CNJ - A ministra do STJ, Eliana Calmon, conhecida pela seriedade de suas posições, ao atuar de forma incisa diante dos problemas existentes a frente do CNJ - Conselho Nacional de Justiça, que mesmo a contragosto da maioria dos magistrado foi criado e que eles não queria em hipótese alguma ser alvo de fiscalização por parte desse órgão, ganhou no STF, o direito de fiscalizar magistrados antes mesmo da própria corregedoria judiciária. É uma forma, apesar de ainda ser um cartel, de um Conselho externo, embora formado na maioria por magistrado, em fiscalizar as ações do Judiciário, que em muitos casos deixa muito a desejar na sua atuação como pode responsável pela aplicabilidade das leis.
CADA JULGAMENTO PODE SER UMA FICÇÃO - Não que sejam todos os julgados, mas para cada caso, o julgamento pode ser extremamente danoso e mudar completamente e acabar com a vida de qualquer ser humano submetido ao crivo do Judiciário. Isso acontece porque de um modo geral, como não tem maiores elementos, os magistrados de um modo geral se baseiam em meros indícios que jamais podem ser consideradas provas cabais e irrefutáveis, mesmo assim criam uma peça de ficção, dão um toque com alguma jurisprudência de difícil compreensão e assim lascam a vida de qualquer cidadão em muitos casos. Não se pode dizer que não se faça justiça de certa forma, mas a cabeça de juízes é dominada de uma condenação antes mesmo da fase cognitiva processual que liga os fatos à verdade real, como forma de vingança e nem sempre se julga pelo que se está nos autos, mas meramente pelo convencimento particular e errôneo do magistrado que está presidindo os autos processuais.
MALUCO BELEZA - Tinha um juiz de direito, que felizmente está aposentado, mas que aplicou uma pena alternativa extremamente estapafúrdia a uma condenada. A pena alternativa era para que a sentenciada cantasse o hino nacional, pelo que parece, uma vez por semana, na sua comarca e em sua frente. Coisa ridícula. Quem já viu uma sentença tão imbecil quanta essa? - Se quisesse ele aparecer na mídia, melhor seria ele ter colocado uma melancia no pescoço nas audiências, que talvez aparecesse melhor diante dos holofotes. Tem mais, ele quando estava numa cidade daqui das proximidades, tinha a mania de ser um tipo "maluco beleza", pois andava pelas ruas da cidade de paletó, gravata e bermuda! - Veja se não é doido um camarada desses? - Já pensou um sujeito desses com o poder de julgar? - Por qual critério esse cidadão entrou para à magistratura, hem? - E ainda por cima, queria porque queria que a câmara de vereadores dessa cidade destinasse um título de cidadão a ele, na base de na "lei e na marra". Ora, camaradas, tem cada uma nesse mundo jurídico, ou não!
A BUSCA DA VERDADE REAL - A chamada busca da verdade real no processo penal ou no contencioso na área privada, é em muitos casos pura cascata, principalmente se nos autos existe uma peça pericial de elaboração duvidosa, mesmo assim, a prova testemunhal é colocada de lado em favor da perícia, mesmo que seja simplesmente um arremedo de perícia elaborada de forma grosseira por peritos que sequer se tem certeza de que realmente fizeram ou não a tal perícia. O problema maior é que talvez à falta de uma outra alternativa, o julgador julga pelo que acha que os autos o convence, quando o caminho demonstrado pode ser completamente outro, mas se é para mostrar serviço, que se faça de qualquer forma, o importante é julgar e priu!
MANTIDOS - Em muitos casos, o advogado constituído para defender alguém, recorre de alguma decisão estapafúrdia, mesmo assim, a Corte de ordem superior, termina por cegamente manter o julgado, quando na realidade poderia perfeitamente estudar melhor os autos para modificar alguma coisa que não esteja de acordo com os mandamentos legais, mas não, geralmente com base num parecer para voto colegiado elaborado por algum assessor, como "uma maria vai com as outras", o julgado é mantido em sua maior parte por unanimidade, principalmente se o recorrente ou apelante for o defensor. Agora se for da parte do Ministério Público, o julgado tem mais facilidade de ser modificado, o que representa uma Justiça de dois pesos e duas medidas.
O QUE SE QUER É JUSTIÇA - O que na realidade se quer, é a verdadeira aplicabilidade da lei dentro do legalismo constitucional e não na produção criativa da mente de magistrados, que em muitos casos, destoam completamente do império da lei e criam eles mesmos as suas próprias leis. Se fosse para magistrado está criando leis, então eles estão nos lugares errados, pois deveriam buscar através do voto popular um lugar em uma das casas legislativas do Congresso Nacional, ou não camaradas! - O juiz de verdade existe para fazer justiça, não por vingança em face de algum suposto clamor social ou porque a mídia já julgou o acusado, mas sim, dentro do que determina a legislação, principalmente a Constituição Federal que grande parte teima em sequer respeitar. É esse o Judiciário que temos, ou não camaradas! - Enquanto isso, a "deusa" Têmis continua com um papagaio em um dos ombros e um tapa-olho num de seus olhos.

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