FOI NÃO FOI
Vez por outra, quase que frequentemente, a gente está procurando costurar os pontos da política. Não que seja um político na acepção da palavra que esteja dentro, no cerne da questão política, mas como animal político nato, não se pode deixar a política de lado, afinal de contas, como noutros idos já me candidatei uma vez, ninguém sabe como será a minha nuvem política num provável amanhã, né mesmo camaradas! - A bem da verdade, a política, em muitos lugares, precisa ser oxigenada, ser reciclada para melhor, não só aqui em Buíque, mas em quase todos os lugares dos quais temos notícias e isso inclui todo o Brasil, pois de onde quer que se tenha notícia, a política se tornou uma bandalheira sem precedentes, por isso mesmo a política está nas veias, enquanto o coração aguentar bombear o sangue, como as águas correntes de um rio.
TURMA ARQUIMEDISTA
A turma de Arquimedes Valença, tem a falsa ilusão, de que perdeu a eleição porque a candidata Mirian Briano era fraca, não era páreo para enfrentar o jovem adolescente, que pelo tamanho do nome de família, quando se pensou que seria fácil vencê-lo, se tornou imbatível e terminou, ela, MIriam, perdendo a eleição e não Arquimdes, por isso, acreditam, se fosse o candidato o próprio, a coisa teria sido diferente.
JÁ A TURMA DE MIRIAM
Dessa ótica do pessoal de Arquimdes, a turma de Miriam, tem opinião completamente diferente e responsabiliza à derrota de Miriam, ao extremado desgaste político do próprio Arquimdes, que preso ao gueto familiar, era refém das próprias filhas, além de nada ter feito por Buíque, por isso mesmo, atribuem à sua derrota não a própria Miriam Briano, mas sim, ao próprio Arquimedes, que o povo de Buíque já não aguentava mais vê-lo não ter o menor poder de decisão, esta é a verdade, na versão do pessoal de Miriam Briano, além do desgaste inerente a todo político que fica mais de uma década no poder e nada apresentou ao povo uma obra sequer que venha a deixar o seu nome na história de Buíque. Afinal de contas, se pode questionar: qual foi a obra de Arquimedes durante esses doze anos de mandato, hem?
MIRIAM DIZ QUE É CANDIDATA
Tendo se desligado do grupo de Arquimedes para ter vida política própria, ao apoiar Júlio Cavalcanti nas últimas eleições, irmão do prefeito Zeca, Miriam afirmou alto e em bom tom, "que é candidata à prefeita de Buíque em 2012, e se Arquimedes quiser, será bem aceito para apoiá-la", descartando de vez qualquer possibilidade de vir a apoiá-lo, acaso ele saia da ficha-suja e se torne o candidato do seu grupo nas próximas eleições. Bem como em política inexiste o "senão e o jamais", pode ser somente uma questão de uma nuvem passageira, mas pela forma incisa com que ela afirmou, não há mais retorno para o gueto político da velha raposa Arquimedes Valença, afinal de contas, segunda ela própria, a vez agora é da mulher, já que temos uma mulher, Dilma Rousseff, na presidência da República e pretende ela ser a primeira mulher prefeita de Buíque. Bem, é ver para crer!
BLÉSMAN JÚNIOR
Outro que está aí com o seu nome nas ruas, é o jovem já na casa dos quarenta, Blésman Júnior, filho de Blésman Modesto. Tendo pendurado as chuteiras, sem mais chances de emplacar por conta própria na política, mas contando ainda com muita credibilidade perante à população, Blésman tem o desejo de emplacar o filho na política de Buíque como candidato a prefeito. Não é tarefa muito fácil, porém em política, nada é impossível, além de que, o "jovem" Blésman Júnior, vive muito afastado de sua terra. Parece até cururu-de-trovoada, e só aparece em Buíque para apoiar Zé Aglailson, aquele deputado um tanto quanto apagado na Assembléia Legislativa. Política é a arte, no bom sentido, da presença marcante, do corpo-a-corpo e não daqueles que vivem ausentes como sereias encatadas.
OUTROS NOMES NO PÁREO
Ventilam também outros nomes, a exemplo de Dilma de Petrônio, o próprio Petrônio ou até mesmo, o jovem Petrúcio, só que, dificilmente esse pessoal vai querer se desgarrar de seus afazeres, do seu comércio e misturar o seu patrimônio com política, o que seria uma atitude temerária. Além desses mencionados nomes, aparece também, o de Cicinho de Paulo de Teté, só que, da mesma forma, por temer misturar o patrimônio com política, dificilmente emplacaria uma candidatura da família, a não ser que tivessem outras fontes de recursos para fazer face aos gastos de uma campanha política. Mais ainda, aparecem nomes como os de Roberval de Luiz Nilson, que da mesma forma, não é homem de abrir mão de suas finanças para entrar pra valer numa campanha política, a não ser, como os demais, se tivesse uma fonte de financiamento que não saísse de seu próprio comércio. Outros nomes que não têm recursos, mas acalentam o sonho de se candidatar a prefeito de Buíque, podem aparecer, a exemplo de Abel do PT, que embalado pelos poucos mais de quinhentos votos como candidato a vereador pelo PT, se acha também no direito de se candidatar, além de afirmar, que o seu partido tem também outros nomes para entrar na disputa, é questão de chegar a hora certa. De políticos comerciantes que foram prefeitos de Buíque, de final da década de 50 até os dias atuais, salvo engano, só o foram José Emílio de Melo e Jonas Camêlo de Almeida, que ambos negociavam o mesmo ramo de negócio de estivas e todos eles, colocaram o seu patrimônio em jogo e ficaram em dificuldades. De resto, a maioria ou era funcionário público, a exemplo de João de Godoy Neiva e Anibal Cursino; advogado, feito Bléman Modesto; médico, a exemplo de Dr. Dilson ou autônomo, a exemplo de Arquimedes que era fazendeiro e Zé Camêlo, que era filho de Jonas Camêlo. O atual prefeito, Jonas Camêlo Neto, na verdade, era estudante de Direito na Universidade Católica de Pernambuco, curso que pretende ainda concluir para se tornar advogado.
