Existem pessoas que passam a vida toda sob a sobra dos outros, sem ter luz própria. Tais pessoas, sem mais nem menos, sempre procuram diminuir, denegrir a imagem de outras pessoas sem que venha a ter o menor fundamento para tanto. É assim que acontece na vida real das pessoas. A inveja, a intriga, a mentira desnecessárias e gratuitas, sempre procuram ser a marca de pessoas, que por não ter luz própria, se valem da luminosidade dos outros, para vir a ter a sua própria luz.
O caminho da vida infelizmente, é árduo e cheio de dificuldades e percalços, o seu percorrer. Por isso mesmo é que deveríamos aprender que na vida, a valoração humana é algo importante e de que o respeito ao próximo é uma questão de quem aprendeu a viver que o melhor é sempre respeitar ao próximo, fazer o bem sem olhar a quem e acima de tudo, não fazer a menor distinção contra quem quer que seja. Quando se está por cima, geralmente as pessoas esquecem quem foram, quem realmente são e se imaginam acima de tudo e de todos, até mesmo dos amigos fiéis de sempre, procurando fazer de conta que eles não mais existem. É lamentável como ainda existem pessoas que no decurso da vida, não aprenderam ainda que viver é se respeitar e sempre estar ciente de que ao respeitar os iguais, bem como as desigualdades existentes, é um ato de nobreza de todo e qualquer ser humano digno e que sabe viver com respeito e dignidade.
Na vida não existe melhor, nem pior. Todo mundo merece a devida consideração e respeito. Ninguém pode se considerar melhor ou pior do que outra pessoa, por se encontrar ela na condição em que estiver. Também não se deve ostentar uma postura que não condiz com a realidade de quem na vida nunca foi absolutamente nada. Não o nada no sentido de um zero à esquerda, mas “um nada” que sequer apareceu pela insignificância que representou enquanto ser humano. A gente é o que é, e só pode ser o que o limite circunstancial dos fatos e da realidade das coisas, nos impõe como condição de vida. Pode até ser que se venha a ser o que se queira ser, mas nem sempre seremos o sonhado por nós e na ótica do próximo de nós mesmos a nos olhar. Por isso mesmo, é que na vida, quando se está por baixo, sempre haverá de existir a insatisfação de pessoas que de certa forma sempre foram usadas como instrumentos para outrem atingir objetivos turvos e abjetos, que no final das contas, não passam mesmo de inocentes úteis que foram usados ao bel prazer de alguém.
A existência dos altos e baixos na vida da gente, é sempre uma constante. Ora estamos por cima, ora por baixo, ora no meio, ora em lugar algum, até chegar o momento do “ora se está por baixo de sete palmos”, até enfim, o termo da vida temporal chegou realmente ao instante derradeiro, e aí sim, todo mundo fica nivelado por baixo na horizontal. O certo mesmo nesta vida, seria que todo mundo buscasse respeitar cada qual, como a si mesmo, que se amasse ao próximo, como a gente, em tese, deve amar a gente mesma. Se assim o fosse, a vida seria bem diferente. Falar do próximo, descer a lenha, sem ter domínio de conhecimento, ou propriedade de conhecimento à fundo, é o mesmo que dizer tudo, dizer nada e ser a síntese final de ser mais um zero à esquerda no lapso temporal de uma vida, que para nada valeu e dela se viveu e não valeu a pena vivê-la. Viver a vida é respeitar, amar ao próximo, a si mesmo e respeitar a todo mundo, mesmo que não pense igual a você, mas como diz o ditado, “respeito é bom e eu gosto”. Vamos demonstrar o que está errado, pois ninguém pode ver o erro à olhos vistos e nada falar, fazer de conta que não viu e de que nada ouviu. O que está errado é para ser escancarado mesmo, mas respeitar o ser humano dentro dos limites que se deve respeitar, é uma imposição de princípio de direito natural de vida, do nascer, do viver e do morrer.
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