O coração de um poeta solitário
Que ao mundo em mundana vida é jogado
Persegue a paz e um tratamento igualitário
Mesmo nesta vida estando, embriagado a um só trago.
Quem me dera neste mundo
Voltar a brilhar e sorrir
Sarar este corte profundo
Que em min’alma veio a ferir.
Quem me dera meu Deus, acordar!
Nas madrugadas tristonhas e infindas
Voltar novamente a sonhar
Com verdes campos imensos e com rosas belas as mais lindas.
Quisera, meu Deus, para ela olhar
Fitar seus olhos bem dentro
E poder novamente amar
Com amor puro e belo, da grandeza do firmamento.
Por quê, meu Deus, Te indago!
Abandonastes este filho assim na tristeza e na dor
Jogando-o nesta vida mundana
De um poeta rejeitado, que menosprezado e de alma magoada
Tem incansavelmente buscado, reconquistar seu grande amor...
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