QUEM REALMENTE SOU

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A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A DESCONSTRUÇÃO DO QUE SOU E DAQUILO QUE SEMPRE QUIS SER E DAQUILO QUE NUNCA SEREI


1. – Que seja bem verdade, ninguém sabe de fato o que na realidade é. Só se sabe mesmo que existe, porque está vivo, mas ser realmente o que de verdade é, difícil de se saber à fundo.

2. – Na vida imaginamos ser uma coisa, mas da mesma forma, podemos ser outra completamente diferente. Até mesmo fatos acontecem de acordo com determinadas circunstâncias momentâneas. É o fruto do acaso, mas acontecem e quando acontecem, está feito e pronto.

3. – A pior coisa na vida é se procurar descontruir o que pensamos que a gente mesmo construiu da gente ou que da gente procuraram construir com o mosaico que bem entenderam. Simplesmente foram colocando peça por peça e nos fizeram parecer o que acham que somos, quando bem diferente daquilo que nos pintaram somos.

4. – Na verdade, nem nós mesmos, confusa que é a vida, sabemos o que realmente somos. Só temos certeza ou quase a certeza de que estamos e só. Nada mais somos que imaginamos ser. Nem nós mesmos nos conhecemos de verdade. Então o que é que podemos nos desconstruir o que sequer sabemos que de verdade somos?

5. – Só sabemos mesmo que nascemos, crescemos para ser alguma coisa, para nos preparar para sermos ou fazermos alguma coisa de positiva, mas também, podemos enveredar por caminhos tortuosos, depende muito da vida e de cada um e até mesmo daquilo que nos fazem engolir goela à dentro e por aí se vai. A vida é mesmo uma “doideira sem explicação”, uma “porralouquice” que psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, procuram fazer os seus traçados personalismos e todos eles, no final das contas, podem estar arredondamente errados. Até mesmo os filósofos que tanto se predem em fazer tratados, fundamentaram fórmulas para explicarem a vida, a existência, sequer tem certeza de nada, porque são tantos os tratados, que cheira muito ao gosto que quem pensa o livre pensar. É de uma “porralouquice só!”

6. – Desconstruir o quê, afinal de contas, se sequer sabemos o que somos de verdade? – Então não há nada para ser descontruído! – Somos o que somos. Um amontoado de carne vivente e com uma massa encefálica pensante ou não, que vive a zanzar por aí como seres viventes compostos de bilhões e mais bilhões de bactérias e vírus, que quando a carne esfalece, o sangue para de jorrar nas veias, a vida fica inerte, a primeira coisa que aparece é a fedentina insuportável, e as larvas impiedosas a nos devorar como se nada fôramos. Então o que é a vida? – Qual o significado do viver?

7. – Por qual razão tão difícil descontruir um fato circunstancial que não se quis dar causa, hem? – Qual a razão do ser humano ser tão cruel, insensível, insensato e insano com os outros, hem? – Não existe explicação para que se viva essa vida “porralouca”, que no frigir dos ovos não vale é porra nenhuma, ou será que vale a pena viver nesse mundo que só nos deparamos com incompreensões e menosprezos?

8. – Viver é sofrer, morrer não é sofrer. O morto já se lascou de vez e não tem mais volta. Não mais vai respirar, não vai ter que cumprir obrigações idiotas impostas por uma sociedade hipócrita, nem tampouco vai ter que se explicar por aquilo que fez ou deixou de fazer. Então viver é o sofrimento maior que a vida pode oferecer. Morrer não é sofrer, é descansar no Paraíso, se é que existe, ou nos Infernos dos Quengos, se é que essa porra também não é uma invenção humana dos mais abestalhados da vida. Então camaradas, qual a razão de se viver? – Viver é preciso? – Navegar é preciso? – Talvez, quem sabe, é necessário se desconstruir tudo na vida para que possamos viver, esta é a verdade, porque o mundo do jeito que está, não dá para agüentar. É uma verdadeira zorra total.

