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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

NÃO SE PODE FAZER JUÍZO DE VALOR SOBRE ALGUÉM, POR ANTECIPAÇÃO

DEMOCRÁTICO - O Prefeito Jonas Neto, pode até parecer para algumas pessoas, um sujeito autoritário, a ponto de tomar decisões radicais e anti-democráticas. Falsa a idéia de quem assim pensa. Para quem o conhece de perto, como eu, ele pode até tomar decisões pontuais equivocadas, mas na realidade, de autoritário, ele nada tem. É uma pessoa extremamente aberta, pronta para o diálogo, de estilo completamente diferente de seus ancestrais. Outra mais, é do diálogo e se der para resolver, de pronto busca uma solução, senão, desconversa. Não é perseguidor, como alguns imaginam e quer resolver as coisas como elas devem e como manda o figurino da administração pública. A questão de fundo, quando se pensa que vem de Jonas Neto, na realidade, vem de alguns de seus auxiliares diretos, que imaginam que ainda estamos vivendo na Idade da Pedra e do "prende e arrebenta", mas na política moderna, camaradas, não é assim que a banda toca. A democracia há sempre de ser o elo de ligação de o bom político ter sapiência para bem governar em favor de seu povo e não somente para os que somente nele votaram. Tem gente que imagina está dando o norte certo, quando na verdade, está colocando o sujeito num buraco negro sem fundo. O bom gestor é àquele que está acima de querelas de somenos importância, mas que deve ter o devido saber para decidir na hora certa.

JOVEM DEMAIS - Eleito prefeito de Buíque com apenas 25 anos de idade, sem nenhuma experiência no curriculum, não se poderia exigir muito de Jonas Neto. O povo lhe deu uma carta  branca para que ele, por caminhos próprios, ouvindo os mais sábios e auxiliado por uma boa equipe de governo eficiente, encontrasse o caminho das pedras. Não é fácil a tarefa de governar, mesmo assim, com erros e acertos, vem atuando bem mais que os últimos governantes que nada deixaram a ser demonstrado em termos administrativos para os buiquenses, a não ser o caos que implantaram no Município. Passados dois anos de governo, ele vem progredindo e muito, entretanto, não pode cochilar mais nesses dois últimos anos que faltam para o seu mandato. Tem mesmo que partir para a estrada, colocar os pés no chão e mãos à obra sem pestanejar. Deve ele sim, ter a autoridade que todo governante deve ter, agora, ser autoritário como alguns querem,  jamais. A democracia, camaradas, como sempre frisei em toda a minha vida, ainda é o melhor caminho a ser seguido por todo e qualquer político sábio e que busca saber aonde deve pisar.

A POLÍTICA SINDICAL - O movimento sindical surgiu praticamente com as injustiças que eram praticadas contra os trabalhadores, paralelamente à Revolução Industrial, em fins do Século XVIII para início do Século XIX, tendo se ramificado por todo o mundo para onde foi se alastrando o processo de industrialização. Depois, com o avanço também da administração pública e do Estado Democrático do Direito, os servidores públicos também adquiriram o direito de reivindicar o que acham ser por um lado, os seus direitos a melhores salários e condições dignas de vida, como qualquer trabalhador do segmento privado. Atualmente, o bom administrador público, tem que ter também, jogo de cintura, para ter a devida sapiência para conviver com a política sindical de um lado reivindicando isso ou aquilo e, do outro, na qualidade de "patronato" público, cedendo aqui, ali ou nada cedendo, quando as finanças públicas assim não o permitem ou não ceder quando as leis da mesma forma vedam alguma reivindicação infundada. O bom administrador tem que aprender a conviver com as duas faces da moeda da administração pública: de um lado, o administrador querendo colocar a casa em ordem da melhor forma possível e buscando fazer sempre o melhor em favor do servidor público; do outro lado, a política sindical, fazendo o seu papel em reivindicar o que acha de direito em favor de sua categoria a qual representa. São antagonismos que se é possível conviver e que o administrador de visão deve aprender a aceitar democrática, mansa e pacificamente. A política de se peitar de frente com o sindicalismo, nos tem demonstrado o dia a dia e a experiência, que não é e nunca foi, a melhor das opções a ser seguidas pelo administrador público. Se pode até endurecer, mas no final das contas, quem paga mesmo são os administrados, sendo o diálogo e o entendimento ainda, a melhor das saídas.

