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A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O QUERER SER E AFIRMATIVAMENTE SER VERDADEIRO

*Uma coisa na vida das pessoas, é o que aparentemente se procura ser na vida. Outra bem diferente é afirmativamente ser verdadeiro, e mostrar realmente a que veio e o que de fato se é na vida. Ninguém é o que aparenta ser. A revelação do que é verdadeiro, da real faceta de qualquer pessoa, só vem depois.

#É muito comum passarmos por enes decepções na vida da gente. Pensamos uma coisa, quando na realidade, vem a ser uma outra completamente bem diferente.A vida é recheada de armadilhas e as aratacas sempre aparecem para nos golpear, de onde menos esperamos.

*Portanto é que na vida sempre procurei confiar desconfiando, acreditar, desacreditando, dar a mão a alguém, mas sempre olhando a reação do aperto de quem a mão lhe estendi para um simples cumprimentar. Se alguém a quem você cumprimenta, não lhe olha olho no olho e não lhe aperta a mão de verdade, então essa pessoa não é e jamais será digna de sua confiança. Tenha cuidado com esse tipo de gente, que com certeza poderá vir a lhe apunhalar pelas costas de forma impiedosa.

#A gente só sabe quem é quem na conduta humana, com o passar do tempo e mesmo assim, em muitos casos, ninguém conhece ninguém verdadeiramente, mesmo que tenha convivido por uma eternidade com uma outra pessoa. Nem sempre conhecemos a pessoa que dorme do nosso lado, quiçá alguém que assim de repente aparece em sua vida e para lhe enganar diz que é seu amigo de verdade, quando na realidade não passa de um blefe, de uma farsa que só quis mesmo, a exemplo de muitos, também lhe passar a perna.

*As lições que a vida nos dá, só vimos mesmo a aprender com o passar do tempo, isto se realmente chegarmos a aprender de verdade, uma vez que, pela complexidade que é a vida, podemos passar o tempo todo, vivermos uma vida toda e mesmo assim não chegamos a conhecer absolutamente nada. Sempre vai faltar algo que deixamos de conhecer de verdade.

#Quando vem o silencia eterno, a partir do momento que passamos a comer terra por baixo de sete palmos, jamais estaremos satisfeitos, ou sequer satisfeitos poderemos estar, pois se nem sequer suspiro existe mais, satisfeitos ou não, inevitavelmente só nos restará a nos consumir os vermes imundos e que depois de deglutir célula putrefata por célula, também serão consumidos pelo pó em que nos tornaremos.

*Se viemos ao mundo, com certeza alguma razão há de existir, porque não tem o menor sentido viver uma vida toda e depois nos tornarmos em lama podre e pó! – Então se razão não existe, para que viemos ao mundo, hem? – A resposta pode estar dentro de cada um de nós ou também pode resposta alguma existir, dependendo do eu intrínsico de cada ser racional. Nascer , viver e morrer, são fatos perfeitamente naturais que independem da vontade humana.

#Os fatos humanos é que passam a gerar fenômenos de origem de ação, omissão ou reação de cada ser humano. Não existindo o ser humano, fato algum terá existido para o mundo real das coisas, não produzindo nenhuma existência para o mundo jurídico.

*Na verdade, o fator jurídico não passa de uma criação humana, que de certa forma, surgiu com a organização do homem em sociedade e da relação destes com os demais, com a própria convivência social e com as demais coisas que nos cercam. Daí se criaram regras, normas de conduta foram se pautando na vida de cada cidadão, para que existisse, enfim, um mundo que da ficção jurídica criada, passasse existir juridicamente para o mundo real da coisas.

#Se o fato fenomênico humano existe somente para o mundo real das coisas, mas não para o mundo do direito, então juridicamente essa existência não pode ser sujeito de direitos, deveres e obrigações, a exemplo de uma pessoa que nasce, mas não providencia o seu assento civil no local competente de registro de pessoas naturais. Não que por isso o sujeito possa vir a ser assassinado sem mais nem menos, porque não é um cidadão de existência para o mundo jurídico, uma vez que, mesmo assim, é ele tutelado com o direito à vida, ao respeito, à dignidade humana, mesmo que fique impedido de figurar como sujeito de vários direitos e benefícios acobertados com a sua reconhecida existência para o mundo jurídico e pela completa tutela do Estado Juridicamente organizado.

*O que não pode se concordar, é o fato de que, sendo o sujeito infrator de um certo e determinado delito e que por ele tenha pago nos termos da lei, é que a mancha em sua vida venha a permanecer indefinidamente até a sua morte. Ora, se um cidadão comete um delito, mesmo levado por reconhecida violência em determinada circunstância e paga pelo que cometeu, não há o que falar em que esse peso permaneça para séculos sem fim amém em sua conduta de vida, afinal se ele pagou pelo erro que cometeu, sua vida tem mais é que voltar à normalidade. Não se pode condenar alguém por uma fato e ser castigado pelo Estado a vida toda, senão deixa o Estado de ser um elo corretivo do erro cometido por qualquer cidadão, passando a ser um Estado-Castigo e discriminatório e que vem a atentar contra a própria dignidade humana.

#O homem não nasceu para sofrer, mas para viver, crescer, multiplicar-se, ser feliz na roda da vida e, por derradeiro, vir a morrer. Também o homem não era para morrer, mas sim, viver indefinidamente, mas a pedra no meio do caminho da vida é inexoravelmente a voraz morte que não escolhe a origem, o estado da pessoa, a idade, o nível de cultura, se rico, se pobre, na síntese de tudo, no final só restará mesmo a morte. O ruim de viver, é que mais na frente, ou até mesmo por um acidente de percurso bem antes, ou mesmo de forma covarde e vil, o fim aparece antes do que deveria ser o último suspirar. Nascer, crescer, viver, ser feliz se puder ser, é tudo uma passagem, que ninguém sabe onde vai desembocar. De uma certeza sempre se deve ter: Ninguém veio à vida em vão e se viemos, é porque alguma valia importante nos espera depois de não mais conseguirmos driblar as pedras que encontramos pelo meio do caminho.

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