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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

PROPOSTA DE CRIAÇÃO DE UM ÓRGÃO PRIVADO DE INTERESSE PÚBLICO PARA DESENVOLVER A NOSSA PRODUÇÃO CULTURAL

              
             Não quero ser petulante, mas sim, ousado naquilo que ora proponho como uma das metas a se consquistar, não através de mendigação com o pires na mão implorando uma ajuda de órgãos públicos, nem tampouco, dos potentados e que pouco ou quase nenhum interesse ou compromisso tem demonstrado com o nosso desenvolvimento e produção de cultura propriamente dita. Quando falo em cultura, não estou me reportando a eventos festivos de momentos passageiros e que passado o instante, se esvai no tempo e ninguém mais se lembra daquele momento de êxtase de uma farra bombástica que aconteceu no dia anterior, em que muitos jovens se esbaldaram, namoraram, ficaram com mais de uma das mocinhas e vice-versa, bebiricaram à exaustão, além de que, outros mais bagunçaram o coreto do que se divertiram, e nada fica na mente ôca dessa juventude, como conteúdo para a formação da própria vida no desenvolvimento moral e social. Não quero aqui, generalizar, pois tem muito jovem que é cabeça e tem a devida responsabilidade por um futuro promissor.
            Acredito que Buíque, nossa região, tem muita coisa a ser mostrada, desde a nossa rica cultura popular, os nossos talentos que aí a gente observa se destacando nos campos das letras, das artes plásticas, na literatura de cordel, na música e no teatro. Então o que me pergunto, é que, aonde estão os órgãos públicos ou a ajuda privada para dar um impulso para que a nossa gente de talento possa se desenvolver, crescer, viver com as próprias pernas, ser alguém na vida, ajudar seus familiares e engrandecer o orgulho buiquense e regional? - Infelizmente não se vê um projeto cultural voltado para esse setor, nem tampouco, a sensibilidade da iniciativa privada do nosso lugar, para dar uma mãozinha em absolutamente nada, no que toca se tratar de iniciativa cultural. E ainda tem gente que se arvora como se fora "o mecenas das artes", o que é só mesmo da boca para fora.
             Quando fazemos um projeto cultural de iniciativa própria, como por exemplo a criação, produção e editoração de um livro, não aparece ajuda de quem quer que seja, mesmo que isso só venha a engrandecer o nosso próprio povo e a cultura do lugar. Dou como exemplo a publicação de meus dois livros, o primeiro, "MODESTO À PARTE", em 1988 e, o segundo, "NO AMOR E NA POLÍTICA MUITA "SAFADAGE" HÁ", em 2007, ambos publicados pela Cia Editora de Pernambuco - CEPE, não teve a ajuda de quem quer que seja. Foram ambos bancados por iniciativa particular. O exemplo mais recente, vem de Paulo Tarciso, que tem demonstrado um desforço tremendo para mostrar o seu trabalho, a sua arte na literatura de cordel e, para lançar o seu primeiro livro "AS JANELAS DO SOBRADO", não obteve a ajuda de ninguém, quer da inicitativa pública ou privada. Se alguém deu alguma coisa, foi a título de esmola. Seria melhor nem ter dado a contribuição, porque não deu para bancar sequer a publicação de um exemplar do belo livro do amigo Paulo Tarciso, que com certeza vai agradar e engrandecer ainda mais a nossa cultura na arte de escrever. Cidinaldo "Buíque", também foi outro que se aventurou na arte de escrever e fez um livro histórico sobre a História de Buíque, que da mesma forma, não teve a ajuda de ninguém, além dos autores do livro Resgate da História de Um Povo, de autoria de João Evangelista Albuquerque e de Maria Nair da Guia, que procuraram de forma sintetética descrever a história da Vila do Catimbau, livro também editado com os seus próprios recursos, em Fortaleza, no Ceará, onde fixaram residência. Que faz todo esse esforço, não porque deseja aparecer não senhor, mas sim, mostrar um pouco do que sabe e fazer da sua imaginação, a fluição do imaginário de cada um, em face das realidades vividas no decurso de suas vidas, para que os mais novos possam se espelhar e os mais velhos, alargarem os seus conhecimentos e até mesmo, se lembraram de fatos que viveram e que não mais se lembram ou que estão vagueando no tempo e ao vento da memória de cada um.
              Então minha gente que vive envolvida em movimentos de cunho culturais, proponho que nos reunamos para que possamos discutir e falar da possibilidade de nós mesmos que gostamos e estamos ligados à cultura, criarmos um órgão local de amplitude regional, para que possamos nos fazer representar através desse órgão, que pode ser nos moldes de uma associatividade, de uma ONG ou até mesmo de uma Academia Buiquense de Artes e Letras - ABAL, para que possamos lutar e bancarmos os nossos próprios projetos culturais, além de promovermos a nossa própria cultura, antes que tudo fique no esquecimento da nossa história e perdido nas imensidões do tempo. Acredito que o nosso confrade amigo, também escritor buiquense, Cyl Gallindo, que é membro da Academia Pernambucana de Letras e já publicou mais de quinze livros, com certeza nos dará o apoio do qual precisamos nessa importante iniciativa.

NOTA: Quem tiver interesse nessa questão, que me procure ou poste alguma mensagem neste Blog ou então, entre em contato através do meu celular ou telefone fixo, indicados neste próprio veículo de comunicação internetário.

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