O BOM ADMINISTRADOR - O bom administrador, quer no setor público, quer no privado, é aquele que sempre busca se pautar pela eficiência, procura ouvir mais, falar de menos e na hora certa, saber tomar a melhor decisão que venha mais a beneficiar os administrados. O bom administrador não se deixa levar por conversa fiada, nem toma decisões pelos cotovelos, mas sim, procura ouvir os mais sábios e busca o melhor caminho que acha que deve seguir. Decisões equivocadas ou erradas, tomadas pelo calor de discussões ou de acontecimentos, nunca foram as mais corretas, sensatas e sábias que o bom administrador deve tomar. Tem muito burocrata que jamais se serve para ser político, porque as idéias e visão da burocracia é a mesma que a de um jumento que anda com duas viseiras do lado dos olhos, no cabresto, para que ele não veja de lado, mas sim, somente para a frente. A burocracia é eminentemente tecnicista, a política não, é uma arte humana. É essa a diferença entre o burocrata que só vê o que lhe interessa e o político, que tem que ver de todos os lados.

JUÍZO DE VALOR - É costume de muita gente, falar pelos cotovelos e emprenhar pelos ouvidos. De conversa em conversa, muita lorota, muita mentira, de tão repetitiva, pode vir a ser tornar uma verdade, só que, uma verdade torpe, completamente diferente da realidade dos fatos. O ser humano, muitas das vezes, levado pela precipitação e pelo que de maliciosa ou tendenciosamente se joga nos seus ouvidos, se deixa levar pelo andor da carruagem e termina por cometer muitos erros, injustiças, quando, impensada e/ou burramente, vem a formar um juízo de valor que não condiz com a realidade do que realmente aconteceu ou como os fatos se apresentaram. É costume o povo se deixar levar pela emoção, pelo que falsamente se joga, por supostos fatos que camufladamente se criam, para que deles, se dê imaginação como se verdadeiros fossem e por aí se vai. Na verdade, muita gente tem se prejudicado com certos juízos de valores que se fazem de forma precipitada sobre alguém, e terminam por destruir um seres humanos de forma injusta e cruel. Portanto, camaradas, nessa qualidade de seres humanos, é preciso muito cuidado com o que se ouve ou com o que se diz. A precipitação, a decisão antecipada sem conhecimento de causa, é um erro que se comete e que pode causar prejuízos de ordem irreparáveis ao ser humano, portanto, é sempre bom que cada um seja comedido com o que está ouvindo ou com o que vai falar.

NO JUDICIÁRIO -  Tem sido praticamente uma constante, no Judiciário, sobretudo na área do Direito Penal, quando o crime tem uma certa repercussão, pelo fato de simplesmente ouvir dizer, pelo disse-me disse-me repetitivo, pelo suposto clamor criado pela mídia, alguns julgadores, de forma precipitada, sem sequer maior aprofundamento na causa ou da conclusão do processo, de pronto, mesmo antes de julgar, já tem em mente, um juízo de valor antecipado para condenar o sujeito sem pestanejar. Pode ser até que alguém venha a chiar, mas isso é a mais pura realidade que a gente convive no dia a dia com o Poder Judiciário, quer a nível de Justiça das cidades, quer a nível de Cortes Revisoras, aí sim, é que o bicho pega mesmo, porque nos ares refrigerados dos seus pomposos gabinetes, aí sim, é que julgador algum tem mesmo conhecimento dos fatos e dificilmente mudam uma decisão já tomada, mesmo equivocada, ou soltam um preso, mesmo sabendo que pelas novas regras processuais, para o acusado preso, existe prazo certo e determinado para formação da culpa, mas como o Judiciário, equivocadamente, tudo pode, faz o que bem entende. É isso que até hoje muita gente não entende. Depois não venham me dizer que estou jogando agulhas no palheiro, mas tudo isto é a mais pura realidade em que vivemos, ou não camaradas!

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