9. – A coisa que pode mais doer na vida, é sabermos a dor de que vamos morrer. Pelo menos morrer é numa paulada só. Viver sofrendo é que são elas e pior é ter que suportar o que em muitos casos a gente não pode resolver, mesmo que as coisas possam ser resolvidas por outros tresloucados seres humanos aloprados que se acham os tais e dos donos do mundo e da verdade.

10. – Não suporto na vida muita coisa imbecil que a gente tem que engolir. Pior é ter que engolir e nada poder fazer. A gente com isso sofre mais por ter que agüentar certas incongruências da vida, mesmo sabendo que as linhas são tênues, retilíneas. Essas são algumas porralouquices da vida que a gente se vê obrigado e engolir sem cuspir. Pior é agüentar a burocracia desse elefante branco estatal que está a nos engolir como meros ratos de esgoto jogados à sarjeta da vida.

11. – Meu confrade e amigo de “jornalismo” matuto, como ele mesmo se auto-rotula, William Pôrto, disse em seu Blog, “para o amigo Enaldo Cândido” se recuperar, pois seria uma tristeza a gente ficar sem ele no jornalismo matuto”. Peraí, camarada, pensei comigo, será que o Enaldo está nas últimas, é isso? – Bem, se interpretei errado, que me desculpe a velha “raposa rabugenta” das letras matutas, mas digo com sinceridade, foi assim que imaginei e fiquei deveras preocupado. Com essa notícia, tratei logo de ligar para o velho e enfadado “velho gato” do Jornal de Arcoverde, para saber de sua saúde. Claro que não estava esse ouro “dezoito”, mesmo assim, não estava em estado terminal. Foi só o mesmo problema de sempre de aumento de taxas que o deixam imobilizado por um certo tempo, até o retorno ao velho esporte que ele mais gosta de praticar, que é o de “levantamento de copo de cerveja”. Camarada Enaldo, que dures o tempo que puderes nesta porra desta vida, pois ela sem você, vai, claro, ficar bem menor. Não almejes ainda fazer companhia ao velho amigo do mar, Cleto Padilha, que foi um grande velejador nesta vida, ok!

12. – Por falar no confrade e amigo William Pôrto, não é que algum “mosquito me disse um “zum-zum nos meus ouvidos”, de que ele agora, na aposentadoria pujante, houvera adquirido uma mansão na cidade de Gravatá para usufruir da “polpuda” poupança que fez durante toda a vida como bancário do BNB, para poder sentir de perto os ares das benesses que o capitalismo selvagem pode oferecer!. Pelo visto, ele esqueceu da pobreza de Jó do “socialismo de mesa de bar” e partiu mesmo para comprar uma pomposa mansão na cidade de Gravatá. Enaldo Cândido, Mucuim, Sabará et caterva do JA estão ansiosos para serem convidados para passar um final de semana de rei na sua mansão, caro camarada William, ou será que é ex-camarada, hem? – Brincadeiras à parte, velho camarada, mas você bem o merece, ok!

13. – Não estou sendo pessimista com meus comentários do dia de hoje, o fato é que, quis simplesmente dizer umas verdades que estão presas dentro do meu eu e que precisei colocar para fora sem pestanejar. Não sei se estou certo ou errado, mas que ventilei para fora o que achei por bem em dizer, e priu!

14. – Não estou desiludido, apenas inconformado com certos rumos que a vida por vezes nos impõe, mas espero ainda ter forças suficientes para lutar mais esta batalha em minha vida e, nesta frente de mais uma luta, vencê-la, como as tantas que já enfrentei e as venci com heroísmo e de cabeça erguida, não é desta vez que irei capitular. Não vamos aqui falar de flores secas, mas de flores sedentas, vicejantes e perfumadas, pois é assim que a vida deve caminhar, apesar de tudo que na vida passamos.

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