O PÁREO MAIS DURO
Querendo ou não, o páreo mais duro a ser enfrentado, com todos essas candidaturas postas e as fissuras das divisões irreconciliáveis, vai ser a própria reeleição de Jonas Camêlo Neto. Embora tenha enfrentado de início certas dificuldades em acertar os ponteiros, mesmo assim, vem trabalhando, buscando acertar o passo e já tem um acervo de obras a mostrar que o seu antecessor nunca teve e jamais terá, pois só fez mesmo cuidar dos seus próprios interesses, menos do povo buiquense. Jonas vem desenvolvendo obras em Buíque, nunca antes vistas. Ninguém até hoje, a não ser as reformas das praças Vigário João Inácio e Major França, aponta uma outra obra, durante doze anos no poder, que possa colocar Arquimdes no pedestal da história de Buíque por algum feito importante e que se faça ser lembrado na posteridade. Essa marca ele nunca vai ter, isto porque, nada fez e nada tem a mostrar ao povo de Buíque, a não ser os desmandos durante o tempo em que esteve no poder. Então camaradas, enfrentar Jonas, não vai ser tarefa muito fácil não senhor, até porque, o "menino" está aprendendo o caminho das pedras com a maior facilidade do mundo. É político nato. Derrubá-lo, não vai ser tarefa fácil para o adversário que vier, e se divididos, aí sim, é que a vaca vai pro brejo mesmo e ele poderá vir a ter uma folgado reeleição. É assim que a banda toca no mundo da política, cochilou, o cachimbo cai, ou não camaradas!
DAQUI PRA LÁ....
A política já está praticamente batendo à porta. Mas de dois anos já se passaram. Buíque é um lugar que a política, apesar do palanque desmontado, nunca deixa o palanque não senhor! - Sai dia, entra dia, e a política vive comendo no centro. Esse carnaval já se pode dizer, que será a prévia política buiquense e o próximo, com certeza, será o carnaval propriamente da política. Agora que for candidato, vai dar umas voltinhas como quem querendo, demonstra nada querer, outros já se declaram de logo. Mas que a política já está no caldeirão fervente, disto não se deve ter a menor dúvida. Tem mais, aforam esses nomes ventilados, ainda podem aparecer muitos outros, pois como sempre procuro acentuar, em política, "não existe o definitivo, o senão, nem tampouco o jamais!" - Vamos ficar de olho e vê até onde esse caldeirão vai fervilhar, certo camaradas!
E O VANDALISMO DEITOU E ROLOU
Como já havia comentado anteriormente, esse tipo de "festa", se assim se pode chamar, essa "desordem escancarada e permitida", só terminou mesmo em bagunça generalizada, vandalismo, desordem e desacato às autoridades que tiveram muito trabalho para conter os desordeiros que participaram dessa bagunça sem precedentes de domingo no Calçadão de Eventos, que veio a se espalhar e perturbar outras localidades da cidade. Sendo o segundo ano dessa "bagunça desordenada", que só trás mesmo perturbação à paz pública e social, deve ser terminantemente proibida a partir do ano que vem, e ser de vez varrida do mapa, porque Buíque não pode ser terra de ninguém. Aqui se tem que mostrar que é lugar de respeito e não de bagunça. Chega de promover bagunça, mesmo que seja por parte de uma juventude transviada e desvairada a se deleitar com essa bagunça insuportável, a desordem, a desobediência e a perturbação à paz pública. Desse jeito não dá para aguentar! - Que se tomem as devidas providências, certo camaradas! - Buíque não é chiqueiro de desditas nem tampouco de cão sem dono, ok!
O QUE SIGNIFICA TUNING?
Tuning, que traduzida do inglês, significa "afinação", para essa juventude transviada, é a vontade de transformar o seu veículo, deixa-lo do seu jeito da forma que se quer, e isso as vezes custa muito caro, existem pessoas que gastam o dobro, as vezes o triplo do valor do seu carro, e gostam porque ele está equipando seu carro do jeito o dono quer que seja. Para mim, é a forma de alguém que gosta de aparecer, querer equipar o seu carro de forma diferente, turbinado e com um som da mais alta potência, para, pura e simplesmente aparecer, só que, ninguém sabe para quem e para quê, afinal de contas, excentricidades é às vezes a marca maior de uma juventude transviada que ainda não tem nada definido no quengo, salvo, claro, as exceções. Mas esse encontra amalucado desse tal de "tuning" em Buíque, pelo segundo ano consecutivo, que me desculpem, mas é um evento que não tem a menor graça. Melhor seria se cuidar da cultura, da vida, de amadurecer para se ter um futuro melhor e não perturbando a ordem e a paz pública. Desse jeito, melhor esse tal de "tuning" aportar noutras paragens, porque o ouvido dos buiquenses não é penico não senhor! - Na verdade, esses tais de "irmãos perigosos", pelo visto, fazem mesmo jus ao nome, não! - É hora de acabas com essa bagunça, porque até mesmo as autoridades procuraram desmoralizar e isso não pode acontecer!
Nenhum comentário:
Postar um comentário