Sempre fui, para quem não conhece, um aficcionado pelo “rock and roll”. Da música boa sempre gostei, não posso negar. CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL foi uma banda de rock and roll americana formada por John Fogerty (guitarra e vocais principais), Tom Fogerty (guitarra), Stu Cook (baixo) e Doug Clifford (bateria), que, sob outras denominações, tocavam juntos desde 1959. Adotaram o nome Creedence Clearwater Revival em 1967, com o qual lançaram as primeiras gravações em 1968. O nome C.C.R. surgiu pela junção do nome de um amigo do Tom Fogerty chamado "Creedence Nubal" e por um comercial de cerveja "Clearwater". Já naquele ano obtiveram disco de ouro com o álbum Creedence Clearwater Revival. Ao longo da carreira, entre singles, tipo de canção considerada viável economicamente, e álbuns, conquistaram nove discos de ouro e sete discos de platina. Separaram-se em julho de 1972. John Fogerty foi quem teve mais êxito na carreira solo. Seu irmão Tom faleceu em 6 de setembro de 1990. Em 1993 o Creedence Clearwater Revival foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame. Recentemente, Stu Cook e Doug Clifford formaram o genérico Creedence Clearwater Revisited, e passaram a excursionar pelo mundo, tocando antigos sucessos da banda original.
Lembro bem de Creedence, porque foi uma das bandas de rock que povoaram o meu imaginário juvenil da década de 60 para a de 70, quando vivia no sofrimento trabalhando como peão, no Estado de São Paulo. Foi nessa época também, que passei a gostar dos Bee Gees, que tocavam um rock mais leve, mais puxado para o lado romântico, mas eram grandes bandas, entre outras. Tinha a mania, como a maioria dos jovens de São Paulo, de gostar do rock and roll pauleira da época, do que propriamente o rock de hoje em dia, que com raras exceções a exemplo de alguns conjuntos que também foram daquele tempo e de logo depois, a exemplo dos Rolling Stones, Nirvana, Kiss, entre outras, são bandas que ainda admiro, mas o rock da pesada mesmo, o metaleiro, que meu filho Hélder adora, não dá para escutar não senhor. Estou no momento de minha vida, mais para o light do que para o extremado. Foi também no ano de 1969, que ocorreu o Festival de Woodstock, em que dentre tantos outros, os que mais se destacaram como grandes cantores da música do rock e guitarristas, foram Jimmy Hendrix, Janis Joplin, Joe Cocker, Bob Dylan, Santana, entre tantos outros, em que pregavam o amor livre, paz e amor, o uso desenfreado de drogas e o escambau, não no nível em que hoje se encontra, mas foi uma forma de protesto contra o status quo até então vigente, contra a Guerra do Vietnã e tantas outras atrocidades que se confrontavam com idéias novas que os jovens pregavam na época, que na verdade, hoje são vovôs, como eu. Foi na verdade, o maior festival à céu aberto ocorrido até os dias atuais, numa cidadezinha nas cercanias de New York. Esse evento também fez parte do meu imaginário coletivo e por incontáveis vezes fui assistir ao filme em São Paulo, já que impossível seria ir pessoalmente ao festival, porque se tivesse tido chance teria ido também. Coisa de rebeldia de ser jovem, o que não mais acontece hoje em dia.
Na verdade, Creedence e Bee Gees, me fazem lembrar dos tempos sofridos em que trabalhei como peão de fábrica no Estado de São Paulo, também como servente de pedreiro e ainda cheguei até mesmo, trabalhando com meu irmão Miltinho Modesto da Padaria Cardeal, a aprender um pouco o ofício de pedreiro. A vida era sofrida. Miltinho, meu irmão, trabalhando como pedreiro, se levantava de três para quatro horas da madrugada para pegar ônibus e cair no batente, no árduo serviço de pedreiro e eu, de seu servente. Depois de algum tempo, passei a aprender o ofício de pedreiro, que depois de todo esse tempo, não sei sequer tirar o prumo de uma construção. O trabalho nas fábricas, na condição de peão, era como um trabalho escravo, onde sequer ao banheiro se podia demorar mais de quinze minutos, que o encarregado de plantão já estava batendo na porta para o indivíduo não parar as suas atividades, senão não dava contra da produção, nem da produtividade de cada peão.
A vida era dura, mas mesmo assim, se tinha um momento de sonho e de ternura, ao sonhar nas ondas das belas músicas de alguns conjuntos de um rock and roll, a exemplo de Creedence Clearwater Revival e Bee Gees, sonhos esses que não voltarão jamais. Com todo esse movimento musical veio a Jovem Guarda, comandada por Roberto Carlos e no Brasil também, tínhamos os nossos cantores, que foram tantos daquela época, a nos fazer quase morrer de saudades da nossa terra e lamentar por viver naquele triste e árduo penar do Estado de São Paulo. Naquele mundo, Buíque nunca deixou de ser o meu mundo interior, o meu cordão umbilical, do qual nunca deixei de me ligar, por isso mesmo é que estou de volta a esta terra, não meramente como uma passagem, mas sim, para ficar em definitivo, apesar de certas incongruências da vida de cada um da gente.
Um comentário:
Adoro Rolling Stones, Bee Gees, Jimmy, Creedence, etc...Não imaginava que você meu caro amigo gostava desse estilo musical...muito bom gosto o Rock n' Roll e tudo e muito mais... tantas outras bandas como KISS, AC/DC, METALLICA, SLAYER, RAMONES, AEROSMITH, NAZARETH, BON JOVI, DEEP PURPLE, BLACK SABBATH, DIO, PANTERA, GUNS N' ROSES, ETC... amo o bom e velho Rock n' Roll... Hard Rock anos 80... pra falar a verdade anos 80 foi a era das bandas boas, hoje em dia vou nem comentar... Realmente São Paulo faz isso, comecei a gosta quando fui morar lá... hoje em dia o Rock ta na veia... toco guitarra e tenho uma banda de garagem... que toca estilo AC/DC, STONES, METALLICA...
cabiludo.blogspot.com
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