado do outro. Também não se pode sair por aí fazendo vinganças indevidas, só porque ouviu o que não quis, isso não, porque aí não seríamos nada civilizados.
   Acaso fosse assim, principalmente para nós, operadores do Direito, estaríamos nos digladiando com alguns ocupantes do Poder Judiciário, do Ministério Público e em alguns escalões administrativos de autoridades às quais estamos em contato em face de nosso profissionalismo e aí, destilaríamos cobras e lagartos praticamente todos os dias, mas não, temos que agir dentro do que manda o nosso figurino ético e se buscando respeitar naquilo que nos permite as nossas prerrogativas profissionais, mas que engolimos em muitos casos, cobras e lagartos, disso não se pode ter a menor dúvida. Dentro de um determinado comportamento ético e no que nos permite a lei, tudo podemos fazer. O que não podemos é agir extrapolando os ditames do que a lei não nos permite, porém, dentro de óbvio ululante, da realidade em que vivemos no nosso dia a dia, em muitos casos, a gente sente realmente vontade de mandar determinadas autoridades procurar o mesmo que o jornalista Ricardo Boechat, na Rádio Band, em pleno ar, mandou o Pr. Silas Malafaia buscar “uma rola”, porque em muitos casos, nos deparamos no limite da paciência com determinadas coisas que são feitas dentro desse imbróglio que é nossa Justiça, o Ministério Público e a esfera policial. Não se pode dizer que são todas, mas uma grande parte, abusa do poder que acham que tem e agem como se estivessem acima da própria lei. Em muitos casos, nos deparamos com aberrações, que estão completamente fora do permissivo legal, mas temos que mesmo dentro de tais práticas esdrúxulas, nos limitar a peticionar, denunciar, reclamar providências às Corregedorias dessas esferas de poder, que por se tratarem de órgãos corporativistas, providência e quase coisa alguma se toma, mas em última instância, é questão de se apelar mesmo para a imprensa, que também, mesmo sendo concessão pública, em muitos casos, se tem que pagar a um canal de televisão, uma emissora de rádio ou a um jornalista ou repórter, para se fazer um denúncia, mesmo que o bicho que nos querem fazer engolir sem cuspir, seja cabeludo ao extremo, mas é assim que as coisas acontecem no mundo real das coisas.
     No mundo digital de hoje, para se fazer denúncias contra abuso de autoridades, a coisa está mais facilitada, porque existem vários mecanismos e ferramentas no mundo informatizado, aonde qualquer pessoa pode fazer as denúncias que bem entender e ninguém paga nada, porém, mesmo assim, muitos dos que praticam absurdos, ainda assim, se colocam numa posição de senhor da verdade e da razão e querem posar de estarem agindo corretamente, quando se sabe por trás dos bastidores, que os fatos não são como os que foram mostrados ou denunciados. Mas como não verdadeiros, se tudo em sua maioria é registrado em filmagens, fotografias, meios de fácil acesso a qualquer pessoa no mundo de hoje e as denúncias mostradas revelam a verdade dos fatos ou não, hem minha gente? – Claro que nesse mundo internetário existem muitas arapucas, porque as facilidades de se usar tais ferramentas digitais para se fazer montagens, não está no gibi, mas que o acesso à informação e para que o povo possa fazer a denúncia que quiser, é aberto, o mais livre e democrático possível, cabendo às autoridades, tomarem as devidas providências, principalmente contra os descasos que diuturnamente vem ocorrendo nas administrações públicas.
  A gente sabe também, que existem muitas denominações religiosas, muitos segmentos de um mesmo credo religioso, em que muitos querem pregar a sua verdade, usando o nome de Deus em vão, só para auferir vantagens, e por isso mesmo, usam e abusam dos meios de comunicação para difundirem as suas crenças e pediram aos seus fiéis a moeda de troca, como forma de compensação da pregação religiosa e isso, já se tornou um mercado rentável, em que muitos pastores, entre outros líderes de outras crenças religiosas e sincretismo religioso, não transmitem essa palavra como uma forma de aliviar a dor da alma do crente, mas sim, de tirar vantagens financeiras em favor de uma turma de vivaldinos, que pregando a promessa do Céu para os fiéis, mas o que querem mesmo é acumular dinheiro, bens, riquezas e aumentarem os seus patrimônios, como vem acontecendo com esses renomados representantes de suas ordenações religiosas e isso, pode se incluir uma pessoa do tipo de Silas Malafaia, que mistura o seu credo religioso com outros assuntos que não lhes dizem respeito, que foge completamente de sua pregação dirigida aos seus seguidores, que é justamente a palavra de Deus e a prometida salvação a seus fiéis, mas salvação e dinheiro, será que tem alguma relação?
   No mais, há de se acreditar que o que Boechat disse para o Silas, é porque ele chegou ao extremo da paciência, quando o polêmico pastor se reportou ao jornalista com desrespeito e sarcasmo, características próprias desse representante de uma ordenação religiosa e, chegou ao extremo de dizer que o que disse de Silas, mandando-o buscar o que mandou,ou seja, “uma rola”, mas que dá para se acreditar, que se o bom senso tivesse prevalecido, ele, Boechat, teria dado a mesma resposta, só que, com outras palavras, mas como foi uma coisa repentina e em pleno ar num programa radiofônico, a coisa saiu do controle emocional e ele chegou a esse extremo, o que poderia acontecer com muitos de nós que diuturnamente nos peitamos com determinadas façanhas e autoridades nas esferas de poderes com os quais temos que conviver no nosso cotidiano profissional e, enquanto também não nos contermos dentro do nosso controle emocional, temos que buscar da melhor forma possível tratar dentro do que manda nosso figurino, só que, em muitas circunstâncias o troco tem que ser dado da mesma forma que Boechat deu a Silas Malafaia, na base do olho por olho...

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